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Investimento médio para o Dia das Mães é de R$ 177,89

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O Dia das Mães, comemorado em 12 de maio, deve resultar num incremento de vendas de 5% a 8% no varejo de Caxias do Sul em relação à mesma data do ano passado. A estimativa é da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) a partir de pesquisa realizada com consumidores, na última semana de abril. Na avaliação de Eduardo Colombo, vice-presidente de Tecnologia e Informação da entidade, a projeção é conservadora, pois a data tem potencial de expansão bem maior. “Depois do otimismo gerado no início do ano, com a posse do novo governo, voltamos a viver um momento de incertezas, que impacta na confiança do consumidor. Isto leva o setor empresarial a ter conduta mais cautelosa”, avalia.

A pesquisa da CDL indica que 66% dos entrevistados presentearão no Dia das Mães, gerando ticket médio de R$ 177,89, valor 19% superior à data do ano passado. O público masculino investirá R$ 190,21 e o feminino, R$ 167,19. Parte do acréscimo no ticket médio é atribuída à base baixa de comparação, pois maio do ano passado foi um dos meses de pior desempenho na economia em razão das turbulências no governo de Michel Temer e da greve dos caminhoneiros. Dentre os 33% que não presentearão, a maioria alega não ter a quem dar a lembrança.

O varejo do vestuário e da moda ainda tem a preferência dos consumidores, na ordem de 36,5%, mas em queda sobre o ano passado. O setor de beleza e cuidados pessoais agora responde por 25% das preferências. A diferença entre ambos em 2018 fora de 30%. De acordo com a pesquisa, somente 21% ainda não tinham decidido pelo presente. A área de serviços também terá movimento reforçado com o Dia das Mães. A intenção de 59% dos entrevistados é de comemorar a data com almoço em restaurantes.

A forma de pagamento à vista, em dinheiro ou cartão de débito, segue sendo a preferencial para 65% dos consumidores. Na avaliação de Cleber Figueredo, coordenador de tecnologia e informação da CDL, o índice reafirma a nova conduta do mercado de evitar dívidas de longo prazo em função das dúvidas em relação à economia. O cartão de crédito será usado por 32% dos consumidores, índice que vem crescendo nos últimos meses. Para Figueredo, resultado da regularização de débitos, o que permite o acesso ao crédito.

O período que se inicia neste sábado, até o próximo domingo, deve ser de muito movimento no comércio. Pela pesquisa, 52% dos consumidores farão as compras ao longo dos próximos dias, com ênfase para os dois sábados e, preferencialmente, à tarde. As lojas de ruas do Centro atrairão 53% do público e as de bairro, 8%. Os shoppings serão o destino de 32% dos consumidores.

 

Cresce a busca pelo autoatendimento

 

Lojista que quer se dar bem no Dia das Mães precisa dar atenção especial a duas estratégias: identificação clara dos preços, medida considerada por 24% dos consumidores; e agilidade no atendimento, prioridade para 16%. Para Eduardo Colombo, trata-se de uma mudança sutil no consumidor, mais evidente nesta data, que começa a dar valor ao autoatendimento. Apenas 13% dos pesquisados dizem querer explicações sobre os produtos ou ajuda para escolher os presentes. A diversidade de opções de presentes é importante para 15% dos entrevistados.

Os sentimentos de amor e gratidão têm grande influência nas compras de 78% dos pesquisados. Colombo ressalta que esta indicação deve ser considerada na ambientação das lojas, pois pode influenciar em um maior investimento nos presentes. As mães serão o destino de 58% dos presentes; as esposas, 22%; e as sogras, 10%.

 

Faturamento nacional deve ser de quase R$ 10 bilhões

 

A estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) é de crescimento real de 3,8% no volume de vendas no Dia das Mães e deve chegar aos R$ 9,7 bilhões. O economista-chefe da CNC, Fabio Bentes, destaca ser esse o terceiro ano consecutivo de alta do faturamento do varejo brasileiro no Dia das Mães.

Para a segunda data comemorativa mais importante do varejo ao longo do ano, atrás apenas do Natal, a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado projeta crescimento médio de 7% a 8% na comparação com igual período de 2018. A expectativa do ticket médio no estado é de R$ 212, incremento de 6% sobre o ano passado.

Roupas, calçados, artigos de uso pessoal, móveis e eletrodomésticos são os grupos de consumo mais procurados na visão da entidade. “Vitrines tematizadas e promoções especiais são atrativos que podem influenciar de forma decisiva na compra. O consumidor médio está mais conservador do que em anos anteriores, fazendo com que a escolha do presente se concentre mais no preço do que na marca”, ressalta o presidente Vitor Augusto Koch.

 

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