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Intenção de consumo se aproxima do patamar otimista

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Rio Grande do Sul tem condicionantes próprias que inibem retomada mais rápida (Foto Divulgação)

A pesquisa Intenção de Consumo das Famílias (ICF) de dezembro apresentou melhora ao chegar aos 92,2 pontos, alta de 2,7% frente ao mês anterior e aumento de 10,5% em relação ao mesmo período de 2018. Apesar de ter ficado em torno de um mesmo patamar na comparação mensal ao longo de 2019, o ICF fechou o ano com alta na margem, registrando o maior valor desde maio de 2015, de 94,9 pontos, com avanço ante o mês anterior em todos indicadores, com exceção do nível de consumo atual. Os dados foram divulgados pela Fecomércio-RS nesta quinta-feira (26/12).

A análise da entidade é de que a recuperação da confiança ainda é lenta e as famílias seguem cautelosas, com o índice não tendo atingido ainda o patamar otimista, que se configura a partir de 100 pontos. O único componente do ICF que sustenta uma distância considerável do patamar neutro é a situação do emprego, com 113,9 pontos.

A perspectiva de consumo, de 102,2 pontos, ainda tem oscilado ao redor da neutralidade, enquanto a situação de renda atual, que ficou predominantemente acima da linha neutra durante 2019, atualmente se encontra logo abaixo, 99,1 pontos. Momento para duráveis, 63,8 pontos, por sua vez, persiste com elevado pessimismo, puxando o índice para baixo.

Segundo o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, a retomada da economia impôs uma velocidade mais lenta ao retorno da confiança das famílias em 2019. “No Rio Grande do Sul, além da crise fiscal, que reflete atrasos dos salários dos servidores, o mercado de trabalho, de maneira geral, não teve comportamento animador ao longo de 2019. Mais recentemente, o aumento do preço das carnes, importante item de consumo dos gaúchos, certamente implicou uma percepção de redução da capacidade de consumo”, comenta.

Numa avaliação referente ao futuro, tanto a perspectiva profissional quanto a de consumo encerram 2019 em nível mais elevado do que no ano passado. A diferença porém, está no patamar. Enquanto a perspectiva profissional persiste pessimista, a de consumo é marginalmente superior à neutralidade. “Essa avaliação das famílias é mais um sinal de que 2019 termina melhor do que iniciou. Todos esperamos, e precisamos, de um 2020 melhor”, concluiu Bohn.

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