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Fraca demanda externa impacta exportações gaúchas

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As exportações da indústria do Rio Grande do Sul totalizaram US$ 1 bilhão em agosto, recuo de 2,7% em relação ao mesmo mês de 2018. Dos 23 setores industriais que registraram vendas externas no período, 17 apuraram queda, especialmente químicos, com 32%; veículos automotores, 30,6%; e couro e calçados, 16,6%. "A baixa foi disseminada entre os setores da indústria. A desaceleração da economia mundial e a crise na Argentina têm contribuído para a diminuição na demanda externa de muitos produtos industrializados", explica o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), Gilberto Porcello Petry.

No acumulado do ano, porém, o resultado é diferente. De janeiro a agosto, as vendas externas totalizaram US$ 8,4 bilhões, crescimento de 1,8% ante o mesmo período do ano anterior. A principal contribuição positiva para o resultado veio de celulose e papel, com US$ 1 bilhão e incremento de 63%.
Segundo análise da entidade, em agosto, a diminuição nas vendas de produtos químicos para a Coreia do Sul e China foi determinante para o resultado negativo do segmento. Já as exportações de veículos automotores voltaram a recuar em razão do agravamento da crise argentina. Quanto ao setor de couro e calçados, as vendas externas da matéria-prima sofreram queda de 27,7%, enquanto o valor exportado do produto acabado foi praticamente o mesmo registrado no igual período de 2018.
Entre os setores que registraram aumento das exportações, destaque para celulose e papel, com 316,9%, seguido de coque e derivados do petróleo, 109,7%, e produtos alimentícios, 13,3%. Enquanto o desempenho dos dois primeiros deve-se, exclusivamente, à pequena base de comparação, as exportações do complexo carne, especialmente frango e suína in natura, com alta de quase 40% em agosto, seguem impulsionando a indústria de alimentos, que já assinala o quarto crescimento mensal consecutivo.
 

Importações também apresentam declínio


Em agosto, as importações tiveram leve queda, de 0,4% em relação ao mesmo período do ano passado, somando US$ 928 milhões. Entre as grandes categorias econômicas, houve recuos nas compras de bens de consumo, em 47%; combustíveis e lubrificantes, 21,6%; e bens de capital, 11,8%. Os bens intermediários, com alta de 15,5%, compensaram quase integralmente o resultado negativo dos importados, principalmente pela aquisição de produtos que compõem o grupo de adubos e fertilizantes. Nos oito meses do ano, o montante importado atingiu US$ 6,5 bilhões, retração de 10,2%.

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