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Exportações gaúchas têm recuo no primeiro semestre

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A indústria gaúcha encerrou o primeiro semestre com faturamento externo de US$ 6,2 bilhões, recuo de 0,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Quando incluída a operação de uma plataforma registrada como exportação para a Holanda, em fevereiro do ano passado, no valor de US$ 1,534 bilhão, esta queda aumenta para 3,7%. O resultado das exportações no semestre foi divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), nesta quinta-feira (11).

À exceção de maio, quando o desempenho das exportações gaúchas foi influenciado pela base de comparação deprimida em razão da greve dos caminhoneiros no mesmo mês do ano passado, o recuo nas vendas externas está disseminado por diferentes setores. Quem contribuiu significativamente para o resultado negativo no acumulado até junho foi o segmento de alimentos, que representa 14% do total da pauta exportadora, e caiu 16,7%, influenciado pela diminuição nas vendas de farelo e óleo, produtos derivados da soja.

Máquinas e equipamentos desabaram 40% e veículos automotores, 21,2%. A Argentina, que passa por grave crise econômica, é a grande responsável pelo recuo na aquisição de bens dessas duas categorias. 
O quadro só não é mais grave porque coque e derivados tiveram alta de 462,5%; celulose e papel, 61,6%; e tabaco, 27,2%. A grande elevação em coque e derivados se deu pela base de comparação baixa de 2018, enquanto o resultado da celulose deve-se, exclusivamente, ao valor atípico embarcado em janeiro (US$ 423 milhões). Já o bom desempenho de produtos do tabaco está relacionado a fatores logísticos. 
As importações também responderam à atividade econômica mais moderada e recuaram fortemente nos seis primeiros meses, especialmente em bens intermediários, 5,4%; combustíveis e lubrificantes, 33,3%; e bens de consumo, 44%. Houve crescimento apenas dos bens de capital, na ordem de 3,7%. 


Principais valores exportados

(janeiro-junho de 2019) 
 

Alimentos: US$ 1,3 bilhão (-16,7%)

Celulose e papel: US$ 939 milhões (+61,6%) 
Tabaco: US$ 805 milhões: (+27,2%)

Veículos automotores, reboques e carrocerias: US$ 580 milhões (-21,2%)

Máquinas e equipamentos: US$ 293 milhões (-40%)

Coque e derivados do petróleo e biocombustíveis: US$ 90 milhões (+462,5%)

 

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