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Bloqueio de verbas para educação mobiliza setores em todo o País

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Estudantes, trabalhadores da educação e sindicalistas se mobilizam nesta quarta (15) em várias cidades brasileiras para protestar contra o bloqueio de verbas das universidades públicas e dos institutos federais. Convocados por entidades como a União Nacional dos Estudantes e Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, os atos também criticam a possibilidade de extinção da vinculação constitucional que assegura recursos para o setor e a proposta de reforma da Previdência.

Em Caxias do Sul, as manifestações começaram pela manhã com ato na Praça Dante Alighieri. Após, os estudantes se deslocaram a pé pela Avenida Júlio de Castilhos até a frente da 4ª Coordenadoria Regional de Educação, onde voltaram a se mobilizar e leram um manifesto, entregue no órgão de ensino. Segundo relatos, as escolas têm sofrido diariamente com a falta de verbas e de professores, como bibliotecários, além do parcelamento e congelamento de salários dos docentes da rede estadual. Servidores públicos de Caxias do Sul se reuniram, à tarde, na frente da prefeitura. Antes do anoitecer, seguiram em passeata na direção da Praça Dante para participar de uma manifestação convocada pelos estudantes do Instituto Federal de Caxias do Sul.

 

Ministro afirma ter disposição para dialogar

 

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou no plenário da Câmara dos Deputados que está disposto a conversar com todos os parlamentares e reitores das universidades. “O que a gente pede: venham ao MEC, mostrem os números. Se a gente não chegar a um acordo, a gente abre as planilhas, vê as contas. A gente vem ao Congresso. A transparência é o principal objetivo dessa gestão”. Ele abriu as portas do ministério também para a oposição. “A gente só pede uma abordagem racional, baseada em números. Pode ser parlamentar da oposição, já recebi vários. Vem com o reitor e a gente vai analisar. Os reitores que têm vindo têm saído muito satisfeitos do MEC”, disse.

O Ministério da Educação garantiu que o bloqueio de recursos se deve a restrições orçamentárias impostas a toda a administração pública federal em função da atual crise financeira e da baixa arrecadação dos cofres públicos. O bloqueio de 30% dos recursos, inicialmente anunciado pelo MEC, diz respeito às despesas discricionárias das universidades federais, ou seja, aquelas não obrigatórias. Se considerado o orçamento total dessas instituições (R$ 49,6 bilhões), o percentual bloqueado é de 3,4%.

 

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