REGIÃO – Um ingrediente a ser combatido nestas eleições, além das fake news são os casos crescentes de assédio eleitoral nos locais de trabalho. O número de denúncias é recorde. Se em 2018 foram 212, até o momento em 2022 foram registradas mais de 1.734 em todo país, sendo mais de 130 no Rio Grande do Sul.
As denúncias consistem por parte de algumas empresas pressionarem os funcionários em votar em um determinado candidato o que é passivel de punição por parte do Ministério Público do Trabalho (MPT).
As denúncias pode ser feitas de forma anônima pelo aplicativo Pardal, do TSE, é gratuito e pode ser encontrado nas lojas virtuais Apple Store e Google Play, bem como em formulário web no Portal do Pardal. Também podem ser feitas ao Ministério Público do Trabalho (MPT) pelo site www.prt4.mpt.mp.br/servicos/denuncias.
Conforme apurado pela reportagem do Jornal Integração, até a tarde de quinta-feira (27), não havia registro de denúncia de assédio eleitoral na região. No entanto, há relatos de trabalhadores de ameaça velada de fechamento da empresa ou demissão, caso o vitorioso do pleito seja o candidato Luís Inácio Lula da Silva (PT). Também ocorre comentários de que haveria troca de uniformes no dia da eleição, pelas cores verde e amarelo, alusivo a campanha de Jair Bolsonaro (PL).