REGIÃO – A Polícia Civil (PC) de Gramado iniciou na quinta-feira (10) operação de repressão a integrantes do grupo denominado GAT (Grupo de Apoio Tático), criado para dar suporte e auxílio a motoristas de aplicativo.
A investigação iniciou a partir do registro de ocorrência de roubo, realizada em Gramado no dia 14 de setembro por um motorista de aplicativo, integrante do mencionado grupo. Na Delegacia de Polícia de Gramado, o homem afirmou ter sido assaltado, ocasião em que foi agredido e teve seu celular roubado por um grupo de pessoas.
Durante das investigações, foi provado a inexistência deste roubo. Conforme informou a Polícia Civil, um grupo de jovens, adolescentes na sua maioria, havia encontrado o celular na via pública, sendo o aparelho levado para a casa de um deles. Na verdade, a alegada vítima no roubo havia perdido o aparelho ao sair embriagada de um restaurante.
Desdobramento
A partir deste fato, os integrantes do denominado GAT, foi acionado pela alegada vítima, procedendo na “apuração privada do fato”, ou seja na tentativa de “fazer justiça por conta própria”.
Neste contexto, na noite seguinte, três integrantes do denominado GAT sequestraram um dos adolescentes no Centro de Gramado, levando à força e com violência quando deixava uma lancheira.
Na sequência, levaram o jovem até uma localidade rural, em Gramado e procederam a atos de tortura física e emocional, com o objetivo de que o celular fosse devolvido e como castigo por ter participado do alegado roubo, que se provou inexistente.
A vítima foi espancada, além de ter sofrido com ameaças de morte e coações pelo criminosos. Junto com o trio também estava uma mulher, que não participou diretamente da sessão de tortura. Em momento posterior, o celular encontrado pelo grupo de jovens foi entregue nesta Delegacia de Polícia.
Ainda assim, no dia 17 de setembro, parte dos jovens foi novamente coagidos por motoristas de aplicativo, integrantes do denominado GAT, sendo levados até uma espécie de QG do grupo, no bairro Avenida Central, onde foram ameaçados e coagidos pelo líder, denominado “Zero Um”, a “retirarem” a ocorrência contra o GAT.
Identificação
Prosseguindo na apuração, a Polícia Civl identificou o líder do grupo, denominado “Zero Um”, bem como dois do responsáveis pelo sequestro e tortura do adolescente que foi pego a força no Centro de Gramado.
Diante dos fatos, a PC representou pela prisão preventiva dos suspeitos, bem como por mandado de busca e apreensão em suas residências e no QG do grupo. Pela Justiça foi deferida a busca e apreensão, cumprida em Caxias do Sul, na manhã de quinta-feira (10) , na casa do líder do grupo, bem como em Canela e no QG do GAT em Gramado, este último local vistoriado ainda nesta sexta-feira (11).
Na casa do líder do grupo foi apreendida relevante quantia em dinheiro e um celular, além de outros objetos. As investigações prosseguem no sentido de identificar os demais envolvidos nos crimes.
Notícia falsa uma completa desinformação e distorçao dos fatos com o aplicativo independente, estão envolvendo um caso criminal com o aplicativo aonde não se encontra nada relacionado ao aplicativo em si.
GAT é um grupo sério são trabalhadores não marginais ….tudo mentira pra sujarem o nome do GAT…