REGIÃO – Os dados do Novo Caged foram divulgados no final de janeiro, fazendo um panorama do número de empregos com carteiras assinadas, admissões e demissões. Mesmo em um ano em que a catástrofe climática abalou o território gaúcho, o Rio Grande do Sul fechou 2024 com aumento no número de empregos formais ativos, que chegou a 2,8 milhões de vínculos em dezembro, uma variação positiva de 2,29% em relação ao ano anterior, quando foram contabilizados 2,7 milhões. No acumulado do ano, o saldo registrou 63.551 novos postos de trabalho.
Cidades da região que tem como foco principal de sua economia o Turismo, foram as que mais sentiram a perda de empregos. Em Canela, por exemplo ocorreu no ano passado 8.184 admissões e 8.495 demissões, um saldo negativo de 311 empregos. O município totalizou 10.130 carteiras assinadas.
Da mesma forma, Gramado sentiu os impactos na sua economia em virtude da catástrofe climática. O município registrou 13.838 admissões e 15.155 demissões, gerando 1.317 negativo. O número de carteiras assinada fechou o ano em 20.227.
Outras cidades da região que tem o turismo como fator importante economicamente, mas encerraram o ano com saldo positivo no número de empregos. Um dos fatores, em relação a Canela e Gramado deve-se ao fato de ter uma economia mais diversificada, como por exemplo a pecuária e agricultura.
Nova Petrópolis teve 2.940 admissões, diante de 2.936 demissões, positivando um saldo de 4 empregos. No total, 6.272 de carteiras assinadas. Já São Francisco de Paula, foi o município que teve o melhor desempenho na geração de empregos na região. Os números apontam, 4.735 contratações e 4.562 de demissões, gerando de forma positiva 173 vagas de trabalho. O município fechou 2024, com 5.222 carteiras assinadas.
NACIONAL — No país, o saldo de empregos formais em 2024 (janeiro a dezembro) teve crescimento de 16,5% em relação ao registrado em 2023. De acordo com o Novo Caged, em 2024 foram gerados 1.693.673 postos de trabalho contra 1.454.124 no ano anterior. Dezembro fechou com redução de 535.547 de vagas — variação relativa de -1,12%. Desde janeiro de 2023, foram 3,14 milhões de postos de trabalho gerados no país, com o estoque, ou seja, o número de pessoas trabalhando com carteira assinada no país, contabilizando 47,21 milhões em dezembro, uma variação de 3,7% em relação ao estoque do ano anterior, quando foram 45,51 milhões.
ACUMULADO — Todos os cinco grandes grupos de atividades econômicas registraram saldos positivos, sendo os melhores resultados no setor de Serviços com geração de 929.002 postos (+4,20%) e Comércio, que gerou 336.110 postos (+3,28%). A Indústria gerou 306.889 postos no ano (+3,56%), puxada pela boa geração de empregos na indústria de transformação (+282.488%). A Construção Civil foi responsável pela geração de 110.921 novos postos (+4,04%) e a Agropecuária por 10.808 postos no ano (+0,61%).
ESTADOS — O resultado positivo foi registrado em todas as 27 unidades federativas, com destaque para São Paulo (+459,3 mil); Rio de Janeiro (+145,2 mil) e Minas Gerais (+139,5 mil). Em termos relativos, no mês de dezembro, as unidades da Federação com maior variação em relação ao estoque do mês anterior foram Amapá (+10,07%), Roraima (+8,14%); Amazonas (+7,11%) e Rio Grande do Norte (+6,83%).
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