InícioEconomiaGramado e CanelaAtividade industrial gaúcha cresce 0,6% no primeiro trimestre, diz Fiergs

Atividade industrial gaúcha cresce 0,6% no primeiro trimestre, diz Fiergs

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ESTADO – A indústria gaúcha cresceu 0,6% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2024, de acordo com o Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS), divulgado pelo Sistema Fiergs na segunda-feira (12). O dado se manteve positivo, mesmo com a queda expressiva em março, de 2,6%, na comparação com o mês de fevereiro.

“Mesmo com o crescimento modesto do primeiro trimestre, os indicadores mostram que a situação geral é negativa para a indústria”, avalia o presidente do Sistema Fiergs, Claudio Bier.

A queda considerável de março ante fevereiro pode ser explicada, em parte, pelo calendário, uma vez que o Carnaval reduziu os dias úteis, mas, nos últimos quatro meses, houve três quedas e uma estabilidade, o que colocou o índice no menor nível desde a enchente de maio passado.

Entre os componentes do IDI-RS, as compras industriais cresceram 5,8% no primeiro trimestre deste ano em relação a 2024. Já o faturamento real sofreu retração (-1,1%), assim como as horas trabalhadas (-1,2%) e a utilização da capacidade instalada (UCI) (-0,9 ponto percentual).

Ao separar por segmentos, o levantamento, realizado pela Unidade de Estudos Econômicos (UEE) da FIERGS, indica que houve oito altas e sete quedas nos primeiros três meses de 2025. Os principais registros positivos são dos setores de Máquinas e equipamentos (7%), Bebidas (16,3%), Químicos, derivados de petróleo e biocombustíveis (3,9%) e Produtos de metal (3,8%). Por outro lado, os maiores impactos negativos foram nos segmentos de Tabaco (-22,2%), Couros e calçados (-6,9%) e Veículos automotores (-1,8%).

DESEMPENHO MENSAL – No mês de março, quando comparado a fevereiro, a maioria dos componentes do IDI-RS caiu, com destaque para compras industriais (-6,5%), horas trabalhadas na produção (-1,9%) e faturamento real (-2,2%). A exceção foi o grau médio de UCI, que apresentou uma leve alta, de 0,5 ponto percentual, passando de 78,3% para 78,8%. No mercado de trabalho do setor, o emprego ficou estável (-0,1%), enquanto a massa salarial real apresentou um ligeiro recuo (-0,3%).

“Esse cenário é causado por incertezas fiscais, juros e inflação crescentes e instabilidades internacionais recentes. Isso deve manter o baixo dinamismo da indústria, que volta ao ciclo de estagnação e instabilidade observados há cerca de dois anos”, ressalta Bier. A base baixa do segundo trimestre de 2024, impactado pelas enchentes, no entanto, deve trazer números melhores nas próximas comparações anuais.

Acompanhe os resultados completos no Observatório da Indústria: https://observatoriodaindustriars.org.br/?inteligenciacateg=cenarios-economicos.

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