GRAMADO – Uma festa de integração reuniu participantes dos projetos sociais, categorias de base, familiares e diretoria do Centro Esportivo Gramadense (CEG) no domingo (26), na Vila Olímpica.
Foram mais de mil pessoas que passaram pelo espaço esportivo, onde jogaram nas duas quadras do ginásio, além da diversão na área externa na praça e brinquedos infláveis. Almoço foi distribuído gratuitamente com pão, carne e cachorro quente e suco.
Ao total, são 850 vagas gratuitas que o clube disponibiliza em parceria com a Secretaria de Esportes e Lazer. Do sub-11, ao profissional atuam no clube 170 crianças e adolescentes. Além de quem é beneficiado pelos projetos sociais do clube, as famílias também são envolvidas neste contexto, como é o caso dos Medeiros.
Moradores da Vila do Sol, Jair, 47 anos e sua esposa Rosângela Ecker, 49 anos, estavam confraternizando junto com os filhos Ramon Gabriel, 14 anos e Marco Antônio, 18 anos. O pai dos garotos citou o quanto é positivo os filhos estarem inseridos no clube. “Para nós [família] está sendo muito bom, meus filhos não estão na rua, não correm o risco de estarem em contato com as drogas. Tem disciplina e é um compromisso que eles têm na vida de se dedicarem no clube”, comentou.
Fã de Neymar, Ramon Gabriel que atua na categoria sub-15 atua como ele mesmo disse na “ponta esquerda” e em poucas palavras resumiu como é estar no clube. “Gosto muito de estar jogando e uma das melhores coisas foi também de conhecer novos amigos e ter mais disciplina”, comentou. Seu irmão, Marco Antônio está no Gramadense desde quando tinha seis anos. Há 12 anos começou a trilhar o caminho no futebol. Ele atua no sub-20, mas já está integrado na equipe profissional.
“A maturidade que vamos adquirindo no clube é notório, faz crescer como pessoa e atleta. Além disso, te dá oportunidade de seguir correndo atrás do sonho de ser um jogador profissional do futebol. O Gramadense desde que entrei preza pela pessoa, o ser humano e saber conviver bem em sociedade”, comentou.
Celebrando a festividade com o filho Joaquim Augusto, estava também Leonardo Khun, 56 anos. Moradores de Santa Maria do Herval, ele destacou esta evolução na vida do jovem e pontuou, de quem participa dos projetos sociais, caso não alcance ser profissional, terá aprendido outras situações importante para a vida.

“É muito importante este trabalho, de além formar atletas o Gramadense cria cidadãos. Sempre digo se não for jogador de futebol profissional, será alguém com caráter na vida profissional e pessoal. O Gramadense é uma grande família”, disse.
Com 16 anos, Joaquim está no clube desde 2021 e atua como zagueiro pela categoria sub-16. Ele elencou as benfeitorias para ele como pessoa de estar inserido no clube e do incentivo do momento do Gramadense de ter futebol profissional e a construção do novo estádio.
“Aqui é trabalhado muita a mentalidade, disciplina e o corpo. Verifico minha evolução, principalmente que oportuniza de olhar o mundo de outra forma. Aqui no Gramadense orientam bastante, principalmente para saber administrar situações complicadas em nossas vidas. Tudo que aprende aqui, levamos para a vida. E a dedicação independente de ter o futebol profissional tem que ser sempre muito forte, lógico que dá uma oportunidade a mais de seguir buscando a nossa evolução o futebol e a nova arena, pois aqui na cidade tudo que faz dá certo”, finalizou.
Texto: Tiago Manique – [email protected].