REGIÃO – Um primeiro passo já foi dado na busca de descobrir quem e porquê o canelense Lucas Fogaça, 26 anos, foi executado com diversos tiros na madrugada do dia 12, quando seu corpo foi encontrado na Serra Grande, interior de Igrejinha. O carro da vítima, um Astra na cor prata, foi localizado queimado na zona rural de Parobé.
Policiais do setor de investigação da Delegacia de Igrejinha tão logo foram informados do crime, compareceram ao local e iniciaram buscas por imagens que auxiliassem na investigação.
O provável trajeto utilizado pelos criminosos fez com que a PC obtivessem imagens que culminaram com a identificação da mulher que acompanhava a vítima momentos antes do crime. A suspeita, E.O.G, 22 anos, (nome não revelado pela polícia), era conhecida dos policiais civis de Gramado, os quais auxiliaram na investigação.
Ela possui antecedentes criminais por tráfico de drogas, conforme revelou o delegado substituto de Igrejinha, Gustavo Bermudes. Segundo ele, a jovem ingressou no veículo em um posto de combustível em Gramado. Na imagem de uma câmera, mostra o momento exato em que ela entra no carro, por volta das 1h40, menos de uma hora depois, 2h20, conforme a Polícia Civil, Fogaça foi morto.
O delegado mencionou se existe algum tipo de relação entre a jovem e a vítima. “Não temos ainda essa informação porquê ela não quis se manifestar, mas pode ser que estavam tendo algum tipo de relacionamento, daqui a pouco ele já tinha algum contato prévio com ela, a investigação está trabalhando para chegar na motivação”, disse.
Bermudes confirmou no entanto, que a suspeita presa, não agiu sozinha e que os policiais seguem investigando e acrescentou que Lucas pode ter servido de “isca” para os demais criminosos.
“Acredito que realizaram algum tipo de emboscada utilizando ela, pois entrou no carro dele pelas imagens que temos e possivelmente depois de ter ingressado no veículo, ele tenha sido abordado pelos demais [suspeitos]”, finalizou.