Em janeiro, quando o grupo Habitasul anunciou oficialmente a venda do complexo do hotel Laje de Pedra para a LPD Canela Empreendimentos e Participações S.A. por R$ 52 milhões, foi noticiado que o novo Laje de Pedra seria operado por uma empresa hoteleira de seis estrelas que ainda não tinha operações na América Latina. Foi prometido que o nome desta empresa seria divulgado futuramente.

A rede que vai operar o novo Laje é a KempinskiHotels, que foi fundado em Berlin, na Alemanha em 1897, e atualmente tem sede em Genebra, na Suíça. O grupo é conhecido por administrar empreendimentos de hotelaria de luxo e atualmente opera 79 hotéis em 34 países. O anúncio será realizado na manhã desta sexta-feira (27), durante videoconferência que reunirá, entre outras autoridades, o secretário estadual de Turismo, Ronaldo Santini, o CEO da Kempinski, Bernold Schroeder, e José Paim de Andrade, sócio da LPD Canela S.A.
A estrutura atual do Laje de Pedra possui 250 apartamentos. Estes leitos darão lugar a 204 suítes e serão construídos outros 132 apartamentos, chegando a 366 quartos.Além de uma ampla estrutura voltada ao lazer, o complexo terá um centro de convenções de aproximadamente 2.500 m², com grande foco em atividades sociais e culturais.
A empresa investirá mais de R$ 500 milhões na expansão e revitalização do local a fim de oferecer um padrão hoteleiro internacional de seis estrelas inédito na região, além de gerar 500 empregos diretos.
Felisberto Soares
A obra de ampliação das calçadas da Felisberto Soares está dando o que falar. Recentemente esta coluna registrou descontentamento com a permanência dos postes e da fiação elétrica. E na sessão Legislativa desta semana, o vereador Alfredo Schaffer (PSDB) criticou a qualidade do serviço.
“O trabalho não tem a qualidade que a gente espera para Canela. Não está sendo bem feito. Ali não pode ser cometido o mesmo erro da Osvaldo Aranha que ficou bem aquém do que merece uma calçada como essa na entrada da cidade”, disse o vereador.
E seguiu: “Conversei com a engenheira que é fiscal desse contrato e fiquei satisfeito por ela ter concordado comigo, de que realmente o serviço está mal feito e em alguns trechos terá que ser refeito”. Conforme o que disse Alfredo em seu pronunciamento durante a sessão, a empresa responsável pela execução da obra recebeu uma notificação da Prefeitura e o pagamento pelos serviços foi suspenso até que se resolva o serviço considerado mal feito.
Felisberto Só Ares
O contrato entre Prefeitura e empresa tem valor de R$ 426.194,30 (dinheiro federal oriundo do Programa de Apoio a Projetos e Infraestrutura Turística do Ministério do Turismo). Repare que são R$ 426 mil para alargar o calçamento e manter a rede elétrica em cima dos postes.
Em 9 de junho, a Prefeitura emitiu a seguinte informação: “Iniciam as obras de revitalização das calçadas da Rua Felisberto Soares”. O prazo contratual para entregar o serviço é 31 de dezembro, ou seja, quase SETE meses para alargar duas calçadas de UMA única quadra e ainda conseguir ser notificada pela Prefeitura por serviço mal feito.
E pra completar, a Felisberto estará em obras durante o Sonho de Natal.
O que alivia a incredulidade é a notícia trazida ao JI pelo secretário de Meio Ambiente, Jackson Müller. Segundo ele a RGE foi procurada para uma parceria e os fios, enfim, serão subterrâneos naquele trecho. Que bom que corrigiram a falha a tempo. Certamente haverá algum tipo de ajuste no prazo de conclusão e no investimento…
Sugestão pertinente
O vereador Felipe Caputo (PSDB) é o autor do Projeto de Lei Legislativo Nº 15/2021, que veda a nomeação de pessoas condenadas no contexto da Lei Maria da Penha no âmbito da Administração Municipal, direta ou indireta. O projeto foi levado para análise dos vereadores no dia 5 de agosto.
A proposta continua em análise nas comissões legislativas e ainda não chegou ao Plenário para ser discutida publicamente. Caputo acredita que a Lei possa ir à votação na próxima segunda-feira. A lei, se aprovada e sancionada, impede as nomeações realizadas a partir da publicação da norma tanto para cargos efetivos quanto comissionados (CCs) e é direcionada aos casos com condenação transitada em julgado.
Além das políticas públicas de amparo às mulheres vítimas de violência doméstica, esta lei é mais uma pequena medida do poder público nessa luta que lamentavelmente parece não ter fim. Esta coluna se solidariza com a iniciativa e torce para ser aprovada e sancionada o quanto antes.
Rota Panorâmica
Também é de autoria de Caputo a Indicação para que a Prefeitura faça um estudo de impacto dos veículos/caminhões de carga que trafegam pela Rota Panorâmica. Existe a preocupação, inclusive da municipalidade, de evitar o tráfego de caminhões carregados com carga pesada, como madeireiros, por exemplo, por esta estrada depois que estiver asfaltada. A preocupação é especialmente no sentido de o tráfego pesado deteriorar o pavimento.
Com o estudo haveria mais um embasamento para proibir a circulação de veículos pesados pela estrada. “A Rota Panorâmica é uma estrada municipal, ou seja, toda a manutenção vai ser arcada pelo Município, então é de nossa responsabilidade”, defendeu o vereador.A sugestão foi aprovada na Câmara.
Parque do Palácio
Virou denúncia no Ministério Público Estadual. O vereador Jerônimo Terra Rolim, juntamente com Ricardo Soncini e Isabel Scheid, em nome do grupo Amigos do Parque, assinam uma denúncia que foi protocolada no Ministério Público nesta semana pedindo providencias e cuidados a área e estrutura física do Parque do Palácio.
Em 2010, o Estado doou nove hectares ao Município com a finalidade de se construir ali um centro de convenções e congressos. Em 2018, a Prefeitura tentou repassar a área para a iniciativa privada para construção do tal centro de convenções, entre outras edificações. O projeto não vingou e desde entãose acirrou um entrave. De um lado o grupo Amigos do Parque exige da municipalidade a manutenção e cuidados com o local, e de outro a Prefeitura que dedica pouca atenção ao local.
Na denúncia levada ao MP, o trio denunciante afirma que “nos anos de 2020 e 2021, a ocupação irregular do Parque se mostra frequente, com pessoas morando e deteriorando o local. Os monumentos e obras de arte estão sendo depredados e pessoas de bem estão sendo obrigadas a atravessar buracos na cerca para entrar no local. Temos imagens que comprovam o descaso e abandono do Parque. Não há dúvidas que a atual situação somente se encontra em tal estado em razão na notória omissão da municipalidade (…) diante do exposto, remetemos os fatos a vossa excelência a fim de que o Ministério Público possa diligenciar nas medidas pertinentes e cabíveis e punição aos responsáveis”.
A coluna procurou a Prefeitura para se manifestar à respeito. Foi informado que nenhuma notificação chegou ao Paço Municipal e sobre as intenções com o Parque do Palácio, o prefeito Constantino Orsolin esteve em viagem nessa semana e uma nota deverá emitida nos próximos dias.