Não entre os vereadores do Progressistas. Os cinco não chegaram a um entendimento, nem com a intervenção da diretoria do partido. Segunda-feira o presidente Nestor Tissot foi à Câmara, conversou com os brigões, mas não convenceu. Vamos ver os reflexos disso na eleição de outubro de 2020, daqui há um ano e duas semanas.
Sensatez
Quem apareceu para resolver o problema foi o vereador do PT, Professor Daniel. Ele tinha dado a dica na sessão de segunda-feira à noite, no CTG. Quando percebeu a lambança da bancada de oposição, que foi para frente da comunidade, repleta de crianças que justamente vão lá porque todos dizemos que o espaço (CTG) é de aprendizado, o petista foi à tribuna e disse que teria de fazer algo, pois a Câmara precisaria funcionar, sinalizando que aceitaria o cargo para viabilizar o andamento. Daquela sessão em diante, o presidente teria de fazer uma sessão extraordinária, todos os dias, até encontrar um secretário. Por isso já na primeira, realizada terça-feira à tarde, o professor se colocou à disposição e assumiu.
Questão institucional
Daniel disse que aceitar compor a Mesa Diretora é uma questão institucional. O faz porque, como ainda faltam três meses desta gestão da Câmara, não daria para enfrentar uma sessão extraordinária por dia e a Câmara precisa funcionar. Em segundo lugar entende que é oportunidade de aprender mais, vez que está no primeiro mandato.
Recado do Professor
Falando ao colunista, ontem à tarde, lembrou que não votou nesta mesa no início do ano e mandou um recado aos ‘renunciantes: “No meu dicionário a palavra renúncia eu prefiro não usar”.
O mais combativo
Até aqui os discursos de oposição mais contundentes vinham justamente do vereador Rafael Ronsoni. Falei com ele ontem, quando me garantiu que não houve comprometimento seu, neste sentido, para que o Professor Daniel compusesse a Mesa. “Eu sou o Rafael que sempre fui na vida pública, na vida política, na vida pessoal. Não mudo de personalidade, não mudo de pessoa, não mudo de caráter”, respondeu. Ampliou que sempre fala só do que tem provas e por isso com muita convicção, o que pode fazer as pessoas entender que está sendo contundente.
Subiram no conceito
Gostei da atuação do presidente Rafael Ronsoni, na lida com essa polêmica da renúncia da Manu da Costa e do Volnei da Saúde. Não se rendeu, manteve-se firme e foi em busca da solução. E o vereador Professor Daniel por ter a humildade de resolver um problema dos outros, sem entender assim. Para ele a Câmara tem de funcionar e mostrar resiliência pelo interesse coletivo.
Projetos importantes
Terça-feira teve a audiência sobre a concessão à iniciativa privada do Parque Barragem dos Pinheiros e o Carrieri. Está se discutindo, neste momento, apenas, se o Município pode ou não fazer isso. Passar estes espaços para empresas privadas fazerem estruturas e explorar. A etapa seguinte sim terá de vir mais esmiuçada e então, espero que a sociedade se envolva um pouquinho mais, pois nesta audiência só teve três populares e dois vereadores.
Do transporte por APPs
Também na terça foi discutido sobre as alterações na lei que regulamenta o transporte de passageiros pelas plataformas digitais, os aplicativos, como o mais conhecido Uber. Ali sim os interessados compareceram em grande número. Sou favorável a flexibilização, pois como está só afeta exatamente os motoristas locais. Aqueles conhecidos dos fiscais e que estão aqui sempre. Já os que vêm de fora, como em todos os municípios, ninguém consegue segurar, fiscalizar, cobrar, punir. Então que se libere geral.
Taxista organizados
Os taxistas que são os diretamente afetados por esta novidade do aplicativos estão enfrentando o ‘problema’. Criaram seu próprio APP e estão afim de fazer o devido e legal enfrentamento, que é através do trabalho. Parabéns!
Bolsonaro sanciona projeto que estende posse de armas no campo
O presidente Jair Bolsonaro sancionou, nesta terça-feira (17), o Projeto de Lei 3.715/2019 que altera o Estatuto do Desarmamento e estende a posse de arma para todo o limite da propriedade rural.O relator da proposta na Câmara, deputado Afonso Hamm (PP-RS), apresentou parecer favorável e justificou que a medida irá propiciar condições de legítima defesa para os residentes rurais. “Essa é uma conquista importante para proteger a vida de quem vive, trabalha e produz no meio rural, que muitas vezes está isolado, sem sinal de telefone e internet para chamar socorro”, afirmou.
Durante a solenidade, Hamm ainda ressaltou que o projeto foi aprovado na Câmara por 320 votos a 61, o que demonstra que os deputados compreenderam a importância de garantir segurança aos produtores e trabalhadores rurais para que eles permaneçam exercendo suas atividades no campo.
“O enfrentamento da criminalidade no campo é uma pauta permanente da nossa atuação parlamentar em Brasília e vamos seguir lutando e aprovando medidas para que os produtores rurais possam defender sua vida, a vida de sua família e seu patrimônio”, completou.
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