Esta é a primeira edição do JI neste 2024, que será um ano muito marcante para o Integração e espero que também para toda a nossa audiência. Em termos de jornal, propriamente dito, tendemos a cada vez mais digitalizar as notícias. Adoramos o papel, tanto é que estamos nele, mas a realidade se impõe. É um ano eleitoral e ninguém mais tem paciência para esperar a sexta-feira, menos mal. Vejamos, em novembro, o site do Jornal Integração www.leiafacil.com.br teve mais de 500 mil leituras. Nossa página no Facebook tem média de 400 mil envolvimentos a cada 28 dias.
Faz quase 30 anos que atuo como jornalista e acompanhei esta transformação e admito que gosto muito do digital. Como profissional, pensamos em levar a notícia o mais rápido possível, e neste ponto o digital é muito mais eficiente. O digital também nos permite uma regionalização mais fácil. A troca de informações entre cidades acaba sendo instantânea. Em momentos de crise, como as ocorrências com as intempéries, o meio digital corre à velocidade da luz e facilita muito, tanto para levar ajuda quanto para receber. Logo, se você ainda não está recebendo a edição digital do Integração, chame o número que está na capa do Jornal ou o meu mesmo, que faremos a inscrição aqui.
Eleições 2024, nível I
Aqui no município de Gramado a oposição se esforça para lançar uma candidatura, difícil de viabilizar. A possibilidade alta de reeleição da chapa Nestor e Luia dificulta essa viabilização. O MDB, que historicamente é a segunda força política da cidade, vai ficando apenas na história por ter aceitado, nos últimos 20 anos, andar às sombras de outros sem nenhuma expressão, com apenas uma personalidade, que testada, mostrou-se ineficaz, ou estéril.
Em Canela a previsão é de dois candidatos a prefeito: Marcelo Savi (MDB) com Alfredo Schafer (PL) de vice; Gilberto Cezar (PSDB) com algum vice, a definir. E há uma remota possibilidade de surgir um terceiro candidato. O PDT, que a cada eleição monta chapa, possivelmente desta feita não terá ninguém para prefeito.
Eleições 2024, nível II
Aí fica a curiosidade, apenas, sobre a nova legislatura. Muito embora, em Gramado, dos nove vereadores, pelo menos cinco deverão se reeleger. Só não seis porque o Professor Daniel vai mudar de partido e não vai mais concorrer a vereador. Também o número de partidos na Câmara que é de quatro, não deverá mudar muito. PP (4), MDB (1); PSD (1), são seis de nove cadeiras que já dá para ‘quase’ cravar. PT, sem o Professor não faz cadeira. Republicanos, não deve fazer cadeira. PSDB, sem Celso Fioreze e a Dra. Andreia Rech, os mais votados de 2020, não faz cadeira. E ambos ainda não se definiram sobre a participação no pleito. União Brasil, ainda não mostra musculatura para eleger um. Podemos, idem. PL, não vai decolar. Logo, para chegar aos nove vereadores o PP pode fazer o 5º, MDB o 2º, PSD, um e a última cadeira fica entre um dos que eu imagino hoje não fazer nenhum, ou o PSD conquistar a segunda vaga pelo time que montou.
Já sobre Canela sugiro a leitura da Direto da Redação, lá perto do fim do Jornal…
Organização partidária
O União Brasil garante, através do presidente André Castilhos dos Reis, que está montando um bom time e que vai eleger um vereador. O PSDB diz, através da presidente, Tânia Moraes, que vai concorrer com 10, mas não faz projeções sobre o resultado. O PSD, através do presidente, Sidi Silveira, garante que está montando um bom time, com nomes tradicionais da política gramadense como o ex-secretário da Saúde e vereador eleito, então pelo MDB, João Teixeira, Jorge Drumm, Marcos Lovato – o Marcão, e ErniBranchini, estes dois últimos dissidentes do PP, (Marcão 496 e Erni 438 votos, na eleição passada), entre outros, para eleger dois vereadores. Da parte do Republicanos a coluna não encontrou nenhuma liderança para conversar, mas levantou que terá sim candidatos e que o puxador de votos seria o Pastor Everton da Igreja Universal.
A gente faz projeções, mas admite que ainda é cedo, eis que a data limite para transferências e inscrições nos partidos é 06 de abril. Dali em diante se verá mais claramente os times montados.
Meio bi completo
Falei ontem com a secretária da Fazenda, Sônia Molon, e ela me antecipou que vai bater o meio bilhão de reais executados pela Prefeitura de Gramado em 2023. Ainda faltam alguns detalhes contábeis para divulgar a notícia, mas isso ela já visualiza. Na inevitável comparação com Canela, que executou R$ 284.620.592,43, já dá para observar diferença de no mínimo incríveis 210 milhões de reais.
Economia
Esta semana foi de movimento surpreendente em Canela e Gramado. Surpreendeu, mas tem uma explicação: o frio. A praia está fria e ventosa. Daí o povo sobe, frio por frio, melhor no frio, se é que me entende.
Assim como também tem uma explicação o ‘menor’ movimento da temporada. Dava para prever, 80% dos nossos visitantes são do Sul, extremamente afetados pelas intempéries desde o início do segundo semestre. Afora isso teve a quebradeira da 123 milhas e de outros grupos de vendas coletivas, como a Hurb, que tirou, na visão do empresário Celso Fioreze, pelo menos um milhão de pacotes de viagens dos brasileiros. Nem todos viriam à Região das Hortênsias, mas uma boa parte sim. Além disso teve um encarecimento gigantesco nas passagens aéreas.
Outra visão
Os números oficiais, oferecidos pela Prefeitura e outros órgãos, no entanto, nos oferecem uma outra visão. O número de visitantes no ano foi o maior que já tivemos em Gramado, em todos os tempos. Assim, a impressão de ter sido “a pior temporada de todos os tempos” precisa ser avaliada de outra forma. O acréscimo gigantesco de oportunidades, empreendimentos de toda a ordem, pulverizou esses visitantes todos. Dezenas de parques de lazer e de gastronomia (sim, são verdadeiros parques de gastronomia) dividiram o bolo. Fica, portanto, a missão a estes todos que vêm para faturar aqui: precisam ajudar também na captação.
