Sufocante

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Coluna publicada no dia 11/12.

O Banco Central manteve a Taxa Selic em 15% para virarmos de ano e sequer deu sinal de mudança tão logo. Pelo contrário, anotou que a inflação está acima da meta e que não hesitará em manter ou até aumentar se for preciso. Certamente em 2026, dois três meses antes da eleição isso vai dar ‘sinais’ de melhora, e caso a petezada se reeleja seguiremos com a taxa de juros mais alta do mundo, como está sendo. Enquanto o governo for de esquerda é isso. Pois eles nem pensam em reduzir a máquina, a gastança. Aos poucos, vamos nos tornando uma nação de pobres, como desejam.

Dosimetria

A Câmara Federal aprovou a mudança na lei para atenuar as penas dos presos políticos acusados de tentativa de golpe do 08 de janeiro (2023). Agora tem de passar pelo senado, que deve votar isso antes do recesso, depois ser sancionado ou vetado pelo Lula e assim se arrastar pelo menos até março de 2026, com todas estas pobres pessoas permanecendo na cadeia. De qualquer forma é uma luz no fim do túnel a esses pobres injustiçados, a maioria condenada a mais de 17 anos de prisão. A entrar em vigor a nova lei, estes terão suas penas reduzidas para uma média de dois anos, sendo que já cumpriram mais do que isso.

Impeachment de ministros

O ministro Gilmar Mendes, do STF, sozinho mudou a lei do impeachment contra ministros do STF. Segundo sua lei, só o Procurador Geral da República pode entrar com tal pedido e só com dois terços dos votos dos senadores é aprovado. Ontem, “após acordo com o Senado”, removeu parte da lei para que qualquer cidadão possa fazer o pedido, mas manteve o principal, precisa dois terços dos votos. Na real, é uma discussão sem valor já que até hoje nenhum pedido foi colocado em votação pelo presidente do Senado, a quem recai tal responsabilidade.

Marcel Van Hatten – O Melhor do Brasil

Marcel Van Hatten (Novo-RS) foi eleito o melhor deputado federal do Brasil em 2025 pelo Ranking dos Políticos. Ele recebeu a maior pontuação entre os parlamentares avaliados e foi reconhecido como “Congressista do Ano” na 10ª edição do Prêmio Excelência Parlamentar.

Irredutível

Em almoço com a imprensa do interior do RS ontem, em Porto Alegre, o Governador Eduardo Leite ratificou sua posição irredutível quanto aos pedágios. Defendeu a essencialidade destes investimentos em estradas e exemplificou que nos últimos 40 anos o Estado só duplicou 50 quilômetros de rodovias, sendo que nestas concessões, estão previstas duplicações de pistas para seiscentos quilômetros em cinco anos. Ele repetiu diversas vezes na sua fala que o governo não tem NENHUMA condição de investir em estradas se não for desta forma. E, que se este projeto for barrado, um novo semelhante vai atrasar isso tudo, que fatalmente terá de acontecer um dia, em cinco anos. Disse que todas as circunstâncias que estão levando o Estado ao caminho do desenvolvimento foram seriamente criticados por setores, com opor exemplo quando da privatização da CEEE e Corsan e as ‘mexidas’ nas aposentadorias de professores e brigadianos, mas que está preparado para pagar o preço político necessário.

Sucessão

Leite também ratificou seu total ‘engajamento’ pela sucessão do seu governo, apostando no vice, Gabriel Souza. Segundo disse, Gabriel está preparado para dar a sequência que na sua visão é essencial para que o Estado continue no caminho certo, no caminho da sanidade fiscal “e tudo isso que foi feito, não se perca”.

Precariedade financeira

Eduardo Leite falou sobre a situação do Tesouro do Rio Grande do Sul. A partir de 2027, o Estado terá de voltar a pagar a dívida com a União, cerca de sete bilhões de reais por ano. Somando-se a esse valor os 10 bilhões de déficit anual da previdência (aposentadorias), o comprometimento chega a 28% da receita estadual.

Segundo o governador, sem as reformas na previdência o déficit já estaria em torno de 15 bilhões por ano. “O governador já acorda com quase um terço da arrecadação comprometida só com essas duas coisas”, afirmou, lembrando ainda de outras despesas fixas como precatórios, dívidas com fornecedores, entre outras.

Leite comparou esses números com os do Paraná, já que em população e PIB, os dois estados se assemelham. Lá a dívida com a União é de 500 milhões por ano e o déficit da previdência é de 6 bilhões. Apenas nesses dois itens, o Paraná dispõe de mais de dez bilhões a mais do que o Rio Grande do Sul para investimentos.

Republicanos, mas nem tanto

O relacionamento intrapartidário nem parece tão ‘republicano’. Os cinco que saíram do partido em um único ato no domingo passado reclamam da relação, de ações e decisões unilaterais da alta cúpula do partido em Gramado. Hoje pela manhã, o ex-secretário de Trânsito e Mobilidade (governo Fedoca), Tenente Quevedo, concedeu entrevista ao Integração para falar das motivações que o levaram a tomar a decisão de se desfiliar. Basicamente repetiu o que o Integração tinha apurado na primeira matéria, publicada na segunda-feira. Durante a campanha para vereador Quevedo apresentou ao eleitorado um modelo de atuação que teria após o pleito, mesmo que não fosse eleito vereador, desde que Nestor fosse reeleito Prefeito. Mas não foi o que aconteceu. Desde o pleito até hoje não conseguiu com que o partido o ouvisse e marcasse com o Prefeito para que pudesse expor suas ideias. Assim, foi ficando no limbo, e, ao que parece, o mesmo ocorreu com os outros 4 que se desligaram.

Contrapartida

Em contrapartida o Republicanos publicou uma nota dizendo que este grupo queria cargos e que não tem paciência para esperar a hora certa e para observar o momento do município. Disse também que não compactua com criação de cargos só para encostar correligionários.

Independente

O que aconteceu de fato é que os Republicanos baixo clero trabalharam para a reeleição do Nestor e queriam usufruir da vitória. Queriam participar do Governo de alguma forma, fosse em funções ou mesmo algum conselho para poderem dar as respostas que o eleitorado espera e que haviam prometido. Acontece que o Republicanos ‘alta cúpula’ logo se manifestou independente e deixou este pessoal mais alinhado ao Nestor pendurado. A ‘alta cúpula’ resolveu os seus interesses com o Governo e deixou os demais se virar. Não pode esquecer, no entanto, que logo haverá novo pleito, e esses puxadores de votos, fazedores de campanha, vão fazer falta. A ‘alta cúpula’ é pouca gente. A eleição para deputado(a) já vai ser um teste destes.

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