Solidariedade

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Aproveito a volta das minhas férias para prestar minha solidariedade ao empresário gramadense André Tissot, e sua família, que junto com mais sete brasileiros, foi acusado de golpista e por isso teve suas contas nas redes sociais e bancárias bloqueadas. Uma lástima, clara demonstração de que algo precisa ser mudado no STF. Está fácil demais, aqueles 11 podem tudo! O reconhecimento junto ao nosso presidente Bolsonaro, espero, lhe dê força e coragem para seguir a luta, cada vez mais oferecendo empregos e renda para o Brasil. André e outros envolvidos naquela esdruxula operação foram recebidos pelo presidente na manhã de quarta-feira (7), em Brasília.

Andrezão, meu amigo, nada vai apagar a tua história, a tua importância para Gramado e para o Brasil. Nada é tão forte quanto você! Deus está contigo.

Enfermeiros

Na mesma senda estão os enfermeiros de todo o Brasil, que após uma importante conquista junto ao nosso Congresso Nacional composto por nada menos do que 513 deputados federais e 81 senadores, mais a chancela do Governo Federal, um único ministro do STF derrubou tudo. Sinal de que estes 11 estão mesmo acima da lei e que isso precisa ser mudado. Meus parabéns aos enfermeiros que se manifestaram em Gramado quarta-feira pela garra e pelo cuidado com os outros: Nenhum profissional em horário de serviço participou e também foi tomado cuidado extra para não atrapalhar a mais ninguém, nem mesmo o desfile. Show galera, estamos com vocês!

Bajuladores

Parece desrespeitoso um vereador taxar outros de puxa-saco e/ou bajuladores. Principalmente, no entanto, se esse vereador também é professor. Mas vamos lá, cada um com seus problemas. Com a mesma força que vai, volta.

No caso, quem reiteradas vezes taxa os vereadores da situação de bajuladores é o Professor Daniel, do PT. Exatamente aquele que teve a incumbência de defender incondicionalmente a administração passada, do Fedoca. Ora, aquele governo demorou quatro anos para fazer um quilômetro de asfalto no Quilombo, imagina se tivessem mexido com uma ponte. Aquele governo além daquele um quilômetro só fez mais dois, na Linha Ávila Baixa, onde perdeu o recurso estadual e teve de bancar com o tesouro municipal, depois de mais de dois anos para fazer a obra. Fora isso “fez” a revitalização de 100 metros da Borges de Medeiros (que não conseguiu concluir) e revitalizou três quilômetros da ERS-373 (na Serra Grande), que não pagou. Na educação, entregaram as escolas “sucateadas”, nas próprias explicações do referido vereador em tribuna. Se quem elogia o Nestor e sua administração é puxa-saco, imagina quem elogiou por quatro anos o Fedoca. Imagino o que passa pelos demais vereadores que participaram daquela administração cada vez que o Professor vem com essas.

Não para os canalhas

Após o vereador Professor Daniel (PT), mais uma vez taxar os vereadores de situação como “bajuladores” na sessão passada, Joel dos Reis (PP) foi à tribuna e, do seu jeito, sem deixar muito claro a quem se referia, disse que cumprimentaria apenas as pessoas de bem: “não para os canalhas, que batem em mulher (…). E temos alguns que até já responderam Maria da Penha (…). Tu não merece estar na nossa cidade”. Joel chegou a descrever que a mulher, esposa do indivíduo, estava assistindo TV quando foi agredida. “Este tipo de gente nós temos de combater”, emendou. Na sequência é que deu a entender que respondia ao Professor Daniel e ao Paim. Daniel mais uma vez os chamou de bajuladores e Paim tinha sugerido um salário mínimo aos servidores públicos municipais. Então Joel respondeu que aquela gestão PDT, MDB e PT era “incompetente, medíocre e pouco razoável para a cidade de Gramado”, não alcançando 250 milhões de receitas e por isso não deram nenhum aumento aos servidores na época (2017 a 2021). “Nós, progressistas, não somos puxa-saco, de jeito nenhum, pelo contrário, trabalhamos com números”, exclamou.

Alta troca de afagos

Já entre si os vereadores da oposição (MDB e PT) trocam altos elogios e afagos. “Eu te admiro” falam um para o outro. Dali, passam a impressão de que logo estarão no mesmo time. Basta saber quem vai mudar de partido, se o Professor ou os emedebistas. O certo e que deve estar estudando algo diferente, porque a administração passada quando estavam todos juntos com o PDT foi um fiasco, para dizer pouco. E por essa troca de afagos e carinhos é que o vereador Joel emendou na sua fala de segunda-feira que ‘admira’ quem anda com tal político que bate em mulher, que se acha um lutador. “Como disse Jesus, me digas com quem andas, que eu te direi quem tu és. Eu não ando com quem espanca mulheres”.

Hora de falar e hora de calar

Eu concordo que os servidores públicos de cada município poderiam ter o seu mínimo estabelecido por lei e concordo plenamente que R$ 1.785 é pouco para qualquer profissional. Porém, concordo da mesma forma que o vereador, como é o caso do Paim, que ganhava mais de R$ 8 mil na gestão passada e nada fez pelos colegas que ganham pouco, agora não tem moral para cobrar nada! 

Sexo explicito

A moradora de Gramado, há cinco anos, Regina Mara Silva da Cunha usou a tribuna da Câmara na sessão de segunda passada para fazer um desabafo. Seu principal motivo para ir ali foi a mobilidade, sobre a qual fez algumas sugestões, como a que todos já falamos há muito tempo que é criar um espaço de transbordo, onde os grande ônibus de turismo passariam os passageiros para veículos menores. Ela também sugeriu colocar faixas luminosas nas rótulas, que são de fato bastante discretas à noite. Como ela é bem objetiva em sua fala, aproveitou o tempo para falar do Festival de Cinema, evento recente que marcou os 50 anos do evento. Para ela faltou glamour e acessibilidade, especialmente pela importância da data, mas sua indignação é por outra razão. O que a chateou foram cenas de sexo explícito com a presença de crianças e ela mesma estava com uma neta de 17 anos e acabou se retirando constrangida. Ela questionou a necessidade de um filtro de classificação dos filmes, de censura. “Eu me senti constrangida e saí. Eu acho que Festival de Cinema não é para criança, criança tem que ficar em casa. É para adultos. Não tem classificação, quando eu vi as cenas eu me retirei, eu estava com a minha neta de 17 anos”, disse.

É a “cultura” da esquerda

É bom perceber que são esses “artistas” que defendem o Lula que acham que não há mais necessidade de censura, de classificação. Dá para fazer tudo na frente das crianças que tá tudo certo! Foi vergonhosa a defesa que fizeram ao Lula neste evento e na feira do livro, em algumas palestras. As minorias tomando conta em cima de tudo o que aprendemos até aqui sobre viver em sociedade. Está na hora de os próprios eventos fazerem uma “classificação” antes mesmo de convidar e dar o microfone para certos que confundem, porque querem, liberdade com libertinagem.

Verde e amarelo

As pesquisas da rua não batem com aquelas publicadas na imprensa. O que se viu quarta-feira não dá a impressão de ser uma campanha perdedora. É como diz o resumo desta foto, na publicação de um dos filhos do presidente, Carlos Bolsonaro.

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