Ontem veio a notícia: EGR retomará repavimentação das Avenidas Osvaldo Aranha e Júlio de Castilhos na próxima quarta-feira. O texto está publicado nesta edição. Diz ali no texto que em uma semana fica tudo pronto, mais segunda e terça que antecedem a obra, a Prefeitura vai aproveitar para fazer reparos na rede de esgoto. Sendo assim, ainda que obviamente cause transtornos, certamente a sociedade será solidária, e grata. O medo é de que caia na demora. E é isso que a Prefeitura tem de fiscalizar. Escapou do custo de fazer a obra, mas isso não é tudo. Se ficar um mês, dois meses aberta, toda a economia terá ido rio abaixo.
Pré-candidato
Esteve na redação do JI na terça-feira passada o pré-candidato a deputado federal pelo União Brasil, Eliomar Franco, que nos últimos sete anos atua (hoje licenciado) como delegado regional da Polícia Civil, em Gramado. Veio de casaco verde e amarelo, então, independentemente da decisão lá de cima do presidente Luciano Bivar, que está de joelhos para o ladrão, aqui o furo é mais em baixo. Com certeza será um voto em defesa dos bons costumes, tipo Deus, Pátria e Família. Por leis mais severas aos bandidos. Foi muito boa a conversa com o delegado Eliomar que terá o número 44 (do União Brasil), mais dois, que só podem ser divulgados a partir do dia 16. Mas prometo trazer o número depois disso pois acho que merece muito um votinho nosso. Quem quiser ver a entrevista vai lá na página do JI do Faceboock.
Regime
Começam a chegar as notíciassobre fugas de argentinos em razão da crise econômica e da falta de esperança por dias melhores por lá. Hoje, dos 60 mil refugiados que o Brasil recebe, 70,4% são da Venezuela. Será que a história se repete? Isso que a população da Venezuela é de 28 milhões, contra 45 da Argentina. E, no caso da Argentina, há uma possibilidade maior de virem ao Brasil, eis que os demais fronteiriços oferecem menos oportunidades. Paraguai, Uruguai e Bolívia dispensam comentários e o Chile, em que pese ser bem maior a fronteira, está em crise quase igual. Como estamos na testada de uma eleição é bom olhar para estes vizinhos todos….
Lasier Martins
Senador eleito em 2014 pelo PDT, hoje no Podemos, anunciou esta semana que não concorre à reeleição. Provavelmente porque percebeu que são remotas suas chances de reeleição. Fez um bom serviço, mas eu sou contra a reeleição, então só o parabenizo. A disputa pela cadeira (trono) deixada por Lasier se dará entre a Comandante Nádia (PP), Ana Amélia (PSD), General Mourão (atual vice-presidente) e Olívio Dutra (PT).
Saidinhas
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (3), por 311 votos a 98, o projeto de lei que extingue saídas temporárias de presos, conhecidas como “saidinhas”. Mas ainda terá de passar pelo Senado, que tinha aprovado, mas como teve mudanças promovidas pelos deputados, volta para lá de novo. Apenas os presos do regime semiaberto têm direito, cinco vezes por ano. Para ter o benefício, eles precisam ter o cumprimento mínimo de 1/6 da pena se ele for primário e 1/4 se ele for reincidente. Além disso, ainda precisa ter bom comportamento.
Falta acabar com a vergonhosa “visita íntima” e fazer com que cada um deles se custeie através do trabalho.
Improbidade
O STF está votando se a nova lei da improbidade administrativa que julga apenas casos com dolo vai retroagir e afetar também processos em curso, ou apenas novos. Gramado é que olha com atenção aos votos dos ministros. A votação iniciou na quarta-feira, mas parou já na leitura do relator, Alexandre de Moraes e seguiu ontem com o seu voto a favor da manutenção do que foi decidido antes da nova lei. “O novo regime prescricional previsto na Lei 14.230/2021 é irretroativo, em respeito ao ato jurídico perfeito e em observância aos princípios da segurança jurídica, do acesso à justiça e da proteção da confiança, garantindo-se a plena eficácia dos praticados validamente antes da alteração legislativa”, disse o ministro. Além deste, teve também o voto do ministro André Mendonça, empatando a votação em 1×1 já que entendeu valer a retroatividade. Após isso a sessão foi suspensa.
Acontece que o prefeito Nestor está nesta situação. Condenado em segunda instância já, na iminência de perder os direitos políticos, torce pela inclusão dos processos em curso na nova lei que irá punir apenas casos em que houve dolo. No caso do prefeito de Gramado o negócio em questão não chegou a ser concretizado, portanto, não houve prejuízo ao erário.
Afinal, qual é a casa do amor?
A Professora Leandra (Leandra Aires dos Santos), que assumiu a Câmara de Vereadores durante o atestado de saúde do Paulo Tomasini (PSDB), levou colegas professores e estudantes jovens para assistir a sessão de sua estreia. Os vereadores aproveitaram essa presença para darem discursos um pouco mais aprimorados, tentando atraí-los para a política, que é, de fato, o único caminho para o bom emprego do recurso público. Como disseram os edis, enquanto os bons fogem da política, os maus avançam. Agora, não sei o que a gurizada entendeu, pois alguns vereadores deram umas passeadas pela memória e não dá para saber qual a impressão que causaram. Nem na definição do que é “amor” se entenderam o Alberi e o Jefferson. Alberi tinha dito ser a Câmara lugar de amor, mas Jefferson disse que não, que “amor é aquela casa grande ali no final da Felisberto, a igreja”. Mas o Alberi voltou e disse que ali (na igreja) é a casa de oração, “de amor é ali na descida do Caracol”, disse em alusão a uma casa noturna que tinha ali.
Quanto à participação na política a própria vereadora se declarou “leiga e ignorante”, mas que tem vontade de fazer a diferença e lutar pelos seus alunos.
