Coluna publicada no dia 24/06.

O empresário Gabriel Weber inaugura, nesta quinta-feira (26), uma nova loja do Grupo Super G, com 3.900 m² de área construída. O espaço está localizado nas antigas instalações da Fábrica de Móveis Hermann, no bairro Carniel, a poucos metros do local onde a trajetória da empresa teve início, há 12 anos.
A nova unidade funcionará como centro estratégico da marca, abrigando a diretoria, áreas de manutenção e o estoque de centenas de equipamentos para locação, e a loja de materiais elétricos, hidráulicos, ferramentas e tintas, parafusos, etc…
A cerimônia de inauguração acontece a partir das 18h, em um evento exclusivo para convidados.
Na tarde desta quarta-feira (25), a equipe finalizava os preparativos para a cerimônia. O próprio Gabriel Weber tem acompanhado de perto todos os detalhes para garantir que a inauguração ocorra conforme o planejado.
Rua Barão do Cotegipe, 440 – Bairro Carniel, Gramado (RS).
Rua Torta ficou só no risco

A charmosa Rua Torta, que nos últimos anos se consolidou como um dos cartões-postais mais fotografados do Centro de Gramado, está precisando de atenção urgente. É compreensível que o inverno traga desafios, mas a estação já era esperada — o que faltou foi planejamento.
Atualmente, o local carece de um dos seus principais atrativos visuais: as flores. A ausência de paisagismo no trecho causa estranheza e até constrangimento. Turistas continuam tirando fotos, mas a rua já não oferece o diferencial que a tornava especial. O cenário hoje se resume às faixas sinuosas pintadas no chão.
É fundamental que a reposição imediata das flores seja considerada pelas autoridades responsáveis. Pequenos detalhes fazem grande diferença — especialmente em uma cidade que vive do turismo.
Precário
Quando não é fruto de licitação costuma-se chamar de ‘precário’’. Bem isso. Todo é precário. Vejam a resposta do Google para o que significa precário e qualquer explicação extra é desnecessária: “Um sinônimo para “precário” pode ser instável, inseguro, insuficiente ou provisório, dependendo do contexto. A palavra “precário” geralmente descreve algo que não é seguro, duradouro ou estável”.
Logo, a empresa que está sob um contrato ‘precário’ vai oferecer um serviço precário. Esta é a importância da licitação do transporte coletivo de Gramado. Ainda assim, temo que não haverá interessado na licitação eis que o segmento está falindo a nível local, regional e mundial.
Desafetação
De fato, é um palavra, logo, se alguns não o compreendem, é compreensível. A prefeitura mandou aos vereadores e eles aprovaram ontem à noite, uma mudança de documentação para a Rua Coberta, que até aqui consta como uma rua, apenas. Como todos sabemos há muitos anos aquilo se transformou em uma espécie de Centro de Eventos da Prefeitura, que também o repassa para uso privado, muitas vezes, oportunizando nosso comercio em geral tirar uma palhinha deste local tão desejado pelo nosso turista.
Um grupo de pessoas, cerca de 10, foi na Sessão pressionar os vereadores para que votassem contra, com a alegação de que estaria sendo privatizada. A sessão teve de ser interrompida por instantes para acalmar os ânimos, mas prosseguiu após e o projeto foi aprovado por unanimidade.
De longa data que a prefeitura aluga parte dela para empreendimentos privados, de gastronomia, sendo assim, poderíamos sim dizer que está sendo privatizada. Porém, não é essa nova documentação que faz essa diferença. Logo, poderíamos sim discutir o uso da Rua Coberta, pois há até um projeto de revitalização, mas não tem nada a ver com esse projeto atual. Todos nós precisamos entender que a Rua Coberto só é charmosa por causa das pessoas, dos empreendimentos que estão lá, e não por causa da rua, da coberta, do concreto. Sem ocupação aquilo seria apenas algo morto.
Seja o nome que for
“Desafetação” é mesmo uma palavra técnica, e se alguns não a compreendem de imediato, é compreensível. No entanto, isso não deve impedir que o debate seja transparente.
A Prefeitura encaminhou à Câmara de Vereadores um projeto que altera a documentação da Rua Coberta, que até então constava apenas como logradouro público, uma rua. Como todos sabemos, há muitos anos aquele espaço se transformou em um Centro de Eventos da cidade, frequentemente utilizado pela própria Prefeitura e, não raras vezes, cedido para uso privado — o que, por consequência, também beneficia o comércio local, que tira sua “palhinha” de um dos locais mais emblemáticos para os turistas.
Durante a sessão de ontem à noite, cerca de dez pessoas compareceram à Câmara para pressionar os vereadores a rejeitarem a proposta, alegando se tratar de uma tentativa de privatização. O clima esquentou, a sessão precisou ser brevemente interrompida para acalmar os ânimos, mas, ao final, o projeto foi aprovado por unanimidade.
É fato que a locação parcial da Rua Coberta para empreendimentos privados, especialmente no ramo da gastronomia, já ocorre há bastante tempo. Nesse sentido, até se poderia argumentar que o espaço já sofre um certo grau de privatização. No entanto, essa nova documentação não altera essa realidade — trata-se apenas de regularizar juridicamente o que na prática já se consolidou.
O que deveríamos discutir — com profundidade e sem ruídos — é o uso e o futuro da Rua Coberta. Um projeto de revitalização está em pauta, e esse sim merece atenção. Mas é fundamental separar as discussões para não confundir a população.
Por fim, é bom lembrar: a Rua Coberta só é charmosa por causa das pessoas que a ocupam, dos empreendimentos que ali se instalam e da vida que pulsa entre suas colunas. Sem esse movimento, seria apenas um espaço frio de concreto e ferro. A beleza da Rua Coberta não está em sua estrutura, mas na alma que os gramadenses e visitantes lhe conferem diariamente.
Perguntinha
Teu nariz tá parecendo um chafariz?