Os vereadores de Canela estão enfrentando as consequências das ações de Joãozinho, preso por se apropriar de materiais de construção destinados a uma família carente. Na sessão de ontem à noite, demonstraram sentir o impacto da situação. A população, impaciente, tem reagido de forma intensa, especialmente diante das notícias dos últimos quatro anos ou mais.
Recentemente, houve o caso Caritas, mas antes disso ocorreram pelo menos dois episódios notórios desde 2008, primeiro mandato do MDB no novo milênio: os casos Cartola e Vendaval. Como aparentemente pouco acontece aos acusados, a sociedade permanece incrédula e desiludida.
Caritas e seus efeitos
A Caritas, que envolveu mais de dez operações e resultou em sete prisões, hoje apresenta um cenário curioso: ao que se sabe, todos os envolvidos estão livres. Alguns estão dando palestras, lecionando, e até se candidataram a cargos políticos. Um deles foi eleito e outro ficou como suplente, assumindo o cargo de vereador na próxima segunda-feira, justamente no lugar de Joãozinho.
Na primeira fase, a Caritas foi apresentada como a maior operação policial do Estado, com mais de 40 nomes investigados. No entanto, com o passar do tempo, perdeu força, e a esperança da população foi substituída por descrença. Essa é a razão da urgência atual por parte da sociedade, que acredita que, se nada for feito agora, nada mais acontecerá.
O silêncio ecoa
É interessante observar o silêncio do vereador Gralha em relação ao Caso Joãozinho. Até o momento, ele não se pronunciou sobre o assunto. O que será que está passando pela sua cabeça? Vale lembrar que ele foi preso pela Caritas há mais de um ano, perdeu seus direitos políticos e foi destituído do cargo de secretário. Apesar de já ter se passado mais de um ano, o inquérito ainda não foi concluído. Em parte, sua vitória nas eleições pode ter restaurado sua moral, mas qualquer declaração que ele fizer agora poderá gerar desdobramentos imprevisíveis e incertos.
Cassado
O caso Joãozinho é concreto e de grande impacto. O vídeo é extremamente chocante, as provas parecem irrefutáveis e o inquérito foi conduzido de forma relativamente rápida, já tendo sido entregue ao Ministério Público. A Câmara, por sua vez, é composta por vários vereadores novos, que certamente buscarão reforçar a moralidade tanto da instituição quanto de si mesmos.
Com base no cenário atual, acredito que Joãozinho será cassado. Ao analisar individualmente os 11 vereadores, é improvável que haja três votos suficientes para absolvê-lo.
Decoro
Os vereadores estão se esforçando para esclarecer à população que estão comprometidos em agir corretamente no caso Joãozinho. Apesar do clamor social pela cassação e condenação sumária, eles precisam seguir as regras. No entanto, acabam falando mais do que o necessário e, às vezes, até mais do que o apropriado. Rodrigo Rodrigues, um dos novatos da legislatura, explicou que se trata de um julgamento político, sem relação direta com o processo criminal que ocorre no Judiciário.
Essa afirmação está parcialmente correta, pois, se Joãozinho for cassado e posteriormente declarado inocente, terá sido injustiçado. É importante destacar que o “decoro” pelo qual ele é acusado não foi uma ação promovida por ele. Ele não pediu para ser preso na Câmara e, portanto, não teve escolha ou intenção de macular a imagem da Câmara Municipal. Assim, ele será julgado pelos demais vereadores com base nas imagens feitas pela polícia, no inquérito e na denúncia, que parecem irrefutáveis, mas não por ações ou omissões relacionadas diretamente à Câmara. Sendo assim, se for cassado pelos vereadores e depois inocentado, terá sido injustiçado.
O grande líder
O vereador Lucas Dias, Líder de Governo na Câmara, trouxe à tribuna um tema que, em tese, deveria tratar diretamente com o Executivo. No entanto, aproveitou a presença do secretário Adriel Buss, que assistia à sessão, para abordar a questão do comércio ilegal ao redor da Catedral.
Talvez Lucas tenha agido de forma estratégica. Ao tratar o assunto de maneira direta, olho no olho, evitou a burocracia de ofícios e reuniões improdutivas. Afinal, essa é uma problemática discutida há anos, mas que nunca encontrou uma solução definitiva. Agora, se por acaso seja mais um apenas para falar aos ouvidos dos comerciantes e da população, estamos lascados.
Elon Musk
A crescente tensão econômica global tem gerado preocupações até entre os mais ricos, como Elon Musk, conhecido por sua influência e proximidade com Donald Trump. O plano de taxação mundial, interpretado por alguns como uma “guerra econômica”, levanta questões sobre o impacto nas grandes corporações e na economia global. Musk, que lidera empresas como Tesla, enfrenta desafios significativos com políticas que podem redefinir o equilíbrio financeiro. Esse cenário reflete a complexidade das relações econômicas e a busca por soluções que conciliem interesses nacionais e globais. A incerteza paira sobre o futuro econômico mundial.
Inter-Ação
Sobre o falecimento de Enoir Zorzanello, Henri Petzinger, comentou: Sem dúvida o Sr Enoir deixa um legado de realizações, de dedicação e Amor por Gramado. Nossa eterna Gratidão a Ele Sempre!!!! Tive o privilégio de ser seu funcionário, em uma de suas empresas, durante 4 anos.
Sobre o falecimento do recém-nascido Thomas Elias Ramos Krauspenhar, Cris Araújo, comentou: Oh meu Deus que triste carregar até os nove meses, quando chega o dia de nascer acontece isso que Deus console essa mãezinha o que ela passou tbm passei que esse anjinho brilhe bastante no céu já foi bem recebido e a mamãe que esteja bem não vai ser fácil pra ela só Deus pra amenizar o luto dela e do pai meus verdadeiros sinceros sentimento
Sobre a matéria referente ao indiciamento do vereador Jjoãozinho, Fabiano Candido comentou: “E os fiscais ficam dando multas pra quem trabalha honestamente na Catedral de Pedra. Pra quem ficou feio? É pra quem trabalha ou pro vereador da prefeitura? Que fazem leis pra trabalhador não trabalhar honestamente. Ficou feio pra Prefeitura de Canela.”
Leandro Boelter Gottschalk comentou: “É nesses que o povo gosta e vota. Quem quer trabalhar honestamente não tem vez. Agora aguentem 4 anos. Trocam migalhas por voto. Não analisam o todo.”
