Sessão da Câmara de Gramado iniciou do jeito que sonha qualquer cidadão que torce pelo bem do seu município. O Professor Daniel fez um relato da sua ida a Brasília onde teria interferido positivamente em vários projetos do município junto a deputados e ministros do Governo Federal, inclusive a pedido do secretário de Governança do município, Germano Junges. Foi a Brasília junto com o empresário Marcus Rossi, da Gramado Summit, buscando apoio Federal. Além disso falavam da importância da Prefeitura comprar o Hospital, nesta linha estavam os debates. O presidente Celso Fioreze fala do Natal Luz e elogia muito, o que é muito bom. Mas não demorou e a coisa degringolou quando efetivamente a sessão alcançou a Ordem do Dia, que é a parte legal do parlamente. Estavam ali os dois projetos que organizam a mudança do sistema de gestão da Prefeitura. A oposição não queria autorizar a contratação de técnicos para ajudar nisso, discutindo a forma de licitação do sistema, assunto já vencido e que inclusive passou pelo Judiciário onde a empresa que vai ser substituída digladiava com a que está chegando.
Viração
Aí no Fórum da Economia promovido pela própria Câmara, o vereador Renan reclamou que a Prefeitura precisa usar mais a inteligência artificial, mas votou contra quando o início de tudo, a coisa que deve encaminhar essa possibilidade, que é o sistema novo, bem mais atualizado e amplo. Se hoje não se pode pagar uma conta municipal pelo Pix é porque o sistema, que está sendo trocado, não permite. Mas votou contra. Aí sou obrigado a concordar com o Líder de Governo, Neri da Farmácia, quando diz que a oposição não quer facilitar as coisas, mas pelo contrário, adere ao quanto pior melhor para ficar com o discurso que imaginam os levaráà reeleição.
O pai, ou o papa?
Tanto faz, significam a mesma coisa: pai. No caso presente o aplico para o criador do Natal Luz de Gramado, Luciano Peccin. Na sessão passada o presidente da Câmara, Celso Fioreze, mencionou que ganhou um livro seu durante o congresso Vereador do Futuro que conta a história do evento “A Luz que Mudou um Cidade”.
Celso e muitos, leram
Durante o Vereador do Futuro foram distribuídos 40 livros destes. A maioria, exceto o do Celso, foram para longe. Tinha vereador do Pará, de Alagoas, Bahia, RJ, PR, SC e do RS se jogando em cima. O presidente Celso leu o livro, embora conheça a história da cidade, diria tanto quanto, na comparação com o Papa deste texto, a história do turismo local, eis que sempre próximo, mas não especificamente as entranhas do referido evento, por isso leu. Leu, aprendeu e sugeriu a leitura, imaginemos então o quanto está sendo devorado pelos vereadores de outras paragens. É um curso completo, técnico e de motivação. “Vale a pena ler para reviver aqueles acontecimentos… Olhar para trás e ver tudo o que foi construído”, expressou Fioreze.
Inspiração
No congresso Vereador do Futuro tivemos o painel Indústria sem Chaminés. O intuito era que os vereadores de cidades pequenas tivessem uma inspiração para o encorajamento e aplicassem em seus municípios o conhecimento. Por isso o livro foi, ou é, tão importante. O painel foi apresentado pelo Luciano, mais o Pedro Bala e a Marta Rossi. Imaginem, será que vale a pena ouvir esses caras? Uma pena que como foi no primeiro dia e a programação atrasou um pouquinho por causa da presença do senador da República, Luis Carlos Heinze, na parte da tarde do dia 26 e acabou coincidindo o horário com a Abertura do Natal Luz, que também é uma aula para os visitantes. Eles, os três, no entanto, não frouxaram e se dedicaram como se os 30 presentes representassem o planeta inteiro (será que não?), o que foi mais um motivo de grande inspiração para todos nós. Eles se mostraram perseverantes, persistes e acima de tudo, humildes. O Luciano assistiu o dia inteiro, desde a abertura, para fazer a sua participação às 18h. O Pedro e a Marta chegaram logo após o meio dia e permaneceram atentos a todos que os antecederam. Humildes, como a vereadora presidente da Câmara de Vereadores de São Domingos do Sul, Ivete Cerbaro, esposa do primeiro prefeito e membro da comissão emancipacionista da cidade, que estava lá, firme e forte e não perdeu a oportunidade de conhecer esta história e receber o carinho e atenção do Papa (foto).
Festuris
Hoje estaremos no estande do Jornal Integração no Festuris. A maior feira do setor da América Latina, teve a abertura ontem à noite, no Palácio dos Festivais e se encerra amanhã, no Serra Park. O Ministro do Turismo veio. A cidade vai estar bombando neste final de semana em razão deste evento, o que é muito bom para todos nós, direta ou indiretamente.
Sonho, de Natal
No lançamento do evento, o prefeito Constantino disse que quem deu esse nome, que não se sabe ao certo quem foi, foi muito feliz. E foi mesmo. Esse nome deixa em aberto para interpretação do momento. Se está bom, é um Sonho de Natal, se está ruim, igualmente. E também deixa o espaço para ser melhorado mesmo após algum período de dificuldade.
Dificuldade
Ou alguém imaginava que seria moleza o período pós Cáritas? Pós e com ameaças recorrentes, estas vindas obviamente de quem quer que o clima de tensão, e porque não dizer medo, se perpetue em prol dos seus próprios interesses. Após o afastamento (e prisão) do Ângelo, a coisa não andou mais, é preciso reconhecer. Para estas pontas não é suficiente ser honesto. Tem quer ser corajoso, independente, arrojado. Por isso que já tem muita gente com saudade do Ângelo.
Cuidado com o que pensa
Por isso que temos que cuidar com o que pensamos, pois isso aos poucos tende se tornar realidade. Vamos combinar, ou você, caro leitor, não percebeu que tem muita gente torcendo para alguma coisa feia acontecer só para abrir o gargantão? E aos poucos as coisas ruins vão preponderando e Canela passa a parecer um lixo. Ruim mesmo é ouvir as mazelas rezadas por pessoas que até pouquinho tempo atrás esquentou a cadeira com cargos muito bem pagos por nós e dali não tiraram a bunda, para agora aparecerem como a ‘esperança’ du Canela.
Azeitar
Por fim também perco a esperança de que este governo ainda organize alguma coisa daquilo que não está bom. Coisas aparentemente simples como correr com aqueles falsos índios ao redor da igreja e todo o Centro, e outros ilegais de toda ordem, que atrapalham nossa economia, cuja mola mestra é o turismo, já viraram um câncer. É notório o corpo mole do corpo público. A não descida do Papai Noel é só uma pontinha do iceberg. Observemos que cada vez que o secretário de Obras, Marcelo Savi, concede entrevista, reclama que os próprios servidores trancam a Prefeitura. Aí chega ao ponto de o prefeito assinar o início de uma obra que sequer tem licença para isso, dois anos após obtido o financiamento para tal, como é o caso da Rui Viana Rocha, cujo caso já é mais famoso em Canela do que o Neymar, no Brasil. Aí há de se repetir a questão feita na Câmara pela vereadora Carmen (Seibt): Será que o prefeito está cansado, ou desanimado? E fazer o que sugeriu a outra Carmen (Jungton), que estava nas duas última sessões como suplente do MDB: “Vamos orar!”.
Hardnoel
Quando todo mundo só reclamava do Residence Club Hard Rock Hotel Gramado, com seus métodos de abordagens para as vendas do fracionado, com nome bonito, ele foi lá e patrocinou o Natal Luz. Agora está no meio do alvoroço e ninguém mais por reclamar.
Quem fala o que quer…
Acostumado a se referir à bancada Progressistas, composta por quatro vereadores, como “puxa-sacos, chaveirinhos do prefeito”, o vereador Professor Daniel teve que ouvir o Volnei da Saúde na sessão passada. Após lembrá-lo de que na legislatura passada ele foi o líder do que Volnei considera o pior governo de toda a existência de Gramado, sempre teve o respeito dos cinco vereadores Progressistas, então na oposição: “Isso não diminui ninguém da bancada, acaba diminuindo a ti”, esbravejou Volnei.