Coluna publicada no dia 26/06.
Quando eu ainda era bem piá, já estou com 55, ouvia com preocupação falas sobre globalização. Hoje já passamos longe disso, hoje deve-se falar e até se preocupar com a centralização. São cada vez menos empresas fazendo quase tudo. A seguir assim, muitos dos nossos negócios logo ali já não existirão. Loja, jornais, ônibus e tantos outros negócios estão perdendo clientes a cada dia. Dados dão conta de que os motoristas de aplicativos não param de aumentar, e os motoboys igualmente. Alguns poucos o fazem como bico, mas a maioria já tem a atividade como a principal e única. Até o sistema mudar totalmente de jeito, eles conseguem ganhar um pouco mais do que um outro trabalhador com as mesmas qualificações, mas e depois? Quando os apps decidirem que já não haverá ônibus, pagarão o quanto quiserem. Aos poucos vamos ficando dependentes e, assim, vulneráveis. O que hoje parece maravilhoso, como fazer uma ligação via WhatsApp gratuitamente, no futuro pode custar caro.
10 bi menos
Os deputados federais derrubaram por 383 votos contra 98, ontem, o decreto do Governo que aumentava o IOF – Imposto sobre Operações Financeiras. Só neste ano a intenção era arrecadar 10 bi com as nova taxas. Com tantos ministérios, tantos gastos deste governo de esquerda, em algum lugar isso vai estourar.
Mais aumento de gastos
O Congresso Nacional aprovou nessa quarta-feira (25) o texto final do projeto de lei que aumenta em 18 o número de deputados federais, levando o total de 513 para 531. No Senado, a matéria recebeu 41 votos a favor e 33 contrários. Na Câmara, a proposta passou por 361 a 36. A próxima etapa é a sanção presidencial.
O aumento pode trazer um impacto anual de R$ 64,6 milhões. Mas pregam que seria resolvido com o remanejamento de recursos já previstos no orçamento. Dizem isso como se o orçamento não fosse um só. Estão como o Lula que diz que criar ministérios não aumenta a despesa. Vamos à bancarrota!
Um pouco melhor
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (25) um projeto de lei que atualiza a tabela mensal do Imposto de Renda para pessoa física, mantendo a isenção da tributação para quem ganha até dois salários-mínimos, atualmente em R$ 2.428,80. No ano passado, o valor correspondente era de R$ 2.259,20. A Câmara também discutirá nos próximos meses o projeto que isenta o Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil mensais.
A nova Super G
Na noite de ontem, foi inaugurada a nova loja da Super G – Soluções para Construções, com 3.900 metros quadrados, localizada no prédio que abrigava a antiga Fábrica de Móveis Hermann, no bairro Carniel, em Gramado.
Durante o evento, o CEO da empresa, Gabriel Weber, fez um discurso emocionante, no qual compartilhou sonhos, relembrou marcos importantes da trajetória da Super G e expressou profunda gratidão à equipe, aos clientes e aos familiares. Em especial, prestou homenagem ao pai, Ari Rodrigues, fundador da empresa há 12 anos.
Presidente da Planta
O presidente da Planta (associação de Engenheiros, Arquitetos, Construtoras e profissionais do setor imobiliário), Bernardo Tomazelli, falou da importância das empresas locais, com atendimento humanizado e sem horário, em detrimento a um atendimento frio e calculista, oferecido pela internet. Tomazelli fez um apelo ao trade para que, em caso de empate quando se busca algo fora, pela internet, que se dê vantagem ao comércio local, como a Super G. “O momento é da internet, mas tem algo em que Gramado se diferencia, que é o relacionamento, não tem hora para chamarmos um parceiro para nos ajudar”, disse em defesa do comércio local.
O Prefeito, Nestor Tissot, também prestigiou o evento e discursou na linha do presidente da Planta, defendendo o relacionamento local. “Se eu pudesse trancar o material que vem de fora eu trancaria, mas eu não posso”, disse ao declarar que cerca de 70% do material é comprado fora de Gramado, o que desvia muito recurso que poderia circular aqui e ajudar atender a saúde, educação e demais serviços públicos.


Perguntinha:
Você sabe o que é o Super G?