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Assalto ao banco – um bi por ataque hacker

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Coluna publicada no dia 04/07.

Até hoje, o maior assalto a banco registrado no Brasil era aquele ao Banco Central em Fortaleza, Ceará, em 2005. Naquele episódio, não houve violência física, só um alto sacrifício para fazer o tal túnel, que custou cerca de 500 mil reais, na época, para ser executado. Hoje em dia, a coisa é muito diferente. Se ouve toda hora falar em golpe, são valores maiores e menores desviados via internet das contas originais para as dos bandidos. Neste caso, conhecidos como hackers. Estes são os que fazem e que invadem os sistemas, como já ocorreu com o do Judiciário, de governos, de empresas, entidades etc.

Generalizado

Além de dinheiro, o interesse pode ser até mesmo em apagar um arquivo, por exemplo. Daqui a pouco, um processo pode sumir do mapa de um segundo ao outro, sem deixar rastro, e o bandido pode estar lá longe, na Rússia ou em qualquer outro país do planeta.

Academia

Esta semana tivemos o maior desvio de dinheiro já ocorrido pela internet até hoje no Brasil. Lá em Fortaleza, em 2005, levaram 163 milhões em cédulas, que pesavam 3,5 mil quilos. Agora desviaram um bi, sem fazer nenhuma força. O custo para a invasão de agora pode ter custado um bom dinheiro também. Especialistas dizem que tal ação também precisa de muito planejamento, demora bastante, tipo três meses, e tem um custo alto em equipamentos. Mas não precisa de picareta nenhuma e pode ser feito no ar-condicionado.

Relembre o caso de Fortaleza

Ladrões cometeram um assalto ao Banco Central do Brasil em Fortaleza, no Ceará, no final de semana dos dias 6 e 7 de agosto de 2005. O crime só foi descoberto no início do expediente da segunda-feira, dia 8 de agosto. Foi o maior assalto a banco da história do Brasil. A escavação para se fazer o túnel que possibilitou a invasão demorou cerca de três meses.

Segundo a Polícia Federal, com base em estimativas a partir do peso das notas roubadas (3,5 toneladas), foram roubados aproximadamente 164 milhões de reais (na época, aproximadamente 75 milhões de dólares). As notas, todas empilhadas, chegariam a uma altura de quase 33 metros.

Introdução

O furto foi feito num fim de semana, enquanto o banco estava fechado. Em maio, a quadrilha alugou uma casa para abrir uma empresa de fachada, que comercializaria grama sintética. Os assaltantes usavam uniformes e começaram a escavar um túnel de 80 m de comprimento, 70 cm de largura e 4 metros de profundidade, abaixo das galerias de esgoto e acima do lençol freático, cuja parte final era um poço que atravessava o piso de 1 metro de espessura de concreto maciço. O túnel foi revestido com lona e inteiramente escorado com vigas de madeira para evitar desabamentos; contava com sistema de ar-condicionado e iluminação elétrica. O solo de Fortaleza é arenoso, fácil de escavar. Além das plantas subterrâneas, os criminosos possuíam conhecimentos de engenharia, elétrica, hidrogeologia e, aparentemente, auxílio de alguém que trabalhava no banco. Além disso, tinham também uma rota de fuga flexível, para atrapalhar as investigações. Até hoje, sabe-se que o dinheiro recuperado (apenas R$ 20 milhões) foi deixado de propósito pelo assaltante conhecido apenas por Roque, no intuito de ganhar mais tempo para administrar o restante. Segundo a Polícia, o mesmo morava na região próxima onde o dinheiro foi encontrado, mas até hoje não se sabe o paradeiro e nem a identidade do acusado.

Imagine a cena

O ex-presidiário Lula foi visitar a amiga Cristina Kirschner, que está presa em casa, com tornozeleira. Como se isso não bastasse, fizeram fotos com cartaz pedindo a liberdade dela. Quando saiu de lá, Lula afirmou que Kirchner está bem, “com força e gana de luta”. Enquanto isso, no Brasil, vivemos uma verdadeira zona. Visivelmente, o ex-presidiário perdeu todas as rédeas, não tem mais comando sobre absolutamente nada. Digo “imagine”, porque me nego a reproduzi-la.

Imagine a cena II

Deputado federal comparou o jeito da ministra Marina Silva ao grupo terrorista Hezbollah e às Farc colombianas. O Governo vai à Justiça pedir anulação da votação do Congresso sobre o IOF e Lula diz: “Eu não governo mais o país se não for ao Judiciário. Cada macaco no seu galho”. Como se os deputados tivessem sido obrigados a aprovar o aumento do IOF. Todos reclamam da taxa de juros, como fez ainda ontem o Ministro da Agricultura, mas…

Ir e vir

Fechar uma rua para o trânsito é algo que precisa ser muito bem planejado. E agora, Gramado e Canela têm secretarias inteiras para cuidar disso, obviamente, diminuindo em muito a margem de erro, ao mais alto custo. Sempre que há uma solicitação para tal, há um time todo para avaliar as condições, para que todos, os que precisam fazer sua obra e os transeuntes, fiquem bem. Fechar uma rua não pode ser tratado como algo simples. Trancar uma rua precisa de uma estratégia, um planejamento.

O fechamento de parte da Avenida Júlio de Castilhos, em Canela, ontem, teve os efeitos agravados por essa falta de planejamento e de uma coisa muito elementar, que não foi cuidada pelos responsáveis: o diálogo. Nas empresas, costumamos dizer que o cliente tem que ter onde reclamar. Não foi o caso. Às 9h30min, os empresários procuravam “um azulzinho” e não acharam ninguém. No fim da tarde, recebi esta mensagem de uma empresária: “Acredita que a rua ainda está trancada!? Um dia inteiro sem movimento… é pra acabar com o comércio local”. Juro, quando eu for prefeito isso não vai acontecer. O secretário, em um caso destes, vai se deslocar para lá, ele e toda a turma. Escritório descentralizado, ali junto, ouvindo, ajudando. O caso pontual dava para ter minimizado o efeito. Não era necessário fechar tudo.

Esta é a notícia

Na próxima quarta-feira, dia 9 de julho, às 14h, a Câmara Municipal de Gramado promove uma audiência pública para debater o Projeto de Lei Ordinária (PLO) 50/2025, de autoria do Poder Executivo, que propõe atualizações nos anexos I e II da Lei nº 2.453/2005, a qual trata do estacionamento rotativo nas vias públicas do município.

A proposta tem como objetivo a expansão de áreas com estacionamento rotativo, com foco em pontos estratégicos da cidade, como a Rua Ernesto Volk, nas proximidades do Posto de Saúde Central. De acordo com a justificativa encaminhada pelo Executivo, estudos de viabilidade apontaram a necessidade de ampliação do sistema, a fim de aumentar a rotatividade e facilitar o acesso da população aos serviços de saúde e outras demandas essenciais.

E esta é a constatação

Podem estender para todo o perímetro urbano de uma vez. Antes de criarem ainda mais dificultativos, coloquem estacionamento à disposição da população. O dia em que eu for o prefeito, não terá mais cobrança de estacionamento em parte alguma. Isso não funciona!

Perguntinha:

Você prefere ter razão ou ser feliz?

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