
A comunidade regional precisa se mobilizar em prol de obras de prevenção na RS 115. Até aqui, a cada ponto de risco iminente de deslizamento estão sendo colocados cones para estreitamento e baile que segue. Só quando fechar totalmente é que nós nos daremos conta, será? Claro que não é obrigação da iniciativa privada, mas se ficarmos esperando pela EGR, pelo Estado ou seja lá por quem for, o fim dessa história já pode ser contado.
Térreo ou aéreo?
Com o Salgado Filho fechado estamos com um bom público na região. Esta semana está sendo bem legal, as calçadas estão lindas. Mas e se fosse o contrário, com a 115 fechada? Todos sabemos que a 115 é tudo para nós. A BR 116, é um problema antigo, e de solução difícil. Desde 1996, quando vim morar em Nova Petrópolis o problema se arrasta e só piora. Fecha um buraco e abrem-se dois.
Duplicação
O movimento tem de ser pela duplicação. No plano de privatização constava isso, mas o plano adormeceu. Certamente o Governo do Estado tem, no momento, outras prioridades, mas nós não. Sem a 115, não somos nada! Logo, não podemos esperar, precisamos nos movimentar até acontecer, em tempo. São inúmeros os pontos que precisam de obras de cura e prevenção. Logo, deve-se fazer algo significativo, forte e duradouro para o nosso principal acesso à região das Hortênsias.
Ponte alternativa
A comunidade regional está mobilizada pela construção imediata da ponte alternativa prometida pelo Governo Federal, para fazer a ligação de Nova Petrópolis e Caxias do Sul, em Vila Cristina. A referida ponte era para estar pronta até fim de junho, há um mês, feita pelo Exército, mas ruiu antes do fim. A primeira água que veio levou as cabeceiras. Era o lugar errado, a engenharia errada e tudo errado. A ponte permanente, na BR 116, está andando e segue com previsão de ficar pronta até fim do ano. Vamos lá que se isso acontecer até fim de fevereiro fomos sorteados. De todo o modo, é muito tempo para uma estrada com esta importância, que passa muito longe de ser apenas econômica. É o corredor do socorro para todos do lado de cá. Fazer 300 KM em uma maca é judiaria demais. Esta semana cinco prefeitos da região e diversas lideranças se reuniram em Nova Petrópolis para decidir o que fazer. A princípio ficou definido que vai ser sim construída uma ponte rápida para uso temporário. O prefeito Nestor esteve presente. Segunda-feira o assunto deve se resolver sobre de onde virá a grana para a obra.
Para beber na cascata

Amanhã é o município de São Francisco de Paula que assina o aditivo ao contrato de concessão da água e esgoto com a Corsan. A outorga não foi alta, na visão do prefeito Aguzzolli, cerca de 4,5 milhões, mas o que ele mais comemora é os investimentos que ficaram de serem feitos pela estatal mista. Diversas comunidades do interior, iniciando pelo Salto, serão contempladas com água encanada, além daquelas todas necessárias para atender o Plano de Saneamento (esgoto), feito com todo o cuidado, com o apoio de uma fundação especializada (Fundação Ezute). O Prefeito entende, por estas obras todas, que é dos mais importantes contratos do Prefeito em todos os tempos. Segundo explicou à coluna nesta tarde, foi mais de um ano de idas e vindas até as partes entrarem em acordo. “Foi um trabalho muito exaustivo, tanto é que muitas vezes eu achava que a Corsan não iria assinar, não iria ceder às exigências e questionamentos que a gente fazia”, comentou.