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Centro de Convenções e Congressos

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À comunidade

O prefeito Constantino chamou jornalistas para mais uma coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira. Ainda que não tenha trazido nenhuma novidade absoluta, sempre é bom a autoridade máxima se comunicar com a comunidade, coisa que consegue mais rapidamente através dos meios de comunicação.

Centro de Convenções e Congressos

O assunto principal do prefeito era a permuta do atual Centro de Feiras, que está em ruínas, inutilizado há anos, por um novo Centro de Convenções e Congressos, a ser construído no Parque do Palácio. Nos nove hectares que o Estado doou ao município especificamente para este fim.

Para esclarecer

O prefeito estava afim de fazer todos entender os prazos. Na lei estadual de agosto de 2010, que oferece a área ao município e na lei municipal de novembro do mesmo ano, que recebe a área em doação, não há prazo estabelecido para a construção do referido Centro de Convenções e Congressos. Mas, o Comitê de Ativos do Estado, fez uma regulamentação em junho de 2022, estabelecendo o prazo de dois anos, a iniciar em janeiro de 2023, para a ocupação da área, ou ela deve voltar a integrar o patrimônio estadual, integrando o Parque do Palácio novamente. Ou seja, se até o final do ano que vem, 2024, não tiver um Centro de Convenções ali, a área naturalmente deixa de ser do município.

Centro de Feiras

O prefeito também esclareceu bem como está a situação da área de um pouco mais de 10 mil metros quadrados (10.385) do atual Centro de Feiras que será oferecido à iniciativa privada em troca da construção lá no Parque do Palácio. A avaliação está em R$ 25 milhões, que serão trocados por 6.100 m² de construção, totalizando, entre diversos espaços, 3.500 lugares para cadeiras, mais estacionamento, usina de geração de energia solar para o complexo, climatização, água e som. A documentação está apta, segundo o prefeito, para a transferência de propriedade, em que pese ainda em processo. Parte está em processo de usucapião e outra em transferência de propriedade da antiga proprietária (Sonelli) para a Prefeitura.

Responsabilidade da base

Bem no começo da coletiva o prefeito reclamou que até hoje nunca conseguiu reunir todos os oito vereadores da base em uma reunião. Ali haviam seis presentes. Como os vereadores precisam aprovar a lei municipal para a permuta, Constantino compromissou seus vereadores, dizendo que eles têm a obrigação de aprovar, pois se elegeram em cima de um Programa de Governo e mostrou onde consta tal meta. Acrescentou que na campanha chamou todos os candidatos da base, partido por partido, para definirem juntos o Programa, as metas.

“Evidentemente que tem que ter a aprovação da Câmara de Vereadores, que sem aprovação não sai nada. Agora, a Câmara tem a responsabilidade, que se não aprovar e não acontecerem, daqui há dois anos quando voltar (a campanha pela reeleição dos vereadores), eu juro que ponho uma placa dizendo quem é que impediu, e pago do meu bolso. Porque acho que brincadeira tem hora e molecagem também tem hora. Vamos falar sério, nós estamos falando do futuro do turismo de Canela!”.

Há interessados

Após aprovada a lei na Câmara de Vereadores, autorizando a permuta, o próximo passo é fazer um edital, com a condição de, no mínimo, construir o Centro de Convenções e Congressos (6.100 m²), para que os interessados apresentem Proposta de Manifestação de Interesse e quem oferecer mais, será o novo dono do Centro de Feiras. Segundo o prefeito, há pelo menos três empresas que já manifestaram interesse previamente.

Terceirização

O prefeito voltou a citar que pretende repassar a gestão do novo Centro de Convenções e Congressos à iniciativa privada. Mas, questionado pelo colunista sobre manter a gestão municipal com o objetivo de poder barganhar eventos que não conseguem pagar o valor cheio para a iniciativa privada, mas que trazem movimento para a cidade, explicou que no momento pensa em construir e depois isso seria resolvido da melhor forma naquele momento. De fato, até o término da construção Constantino estará entregando a prefeitura e o novo prefeito vai poder cuidar disso.

Páscoa

A perda da receita do Caracol e falta de interesse de empresários em patrocinar são as causas apontadas pelo prefeito, na coletiva de quarta, por não fazer uma programação de eventos de Páscoa.

Terceirizado à ACIC

O prefeito disse quarta-feira que o espetáculo na Catedral, com a projeção de imagens, será terceirizado à ACIC.

Em Brasília

O prefeito também falou da viagem a Brasília onde esteve a semana passada junto com os secretários de Obras, Marcelo Savi, e da Fazenda, Luciano Melo. Encaminhou um milhão de reais, mas acredita que abriu portas para mais recursos e contatou com ministérios importantes como da Educação, Turismo, Cultura e Saúde. No seu entendimento a vigem foi proveitosa.

Tribuna do Povo

Juliana Graziola, representante da Associação Canelense dos Artesãos esteve na Câmara de Vereadores na sessão de quarta, ocupando a Tribuna do Povo. Ela está preocupada com a terceirização da Casa de Pedra e a consequente perda do espaço hoje ocupado pelos artesãos, nas tradicionais casinhas que ali estão desde 1983, segundo ela. E trouxe dois exemplos que obteve lá nos últimos dias. Um vídeo com uma senhora que se chama Telma, de Vitorino Freire, Maranhão, que, segundo disse, é Secretária de Cultura do município maranhense e pretende levar para lá o modelo e implantar lá um projeto semelhante, acreditando que vai fazer diferença às famílias mais carentes. Outro registro é de uma visita de Piratuba, de onde veio a secretária de Turismo e a Primeira Dama para conhecer e instalar lá projeto semelhante.

Segundo disse Juliana são 22 famílias que dependem da renda obtida ali neste espaço. “Trabalhamos com a alma e o coração”, resumiu.

O maior defensor

“O maior defensor dos artesãos sou eu”, disse o prefeito na coletiva de quarta-feira, sobre a lei que está na Câmara para ceder a Casa de Pedra à iniciativa privada e deslocar as cabaninhas dos artesãos. A ideia do prefeito e realoca-los para a frente do Teatrão, junto a Praça João Corrêa, em um espaço coberto, que de qualquer forma pretende construir. Para o prefeito ali teria maior fluxo de pessoas, pois lá onde estão hoje “fica muito fora”. Alertou, porém, que tal medida não constará na lei de concessão da Casa de Pedra, mas sim, posteriormente no edital para a terceirização.

Entendo a preocupação dos artesãos, pois sempre que há uma mudança, há um momento também de incertezas e insegurança. Mas, muitas, muitas mesmo, vezes o final é feliz. Tem tudo para ser assim de novo. A mudança oportuniza uma melhora.

Pluvial

Se a Dom Pedro ll enfrentou duas pavimentações sem canos para o esgoto pluvial, na terceira ganha tubos generosos, de 60 centímetro. Demora um pouquinho mais o tempo da obra, mas aparentemente vai ser um serviço bem feita.

O prefeito é testemunha

Ser testemunha em um processo pode não ser uma opção. Opcional talvez seja o que tu vai responder, não deveria, mas tua mente tu domina. Constantino Orsolin e o procurador adjunto do município, Luiz Fernando Tomazelli, foram, ou serão, intimados a comparecer em juízo como testemunhas da defesa de Jackson Müller e Ângelo Sanches. O advogado deles, Ricardo Cantergi, entende que casos de licitação e/ou sua dispensa, por exemplo, são de suas responsabilidades, acima dos secretários, como eram os dois antes de serem presos. Logo, seriam eles, no entendimento da defesa, os responsáveis por possíveis irregularidades nestes processos.

Ambos, o prefeito e o adjunto, foram arrolados sem prévia consulta. Ou seja, não é por opção. “Na verdade o prefeito e o ex-procurador são testemunhas do Jackson e do Ângelo arroladas por mim e sem prévia consulta. Entendo que o procurador, tanto quanto o prefeito, são quem podem ser sujeitos de crime de licitação e não o Jackson Müller, por exemplo. Quem assina é o prefeito, quem dá o parecer é o procurador quanto a dispensa de licitação, por isso arrolei eles como testemunhas no caso Jackson”, respondeu Cantergi. O advogado acrescentou que o mesmo fez com o delegado de Polícia, dois policiais, pessoas ligadas ao setor de compras, um procurador de justiça de uma cidade vizinha e peritos, todos arrolados sem prévia consulta.

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