Coluna publicada no dia 25/08.
Fazia algum tempo que uma foto assim não podia ser tirada sem que aparecessem algumas barracas de comercialização de produtos no entorno da Catedral, não é? Bom, para falar sobre o que aconteceu hoje, precisamos voltar 30 dias no passado. Lá atrás, no dia 25 de julho, aquela movimentação na frente da Catedral de Pedra foi só uma notificação. Nada de grandioso, só o aviso: “Ei, comércio irregular, bora se ajeitar”. Pois bem, um mês depois, segunda-feira, 25 de agosto, foi outra história. Hoje a coisa saiu do papel: Prefeitura, Brigada Militar, Polícia Civil e Receita Federal estavam lá, cada um fazendo sua parte, mostrando que o assunto finalmente começou a andar de verdade.
Quem passou pela frente da igreja percebeu o clima: fiscais circulando, caminhões recolhendo mercadorias, barracas sendo desmontadas. A Catedral, cartão-postal mais famoso de Canela, respirava outro ar. Não era só presença, era ação de verdade.
Clima de ordem e atenção
Diferente daquela notificação lá atrás, hoje dava para sentir que a cidade acordou e percebeu que algo estava sendo feito de fato. Turistas paravam, moradores comentavam entre si, e até quem estava de passagem entendia: ali, finalmente, a Prefeitura e os órgãos envolvidos estavam mostrando presença de forma efetiva.
Não vou entrar em todos os números da operação — isso já tá na matéria completa desta edição —, mas dá pra registrar o essencial: o trabalho saiu do aviso e virou ação concreta, mostrando que o caminho tá sendo seguido.
Made in China
E tem outro detalhe curioso: boa parte das mercadorias que estava sendo vendida irregularmente tem origem estrangeira, principalmente chinesa. Produtos sem nota fiscal, que entram no mercado sem controle e acabam prejudicando comerciantes legais e a arrecadação.
É aquele tipo de coisa que mistura curiosidade com preocupação: ver produtos chegando de tão longe, vendidos de forma irregular, mostra que a fiscalização precisa estar ligada.
Trabalho de formiguinha
Não tem como não pensar no que o Márcio Sauer Dias, diretor de Fiscalização, chama de trabalho de formiguinha. A notificação lá atrás podia passar despercebida, mas foi só o primeiro passo. Desde então, cada medida discreta, cada fiscalização pequena, foi se somando até chegar à operação de hoje. É devagar, silencioso, mas eficaz.
Cada barraca desmontada, cada mercadoria recolhida, cada caminhão que sai do local é progresso. Pequenos atos que, juntos, começam a mostrar resultado real.
Satisfação em ver o assunto andando
Dá uma alegria acompanhar a história caminhar. Lá atrás, com a notificação, a sensação era de “vamos ver se algo acontece”. Hoje, ver a movimentação concreta, mesmo sem detalhar tudo, dá alívio e animação. Não é que tudo tenha se resolvido — longe disso —, mas o assunto começou a andar, e a cidade está cuidando do que é seu.
Olho na Câmara
E, claro, agora a atenção se volta para a sessão da Câmara de Vereadores de hoje. Tô curioso pra ver como será a repercussão nas falas dos vereadores. Que posições vão defender? Que sugestões vão aparecer? A operação de hoje é só parte do processo; na Câmara vamos ter o termômetro do que a cidade pensa, de como a política vai reagir e do que vai seguir pra frente.
Só o começo
Uma pessoa me disse hoje, com aquele tom que mistura cuidado e otimismo: “isso é só o começo”. E é bem por aí. A operação de hoje, a presença constante dos fiscais e o acompanhamento das autoridades são só etapas iniciais.
Ainda tem muito chão pela frente, mas ver a cidade se mexendo de verdade dá confiança de que as coisas vão se encaminhar.
