Na opinião do vice-prefeito de Gramado, Evandro Moschem, o empréstimo deve ser aprovado pelos vereadores. Em conversa com o colunista ele destacou a importância das obras para justificar os juros a serem pagos. Algumas das obras, no entanto, na sua visão, seriam outras. Ele priorizaria trechos visando atingir o máximo de agroindústrias.
Difícil passar na Câmara
Pelo que tenho levantado os vereadores do Progressistas, que são cinco, de nove, não aprovarão o financiamento. Eles estão fazendo as contas e acham que o Município vai pagar muito juro. Mas, não abrem o voto ainda, querem aguardar uma posição mais clara que venha da comunidade, do povo em geral. Por isso, só terão uma posição pública a respeito após a audiência pública sobre o tema, ainda sem data definida.
Situação é favorável
Respondeu o vereador Everton Michaelsen, ontem ao colunista: “A favor. Haverá muitos benefícios a regiões não atendidas. O Município tem capacidade de pagamento e no governo anterior também já foi usado deste modelo para conseguir recursos”.
Empate
A vereadora Manu da Costa tem se posicionado de forma muito favorável ao desenvolvimento na Câmara. Tem sido uma ferrenha apoiadora dos empreendedores. Pois foi pleito seu e com muita persistência conseguiu que a Prefeitura mandasse o projeto para diminuir o ISSQN de 5% para 3% para os parques. Os vereadores ainda fizeram uma emenda dando prazo de validade para a redução, mas renovável. Ou seja, só para retornar ao assunto após o período de cinco anos. Desta forma, acredito que ela seja favorável ao empréstimo e assim, com os três vereadores da situação, Professor Daniel, Everton e Renan Sartori, empataria a votação em 4 a 4 e o presidente Rafael Ronsoni teria de desempatar. Aguardemos!
Manu é a favor
Em resposta ao colunista, a vereadora Manu da Costa escreveu: “Oi Claudio! Sou a favor! Se a taxa de juros é baixa e tem carência de 3 anos, vale muito mais a pena do que usar recursos próprios. Fui a favor na época do Nestor também”. Assim sendo, é provável que Ronsoni terá de desempatar. E, caso reprovado, poderá se dizer que foi o Progressistas que não autorizou, para o bem e para o mal.
Terrenos em troca de obras
Outro projeto que está com a Câmara é aquele em que a Prefeitura pretende vender alguns imóveis para fazer caixa e reformar a ERS-373 até a Serra Grande, no valor de cinco milhões de reais e construir um prédio novo para a Creche Raio de Sol, ao valor de um milhão e quinhentos mil reais. Segundo os vereadores Progressistas, dito na sessão de segunda passada, 11 de novembro, a Prefeitura não consta como proprietária nas referidas matrículas, ou pelo menos parte delas.
Guardas de trânsito
A Câmara de Vereadores aprovou a contratação de mais alguns, mas não se sabe em que pé está isso. Ontem tentei ligar, várias vezes, para o secretário Quevedo, mas não obtive sucesso. Assim, fico devendo a informação aos leitores e ouvintes do meu programa das sete da manhã no leifacil.com e Facebook do JI. Assim que o Quevedo responder informo a todos.
Gastou ou não
Secretário de Administração de Gramado, Júlio Dorneles (PT), esteve na Câmara de Vereadores ontem à noite, convocado pelos edis para explicar os números dos valores investidos com os servidores, todos. O índice está quase batendo nos 50%, mas a discussão se resumiu ao comparativo com à outra administração. Segundo disse o secretário, a folha cresce 9% ao ano, sem dar aumento. E, sobre a gestão, o que disse, que deu para entender, é que baixaram o custo com telefonia (que é lógico por causa da Internet) e em energia. E que estão fazendo as compras por pregão eletrônico aumentando os participantes na disputa, baixando os preços para compras, citou os medicamentos como exemplo. Mas, ao que se sabe, medicamentos sempre faltam vários porque não tem fornecedor e em obras nestes dias ainda deu algumas sem nenhum interessado. E o vereador Dr. Bira disse que são de farinha.
Pouco investimento
A grita é que Brasília fechou as torneiras. Mas, Gramado com um orçamento de cerca de R$ 250 milhões por ano, em média, nos três primeiros desta gestão vai,conforme o petista apresentou ontem na Câmara, investir nada mais do que R$ 25 milhões, menos de R$ 10 milhões por ano.
Investimento em saúde
O vereador Volnei da Saúde questionou que, de 2016 pra cá, triplicou o investimento no Arcanjo São Miguel, contudo que os serviços foram reduzidos. E citou vários exemplos de cirurgias que diminuíram. O secretário limitou-se a dizer que o investimento no hospital e o tombamento da Aldeia do Papai Noel (Parque Knorr) são as grandes marcas do governo Fedoca e Evandro. E chegou a dizer que devolveria o hospital ao vereador. Sobre o barateamento em aquisição de remédios o vereador Dr. Ubiratã disse que são de má qualidade, que os profissionais não estão gostando de receita-los e que os pacientes não melhoram e por isso não param de frequentar os postos.
Era para falar dos CCs
Sobre o tema principal, a discussão dos CCs, são mais ou são menos, o gasto com servidores é maior ou é menor, não ficou nada claro. Teve momentos que o secretário lembrava as falas da Dilma, ex-presidente da República. A conclusão dos vereadores, no final, é de que a administração atual manteve todos os CCs com salários mais altos, dispensou alguns com salários mais baixos e investiu alto com terceirizadas.
Chegou ao ponto que na sua última fala se exaltou bastante, demostrando definitivamente seu carácter e falta depreparo. Foram vários os momentos de claro desrespeito aos edis. Aí o vereador presidente Rafael Ronsoni respondeu na mesma altura e no final a discussão se resumiu a ceder ou não a palavra ao secretário para fazer um discurso final. O que acabou não ocorrendo.
Não vai entregar as obras
Contudo que pouco está sendo investido em obras, especialmente se comparar com o que Gramado já foi, o próprio secretário admitiu que, ainda assim, muitas não serão entregues neste governo.
Não tem projetos
Na sequência da sessão normal dos vereadores, Rafael Ronsoni lembrou que foi a Brasília junto com o vereador de situação, Renan Sartori (MDB), e que lá foram de Ministério em Ministério, mas que não encontraram nenhum projeto lá. Além disso,Ronsoni lamentou que mesmo obras que tinham os recursos disponíveis não andam, com o Ginásio da Vila Olímpica e a Borges de Medeiros. Para Ronsoni, o que está sendo feito é sem projeto e citou a Rua Coberta que "foi feita a olho e hoje chove mais dentro do que fora e borbulha mais esgoto do que na estação de tratamento da Corsan". A vereadora RosiEcker cobrou do Executivo que encaminhe aos vereadores projeto de lei para redução dos salários dos CCs, como prometido na campanha.