Coluna publicada no dia 27/11.
O mesmo Lula que considera a democracia da Venezuela perfeita, eis que para o seu entender é algo relativo, disse nesta quarta que está feliz pelo exemplo de democracia que o Brasil dá ao mundo por prender Bolsonaro e outros, que ao seu ver atentaram contra ela.
Parece que Lula tem um sentimento parecido ao que os brasileiros sentiram quando ele, e outros, foram presos por corrupção. Também não estávamos felizes pela prisão de alguém, pura e simplesmente, mas porque achávamos que dali em diante o Brasil seria moralizado e que o dinheiro público passaria a ser bem cuidado. Foi o contrário! O que vimos é que serviu como uma espécie de ‘liberou geral’. Agora, parece-nos, muitas vezes, que quanto mais ladrão, mais o povo gosta.
26 bilhões
O advogado e empresário Ricardo Magro, que comanda o Grupo Refit, dono da Refinaria de Manguinhos, no Rio de Janeiro, voltou ao centro do noticiário nesta quinta-feira (27) por causa da megaoperação contra o conglomerado e outras dezenas de empresas do setor de combustíveis. Teriam sonegado 26 bilhões de municípios, estados e União. Mais um problema que São Paulo levanta e joga no colo dos que gostariam de acobertar a companheirada.
Mobilidade
O vereador Rafael Ronsoni parece que espantou o pessoal que estava fazendo obras na rodovia Gramado/Canela, nestes dias de alto movimento, causando lentidão e atraso no deslocamento que superava 40 minutos. Espantado fico eu que um vereador precise fazer isso. Cadê todo mundo? Venho dizendo de longa data que as prefeituras precisam acompanhar mais de perto este cronograma de obras. Dentro do perímetro urbano é preciso um planejamento especial, combinado com as prefeituras.
Serviço noturno
Estes dias no programa Chimarrão e Atualidades que apresento diariamente no Face do JI relatei o exemplo na rodovia que liga Caxias do Sul a Farroupilha, onde as obras de melhorias são feitas à noite, em respeito ao trânsito durante o dia das pessoas que vem e vão à serviço. Deve ter sido coincidência, mas a secretaria de Trânsito de Gramado fez uma experiência com a pintura das faixas de pedestres no período noturno. Serviço deve ter rendido muito e nós só vimos quando amanheceu. Top!
Habitação
Tema sempre importante permeou a sessão de segunda dos vereadores de Canela. Acontece que alguns vereadores têm uma compreensão errônea sobre os trabalhadores moradores de Canela que desempenham suas atividades em Gramado. Falar que esses trabalhadores deixam um passivo para Canela, é, ao meu ver, um engano, pois toda sua renda é investida em Canela. Recebem os salários onde trabalham e gastam onde moram. Já a parte social, atendimento médico e escolar, é oferecido em grande parte pelos governos federal e estadual.
Produção
O que Canela precisa é gerar empregos. Este assunto nunca é discutido, porque não chega ser um problema o deslocamento a Gramado. Parece algo natural. Mas se os políticos chegam a ter este outro entendimento, então sugiro um esforça na linha da geração de empregos. O Prefeito comentou outro dia em entrevista ao Integração de uma série de projetos para novos parques e hotéis que estão na Prefeitura para serem aprovados, então, quem sabe, está aí o furo da bala.
Precoce
A indicação de Jorge Messias para o STF não agradou ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que preferia seu colega senador e antecessor no cargo, Rodrigo Pacheco. E vem retaliações por aí. Pode até acontecer de pela primeira vez na história, um indicado pelo presidente ser rejeitado no Senado. Dia 10 saberemos disso. Uma outra retaliação nós mesmos, cidadãos brasileiros, pagaremos: O senado aprovou a nova aposentadoria aos Agentes de Saúde, e de combate a endemias, que agora poderão se aposentar quando somarem 20 anos de atividade e 52 anos de vida para os homens e 50 anos para as mulheres.
E o bonzinho Xandão
O ministro do STF Alexandre de Morares permite que Bolsonaro cumpra a prisão na sede da PF e não em uma cadeia comum. Também foi sensível aos seus problemas de saúde e alimentação. Problema de saúde, diga-se de passagem, adquirido em 2018 quando sofreu um atentado a facada, que por milagre não o matou.
Até quando

Há um ditado que diz que devemos cuidar para não ‘cortar o galho ao qual estamos agarrados”. Passando pela Rua Coberta ontem à noite fiz este registro. Resta ainda lugar para 140 cadeiras para assistir os espetáculos. Virou uma praça de alimentação, nada mais. Quem tem seus investimentos ali precisa atentar para eventual perda de atratividade. Começa com um, vai para o segundo e depois aparecem os direitos iguais e a coisa sai do controle. Mas, isso aqui não é uma crítica, apenas constatação. Até porque como somos livres podemos optar por outros espaços para os nossos passeios.













