Coluna publicada no dia 29/07.
Antes da próxima eleição municipal, teremos já no ano que vem, 2026, a eleição geral para elegermos Presidente da República, governadores, senadores, deputados federais e estaduais. Dois anos depois, teremos novas eleições municipais para eleger prefeitos e vereadores.
Nesta semana, divulgamos a renúncia do presidente do PL de Gramado, que saiu atirando contra algo que, no fundo, é intangível: o sistema. Falando de Gramado, o que é o sistema? Ele diz que não foi aceito pelo sistema, mas a que sistema ele se referia, afinal? Obviamente, não se referia ao prefeito nem aos demais partidos, pois é claro que estes não tinham a obrigação de recebê-lo melhor ou colocá-lo em outro patamar, para que, quem sabe, se não ganhasse a eleição, ao menos fizesse um montante de votos que não o fariam passar vergonha, como acabou acontecendo. Estes são adversários políticos e, como tal, defendem suas visões e propostas.
Então, será que esse tal “sistema” ao qual ele se referia seria o povo? O Judiciário?
Se as pessoas que estão no poder são o tal “sistema”, é claro que será o sistema que vai escolher quem acha melhor para dar sequência ao projeto defendido por esse grupo. Não há nada mais natural do que isso.
Entendo uma eleição como um negócio: sem planejamento a longo prazo e muito suor, nenhuma proposta se sustenta.
Quem quer ser o próximo prefeito de Gramado, ou de qualquer cidade, está trabalhando desde agora, ou já há bastante tempo. Está resolvendo problemas, criando facilidades para as pessoas.
Por isso, em relação ao ex-presidente do PL, que ficou longe dos 10% dos votos em Gramado, muitas coisas faltaram desses requisitos. Quem estiver fazendo o dever de casa direitinho não vai passar vergonha na eleição lá na frente, em 2028.
Acelera Brasil
O governo federal reconheceu que o processo para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) é caro e burocrático, e está propondo mudanças significativas para facilitar o acesso.
Fim da obrigatoriedade de aulas em autoescolas: o candidato poderá se preparar de forma independente, com familiares, pela internet ou em oficinas populares.
Manutenção das provas teórica e prática: os exames continuam obrigatórios para garantir a qualificação dos condutores.
Redução de até 80% no custo: atualmente, tirar a CNH custa entre R$ 3 mil e R$ 4 mil. A proposta visa tornar o processo mais acessível, especialmente para jovens e pessoas de baixa renda.
Categoria AB
Uma autoescola que pesquisei hoje à tarde, pedi um orçamento, categorias AB R$ 4.598.96. Ou seja, nem todos tem essa condição. Só de aulas são quatro mil. Taxas menos de seiscentos reais. Aí, segundo o Governo, 20 milhões dirigem sem carteira e outros 60 milhões estão em idade de fazer carteira, mas não o fazem.
Hospital de Canela – colocar o card aquele
Na edição de sexta escrevi sobre o projeto da Novalternativa em parceria com o Pompéia de Caxias do Sul e hoje o Fernando Bassani me passou o convite, que é aberto ao público para conhecer o projeto em evento da ACIC.
Perguntinha
Você acha caro fazer a CNH?