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Taxar é bom, ser taxado dói

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Lula disse que a guerra comercial só vai começar quando ele decidir retaliar os EUA pelo tarifaço. Até aqui, apenas alguns poucos setores, quase irrelevantes, são atingidos com maior severidade. Porém, se a ‘guerra’ começar, conforme disse o senhor Lula — irmão do Frei Chico — poderemos ter efeitos mais amplos, com problemas envolvendo empresas como Apple (iPhones), Visa (cartões de crédito), Meta (Facebook, Instagram e WhatsApp) e Google, entre outros fornecedores norte-americanos.

A taxação de Trump, de 50%, vale para os norte-americanos quando comprarem produtos fabricados aqui no Brasil. Nós seguimos comprando produtos fabricados lá com as mesmas normas de sempre — claro, com as altas taxas que o Brasil impõe, mesmo em produtos que não fabricamos localmente, como os iPhones (tem montadora aqui, mas não alivia) e smartphones em geral, que são taxados em 60%, mais ICMS.

Por isso é tão vantajoso para quem tem o privilégio de viajar aos EUA e comprar seus aparelhos diretamente por lá. E por que será que essas pessoas estão ‘chorando’ por terem seus vistos bloqueados, impedidas de viajar aos EUA? Pessoas privilegiadas como ministros do STF, deputados e senadores — toda a classe política — costumam passar ‘alguns dias’ nos EUA (em Miami), como nós vamos a Arroio Teixeira. Por isso, é um verdadeiro castigo bloquear seus vistos e impedi-los de fazer isso.

Reciprocidade

Desde o início, o presidente norte-americano deixou claro que sua decisão de aplicar novas tarifas ao Brasil se trata de uma retaliação, motivada pela percepção de relações comerciais injustas entre os dois países. Para ilustrar, atualmente o Brasil impõe um imposto de importação de 60% sobre o valor total da compra (produto + frete + seguro) ao adquirir mercadorias dos Estados Unidos. Diante disso, o governo americano afirma que quer aplicar a mesma lógica em sentido inverso.

Até o momento, as taxas de importação praticadas pelos EUA sobre produtos brasileiros giram em torno de 15% em média, variando conforme o setor. Com a nova medida prevista para entrar em vigor em 1º de agosto de 2025, será somada uma tarifa adicional de 50%, elevando o custo médio para 65%.

Ambos os governos justificam essas políticas como uma forma de fortalecer suas respectivas indústrias nacionais, mas é seu próprio povo que paga a conta. Por exemplo: nós podemos deixar de comprar um smartphone por ser taxa pelo Lula em mais de 60%?

É a vez do irmão do frei

Imaginemos que o Lulinha paz e amor agora vai lá e aumenta os 60% atuais. Correremos o risco de ficar sem, ou pagar mais caro por o que compramos e dependemos deles:

Produtos industriais e tecnológicos

•          Máquinas e equipamentos industriais – usados na modernização de fábricas e linhas de produção

•          Equipamentos de telecomunicações – como transmissores, receptores e peças

•          Veículos e peças automotivas – incluindo componentes para montagem local

 Químicos e farmacêuticos

•          Produtos químicos diversos – insumos para cosméticos, agricultura e indústria

•          Medicamentos e produtos farmacêuticos – especialmente os de alta tecnologia

Energia e combustíveis

•          Petróleo e derivados – como óleo diesel e naftas para a indústria petroquímica

•          Gás natural liquefeito – usado na geração de energia e abastecimento industrial

Eletrônicos e tecnologia

•          Dispositivos eletrônicos – como laptops, smartphones e acessórios

•          Componentes eletrônicos – válvulas, transistores e semicondutores

 Produtos agrícolas e insumos

•          Fertilizantes e adubos – fundamentais para o agronegócio brasileiro

•          Grãos e alimentos processados – em menor escala, mas presentes

Segundo dados recentes, os Estados Unidos são o segundo maior fornecedor de produtos ao Brasil, atrás apenas da China. Essa relação comercial é marcada por uma forte dependência de insumos industriais e tecnológicos, o que torna o Brasil vulnerável a mudanças tarifárias ou políticas externas.

O Brasil tem outra noiva

Com o irmão do Frei na presidência, o Brasil parece ter encontrado uma nova “noiva”, que não os Estados Unidos. A atual liderança mantém relações estreitas com regimes autoritários e líderes comunistas. Um exemplo emblemático disso foi a foto tirada pelo presidente ao lado de Cristina Kirchner — condenada por corrupção e obrigada, junto com outros réus, a devolver mais de R$ 3 bilhões ao povo argentino — sugerindo ainda que ela deveria ser libertada.

Além disso, nosso chefe de Estado visitou a China para buscar orientações sobre como regular redes sociais, o que levanta preocupações sobre liberdade de expressão. Em discurso recente, declarou com orgulho sua identificação com o comunismo, o que reforça essa aproximação ideológica.

Para confirmar parte dessas informações, perguntei a outro sistema de IA sobre Cristina Kirchner. A resposta foi clara: “Sim, isso é verdade. A ex-presidente argentina Cristina Kirchner foi condenada a pagar, junto com outros oito réus, cerca de R$ 3 bilhões ao Estado argentino. A decisão judicial foi tomada em julho de 2025 e está relacionada a um esquema de corrupção envolvendo contratos de obras públicas durante seus mandatos.”

A realidade política atual nos remete ao alerta de um sábio: “Ou prendemos os corruptos pelos crimes que cometeram, ou eles nos prenderão por crimes que não cometemos.” Este parece ser o cenário que se desenha diante de nossos olhos.

Perguntinha:

Você sabe qual a taxação do Brasil contra os produtos dos EUA?

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