Coluna publicada no dia 06/06.
Buenas, meu povo! Chego nessa edição com uma daquelas notícias que dá até pra tirar a mão do chimarrão e bater palma. Dizem por aí — e dizem com firmeza — que tá cada vez mais perto o dia em que vamos poder tirar uma foto da Igreja Matriz de Canela sem aquele emaranhado de fios pendurados no céu. A tal da fiação subterrânea, que parecia coisa de cidade europeia, tá saindo do papel, tchê!
Pelo que ouvi (e de fonte confiável, o nosso conhecido Gasparzinho das ideias, que sabe tudo antes de todo mundo), as tratativas tão andando firme. Felisberto Soares, Osvaldo Aranha, Dona Carlinda e Júlia de Castilhos seriam as ruas a receber esse carinho. E vamos combinar: já tentou fazer uma foto bonita da igreja e viu aquele monte de fio atravessando o clique? Pois é, agora imagina ela limpinha, livre, leve e solta. Uma beleza!
Tomara mesmo que o Gasparzinho esteja certo. Ele tem lá suas fontes meio invisíveis, mas costuma acertar mais que previsão do tempo. Se der certo, vai ser um presente pros olhos e pro turismo da nossa Canela querida.
Rua João Corrêa
Agora, me acompanha numa volta pela Rua João Corrêa. Antigamente era a rua da rodoviária, é a rua do Banrisul. È uma rua que anda em só sentido, só vai, não volta. Vai no sentido Júlio de Castilhos – Paul Harrys. Mas aí te pergunto, meu leitor querido: se tu fosse prefeito o que tu faria com ela?
Tem quem diga que ali podia virar algo mais ousado, talvez um centro gastronômico a céu aberto, ou nova rua coberta, sei lá. Eu só sei que do jeito que tá, parece que falta uma alma nova pra rua. Eu sei que um projeto, uma ideia diferente é pensada para aquele local, mas o meu bico não vai abrir até lá.
Golaço do DMEL
Mudando a cancha da prosa, vamos falar de esporte! O Departamento Municipal de Esporte de Canela, o famoso DMEL, tá de parabéns. Lançaram a Supercopa Casablanca e eu achei uma baita iniciativa.
São oito equipes participando: campeão e vice da primeira divisão de Canela e outros times convidados, que também foram vencedores em suas cidades. Gramado tá na dança, claro. A ideia é valorizar quem joga bola com vontade, com raça, e ainda criar essa liga regional que promete ser pura emoção.
O DMEL merece o crédito. A única dúvida que fica é: será que o Carlinhos da Vila tá tinindo pra receber essa turma toda? A quadra estará nos trinques? Os vestiários tão em dia? Eu, por mim, aposto que sim.
Santidade
Bueno, agora vamos entrar na parte mais quente dessa coluna. Pega teu mate, porque o assunto é sério e espinhoso.
O vereador Leandro Gralha, do MDB, andou levantando poeira ao dizer que uma pessoa que ele demitiu lá no tempo em que era interventor do Hospital de Caridade de Canela — por supostamente destratar um paciente — foi recontratada agora. E mais: teria voltado por ser amiga de uma figura que “hoje gerencia os corredores do hospital”. Te mete.
O atual secretário de Saúde, Jean Spall, que foi alvo de críticas do edil respondeu:
“Desde janeiro, quando nós assumimos, o que eu pedi lá no hospital? Que nenhuma contratação fosse feita por indicação pessoal de ninguém. […] Me causa estranheza, não sei quem é a pessoa a quem ele se referiu. […] Posso até verificar. […] O que a gente sabe é que, na época em que esse cidadão, essa santidade, vereador Leandro Gralha, foi interventor do hospital […] teve uma passagem lá, se não me engano, até pelo presídio de Canela […] hoje, eu te digo isso, eu não pedi para que fosse demitido ou admitido ninguém no hospital, porque não acredito que a gente deva ter interferência política nesse serviço de saúde pública.”
Essa briga entre quem contratou e quem demitiu, quem indicou e quem negou, é daquelas que precisa ser esclarecida. Se houve recontratação, que se diga quem indicou. Se não houve, que se mostre. E se o hospital tá custando 3 milhões por mês, como disse o secretário, então tem que entregar serviço bom, com gente capacitada, sem politicagem. Só isso.
Ciúmes
Ainda respondendo às críticas de Gralha, Jean aponta que o vereador quer o lugar dele. Que ter ciúme de homem é coisa feia. Essa richa, as trocas de farpas, aposto, não acabaram aqui.












