Cena do crime

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Publicada no dia 24/04.

Algumas pessoas demonstraram surpresa com os recentes acontecimentos envolvendo o INSS que vieram a público esta semana. Mas não há motivo para isso! Já em 2018, o então candidato à presidência e atual vice-presidente, Geraldo Alckmin, fazia referência a Lula e seus aliados ao afirmar: “Querem voltar à cena do crime”. Como não obteve êxito na época, em 2022, Alckmin se juntou a eles e agora está lá, integrado ao grupo.

Esse grupo tem um histórico de interesse pelos fundos de aposentadoria, que geralmente envolvem grandes quantias de dinheiro, tornando-se alvos fáceis para ataques. Eles se apresentam como gestores, mas avançam sobre esses recursos de forma oportunista.

No caso atual, o ataque foi direto ao repasse destinado aos aposentados, criando descontos falsos, como se os beneficiários tivessem se associado a alguma entidade de aposentados. Assim, parte do dinheiro foi desviada diretamente dos aposentados, reduzindo os valores que deveriam ser repassados a eles e ficando nas mãos dos criminosos.

A grande família

O presidente Lula, em discurso recente, pediu rigor na investigação dos acontecimentos envolvendo o INSS. No entanto, surpreendentemente, um dos envolvidos é seu próprio irmão.

Entre as entidades que ficaram com parte do dinheiro dos aposentados está o Sindicato Nacional dos Aposentados (Sindnapi), cujo vice-presidente é José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico, irmão do presidente. Sua posição no sindicato parece estrategicamente pensada para transmitir uma imagem de credibilidade.

Enquanto isso…

Bolsonaro foi intimado na UTI, onde está internado, e recebeu um prazo de cinco dias para apresentar sua defesa em um processo no qual é réu por tentativa de golpe de estado. Cena humilhante, desumana e cruel.

Embora frequentemente se compare Bolsonaro e Lula, é importante destacar que, durante seu mandato, Bolsonaro não perdeu nenhuma oportunidade de criticar o STF e nominar os ministros, com palavras duras e incisivas. Essa postura acabou atraindo para si toda a fúria do grupo mais poderoso da nação.

No Brasil, é comum usarmos a expressão “manda prender e manda soltar” como forma de elogio a alguém. No caso dos ministros da Suprema Corte, essa frase reflete uma realidade concreta. O caso revela, portanto, de fato não haver nenhuma humanidade ou técnico entre as partes, mas apenas revanchismos e embates pessoais.

Vetado

O prefeito Nestor vetou o projeto de lei, aprovado por unanimidade pelos vereadores, que criava a Semana Municipal dos Legendário. Com razão. Essa é uma instituição que, talvez, devesse ser homenageada pelo Estado. Ou cada município fará o mesmo? Vamos focar em iniciativas mais úteis, pessoal.

Constrangimento

Essa situação coloca a instituição em uma posição constrangedora, fruto de um oportunista que busca tirar proveito eleitoral. Além disso, os vereadores também enfrentarão constrangimentos e pressão por uma questão totalmente irrelevante. É de conhecimento geral que todos os vereadores pertencem à base governista, o que torna a derrubada do veto uma tarefa complicada. Caso isso ocorra, caberá ao presidente Ike sancionar a lei, que foi vetada por inconstitucionalidade, já que gera custos ao município, algo que os vereadores não têm competência para fazer.

Já é a segunda

Esse mesmo vereador já teve duas leis vetadas pelo executivo. Parece que sua preferência por assessores não está ajudando nessa área, e ele ainda acaba levando seus colegas para situações desfavoráveis. Um dos projetos vetados tratava da prioridade de irmãos na mesma escola, algo que, evidentemente, já é realizado de forma natural pela secretaria.

Nepotismo

Sugiro ao prefeito Nestor: se os vereadores o desapontarem, considere demitir os parentes deles que ocupam cargos de confiança (CC). Afinal, já passou da hora de revisitar a lei do nepotismo, criada pelos vereadores do PP durante a legislatura de 2017/2020. O então prefeito Fedoca até tentou derrubá-la, mas não obteve sucesso, nem no judiciário local, nem no Tribunal.

99 anos

Neste sábado, o Clube Serrano, em Canela, celebra seus 99 anos de história com um elegante jantar dançante, marcando o início das festividades para o centenário da instituição. Durante uma entrevista ontem, o presidente Norli Jahn compartilhou um pouco de sua trajetória no clube, que já ultrapassa seis décadas, incluindo 24 anos dedicados à presidência. No mesmo dia, o clube recebeu uma visita especial: o ex-jogador da dupla Gre-Nal, Tinga, que esteve presente com o objetivo de observar e, possivelmente, selecionar jovens talentos para encaminhamento a clubes profissionais.

A Escolinha do Serrano, agora reativada e em plena atividade, é uma das iniciativas de destaque que enaltecem o legado do clube. Para participar do jantar, os ingressos estão com valores acessíveis: R$ 100,00 para sócios e R$ 130,00 para não sócios. Interessados podem entrar em contato pelo WhatsApp: (54) 99175-6298. Na foto, o ex-jogador Tinga com o presidente Norli.

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