A novela do novo quartel dos Bombeiros continua, e não é por falta de fogo não, é por pura falta de pagamento mesmo. A empresa responsável pela obra simplesmente parou tudo. E olha, quem pode julgar? Imagina trabalhar sem receber? Só amor à farda não sustenta funcionário. A cereja do bolo? Cartazes de protesto na frente da obra. A empresa, literalmente, gritando no papel o que muita gente queria dizer faz tempo.
Mas o que realmente pega aqui é a comunicação – ou melhor, a ausência dela. A prefeitura parece ter feito voto de silêncio com os envolvidos. Só resolveu falar alguma coisa depois que os cartazes apareceram. Antes disso, eu mesmo pedi posicionamento da prefeitura umas três vezes – a primeira até responderam, mas as outras… nada. Aí quando os cartazes pipocaram por lá, aí sim, como num passe de mágica, veio a nota. Curioso, né? Parece que cartaz grita mais alto…
E tem ainda a questão da servidão de passagem. Pode parecer coisa técnica, mas é simples: sem isso, não tem acesso decente ao novo quartel. Como que bombeiro vai atender ocorrência se nem consegue sair direito da base nova? A responsabilidade da prefeitura nesse ponto é claríssima, já que a responsabilidade da empresa é somente para a construção do quartel. Mas, de novo, cadê o diálogo? Não dá para tratar segurança pública como se fosse detalhe.
E a gente tá falando de um serviço essencial, de vidas. Não é birra de político, é urgência. Falta diálogo, falta respeito com os bombeiros e com a comunidade. Tá todo mundo no escuro esperando o próximo capítulo dessa novela que já passou da hora de acabar. Vai lá ver a matéria completa sobre o assunto que está nessa edição.
Grêmio: 60 dias para o Quinteros? É muito… ou pouco?
Mudando completamente de assunto, vamos falar do nosso amado (e às vezes sofrido) Grêmio. E olha… com dor no coração, mas eu vou dizer: Gustavo Quinteros não dura mais 60 dias. E não falo isso com raiva, não. Falo com tristeza mesmo. Queria muito que ele desse certo, que a gente virasse a página da Renatodependência, mas tá difícil.
Já tem papo de jogador descontente, grupo rachado… e vamos combinar: tem jogador mimado demais nesse elenco. O cara não tá jogando bem, mas não aceita banco? Tá de brincadeira, né? Banco não é castigo, é oportunidade pra repensar, recuperar, voltar melhor. Mas tem uns que preferem fazer corpo mole do que engolir o orgulho. Aí complica tudo.
E falando em Renato… hoje foi apresentado como técnico do Fluminense. Saudades do Renato, até com cabelo branco. Mas vida que segue, né? Só não me venham com Lisca no Grêmio, pelo amor de Deus! Aí é fim de carreira.
Ainda torço pro Quinteros dar a volta por cima. Porque trocar técnico como quem troca de meia não resolve nada. Mas que o clima tá pesado, tá.