Se tem uma coisa que não dá para negar é que a política de Canela nunca deixa a desejar quando o assunto é polêmica. O protagonista continua sendo o vereador Joãozinho Silveira, que está vivendo dias nada fáceis. Primeiro, foi preso. Depois, virou alvo de uma denúncia por quebra de decoro. Agora, pede licença enquanto vê seu mandato balançar na beira do precipício.
Preso dentro da Câmara
A confusão começou na terça-feira, 25 de março, quando Joãozinho foi preso dentro da própria Câmara de Vereadores. Sim, meus amigos, dentro do plenário, no meio do expediente. O motivo? Ele é acusado de desviar materiais que seriam usados para construir uma casa para uma família carente. O caso pegou a cidade de surpresa e, claro, virou o principal assunto dos corredores da política local.
Denúncia por quebra de decoro
Só que a prisão, por si só, já foi um escândalo suficiente para render outro problema: um morador de Canela protocolou uma denúncia contra ele alegando quebra de decoro e conduta vexatória. Convenhamos, ser levado pela polícia dentro da Câmara não é exatamente o tipo de cena que se espera de um representante do povo. Agora, a Casa precisa decidir se leva esse caso adiante – e tudo indica que vai.
Pedido de afastamento de 30 dias
Na segunda-feira (31), enquanto a denúncia de quebra de decoro ganhava corpo, Joãozinho fez o que parece ser sua única jogada no momento: protocolou um pedido de afastamento por 30 dias. Uma tentativa de ganhar tempo enquanto as coisas se desenrolam. Mas o problema é que, no mesmo dia que esse pedido será votado 7 de abril, próxima segunda-feira, os vereadores também vão decidir sobre a abertura da Comissão Processante que pode levar à cassação do seu mandato. Ou seja, no mínimo, um dia decisivo para o futuro do vereador.
O suplente já está de sobreaviso
Se a licença for aprovada, Alberi Dias, suplente que teve 488 votos, assume a vaga. Mas com Joãozinho preso e um processo de cassação no horizonte, talvez Alberi precise ficar mais tempo do que o esperado.
Faltas que podem custar o mandato
Para piorar a situação de Joãozinho, ele já acumula duas faltas em sessões ordinárias. Se somar quatro no período de um ano, perde o mandato. Então, mesmo que consiga sair dessa tempestade política, as chances de voltar ao cargo sem tropeçar em mais um problema são pequenas.
Dia 07 será decisivo
O que esperar da sessão do dia? Uma coisa é certa: a cadeira de Joãozinho Silveira nunca esteve tão ameaçada.