Como disse o Prefeito Nestor sexta ao Integração, há um ano, neste período, não sabíamos o que nos aguardava. Gozávamos a temporada de Páscoa, que não foi tudo aquilo, e aguardávamos que o ano seria daqueles de recuperar as perdas acumuladas desde 2020 quando iniciou o período pandêmico do Covid19. Amanhã, dia 02 de abril, estaremos a um mês de completar um ano daquele dia fatídico, tragédia que levou 9 vidas de Gramado (7) e Canela (2), e quase duas centenas do Rio Grande do Sul.
Contrato temporário
Hoje à tarde conversei com seu Gilberto Antonio Gobbi, superintendente do grupo Ana Nery e o administrador do São Miguel, José Neri de Oliveira. Também estive com o Paulo Pinho, que está de volta ao Hospital como interventor nomeado pelo prefeito Nestor, enquanto Carlos Gober não está mais no São Miguel.
Gilberto explicou as boas intenções a frente do São Migue. Disse que estão enfrentando as dificuldades e as superando, com atenção especial ao ser humano, tanto o paciente quanto o trabalhador.
A dificuldade em contratação se deve, em partes, por ser um contrato de curta duração, ficando assim sem poder garantir uma carreira, um contrato longo com os operários. Para isso, Pinho disse que já está dedicado a fazer uma licitação, cujo prazo de contratação será de dez anos. Gilberto Gobbi disse que vai participar, mas não é garantido que seja o vencedor do certame.
O Jornal Integração segue de olho no São Miguel, torcendo para que as coisas se encaixem e à disposição da comunidade para levar as reclamações ao lugar certo.
O povo não quer ritos, quer cabeças
É difícil para a população entender os processos jurídicos. Às vezes é difícil até para os próprios juristas. O caso Joãozinho suscita a discussão. Na opinião de muitos, diria até da maioria, ele já estaria execrado, denunciado, julgado e cumprindo pena. Acontece que não é bem assim que a coisa funciona. Como país democrático temos o rito conhecido como ‘direito à ampla defesa’ e além disso nosso Código Penal prega a ‘presunção de inocência’. Para justificar essa legislação temos tantos casos mundo a fora de pessoas que ficaram muitos anos em uma prisão e outros até sentenciados a morte para depois se descobrir que eram inocentes. Claro, são raros os casos, mas deveriam ser zero. Ninguém deve ser condenado sem ter culpa.
Cassação
E teve um cidadão que emprestou seu CPF para fazer a denúncia de ‘quebra de decoro parlamentar’ por parte do vereador Joãozinho. A leitura, ou apresentação, foi feita na sessão de ontem pelo presidente Felipe Caputo. Por ora o nome do denunciante está sendo mantido em sigilo.
Processo
Durante esta semana os vereadores, com a Procuradoria, irão examinar a legalidade da denúncia, e se cumprir todas as formalidades será colocada em votação a aceitação dela. Caso a maioria dos vereadores vote favorável a aceitação, montarão o processo de cassação. Após tramitação do processo será feita a votação para a cassação, daqui alguns meses, onde 8 dos 11 vereadores precisam votar favorável para que Joãozinho perca o mandato. Bem como foi com o Alberi, há dois anos e meio, em junho de 2022.
Saia justa
Até vou defender os vereadores nesta. Eles ficam mesmo em saia justa com essa questão. Eles precisam seguir as formalidades e o povo, por outra banda, os cobra como se pudessem, como explicou o Cabo Antônio, fazer justiça com as próprias mãos. Até as falas dos vereadores é melindrosa. Eles precisam cuidar o que dizem e não simplesmente agradar aos ouvintes/eleitores.
Quatro dedos
A saia do vereador Gralha é mais do que justa. É super apertada e curta. Ele foi preso em janeiro de 2024 em um inquérito que começou ainda em 2023 da PC de Canela e até hoje sequer o inquérito foi finalizado. Não há absolutamente nada contra ele, mas foi exposto, segregado da liberdade por vários dias (7) e ficou meses até ter seus direitos devolvidos pelo Juiz Vancarlo Anacleto. Ali Gralha retomou seus direitos e acabou se lançando a vereador e se elegendo. Talvez por isso não deu um pio na sessão de ontem.
Incredulidade
O histórico da Caritas, que reinou por 4 anos em Canela e que iniciou com 40 suspeitos apresentados, corrobora com a incredulidade das pessoas. Os vereadores agem com cautela e a população se declara incrédula na justiça. A população não entende os meandros, mas percebe a posterior os poucos efeitos de medidas que inicialmente pareciam simbolizar uma reviravolta, uma nova fase, uma limpeza na corrupção.
Nem um pio
Já a Câmara de Gramado vive um momento de plena paz. Rafael Ronsoni que estava em pé de guerra com o Progressistas, seu partido, parece que fez uma reflexão e chegou à conclusão que o silêncio, quando não se quer elogiar, é a melhor saída. Na sessão de ontem só fez uma frase: “Passo a palavra”.
Perguntinha
Você gostaria de ser vereador de Canela?
Inter-Ação
Sobre a matéria que nós postamos, que as obras do Quartel de Bombeiros de Canela estão paralisadas, Gelso Luiz Oliveira comentou: “E a prefeitura quer construir um ginásio de esportes, se nem terminam o quartel dos bombeiros!”
Felipe Silveira comentou: “Que vergonha! Já era para esse quartel estar pronto. Tem algo errado nessa história aí, e alguém não quer falar.”
Odete Michaelsen comentou: “O povo só enxerga agora o que está parado há anos, e, em três meses que o Gilberto Cezar está na prefeitura, querem tudo resolvido. Tenha paciência! Vamos ter bom senso, como já foi falado no comentário anterior.”
Sobre a matéria que nós postamos, que foi mantida a prisão preventiva do vereador João Silveira, Luis Henrique Dienstmann comentou: “Deve permanecer preso. E perda do mandato que lhe foi conferido pelos eleitores, que agora se sentem enganados. Canela deve ser exemplo para o mundo. Fez errado, pague. Justíssimo! Vergonha… vergonha…”
Dejair Müller comentou: “Na próxima eleição, se elege de novo. Quanto pior e mais caco, melhor pra este povo. Vide a estirpe que está na presidência.”
Caetano Lopes comentou: “O Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul (TJRS) poderia propor delação, né?! Aposto que não sobraria um para chamar de inocente.”