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Reinventar-se é o que muitos agricultores e suas organizações estão tendo que fazer diante da pandemia de coronavírus, que afeta atividades econômicas e sociais. Um exemplo é a Cooperativa de Agricultores e Agroindústrias Familiares de Caxias do Sul (Caaf), que está ofertando cestas com hortigranjeiros e produtos das agroindústrias familiares. São cestas nos tamanhos pequeno e médio, com 20 itens, que podem variar a cada semana. Ambas têm os mesmos itens, mas a cesta média contém quantidades maiores. Os valores são de R$ 75 e R$ 95, com frete grátis. As encomendas podem ser feitas pelo fone e whats app (54) 9 9988-8118, até a terça ou quinta-feira ao meio-dia. As entregas ocorrem às quartas e sextas-feiras. Os produtos são entregues em caixas plásticas retornáveis a fim de gerar o mínimo de lixo possível. “Com a parada da rede escolar, estamos buscando alternativas para vender os produtos dos associados, uma vez que eles plantaram, se organizaram, produziram para entregar nas escolas e esse mercado não existe mais por enquanto. Porém, outros estão ainda fluindo”, explica o gerente administrativo da Caaf, Marcos Regelin. A cooperativa é assistida pela Emater/RS-Ascar, parceira da Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, por meio do escritório municipal de Caxias do Sul e da Unidade de Cooperativismo de Porto Alegre.
Cooperação para área ambiental
Buscando inovação constantemente, a Biosys firmou termo de cooperação técnico-científica com a Universidade de Caxias do Sul. O documento possibilita que a empresa e a instituição conjuguem esforços para desenvolver atividades de pesquisa e desenvolvimento tecnológico na área ambiental e de geração de energia renovável. A partir dessa assinatura, termos aditivos de pesquisa serão incluídos no convênio ao longo do ano. A Biosys, que tem unidade em São Sebastião do Caí, é focada no gerenciamento de resíduos industriais, perigosos ou não. A organização é o braço ambiental do Grupo Datasys e insere a sustentabilidade em sua estratégia de negócio como forma de construir um futuro seguro para as próximas gerações.
Carência de 90 dias
A partir de abril, o Sebrae RS concederá carência de 90 dias para os seus clientes, micro e pequenas empresas. Com isso, os pagamentos agendados para o período serão postergados, ajudando a dar fôlego para que os pequenos negócios consigam aguentar os efeitos diretos que o isolamento social e as medidas de fechamento obrigatórios dos estabelecimentos causam no caixa das empresas. De acordo com o diretor-superintendente do Sebrae RS, André Vanoni de Godoy, a medida é coerente com o trabalho que a organização vem fazendo junto aos órgãos de Estado e instituições financeiras para que criem mecanismos que permitam aos pequenos negócios sobreviverem à crise.
Higienização e frete grátis
Diante das orientações e medidas de prevenção ao coronavírus, a Boccati, de Caxias do Sul, passou a adotar métodos de higienização de todos os produtos pedidos pelos clientes. Também criou um serviço de entrega grátis, com motorista próprio, para Caxias do Sul, nas compras acima de R$ 70. Para outras cidades a entrega é feita com frete pago pelo cliente. A compra pode ser por whatsapp (54) 9 8419-1979, telefone (54) 3224-9900, site www.boccati.com.br ou no Ifood. Outra medida adotada foi o adiamento da Circuito de Vinhos: Velho Mundo x Novo Mundo, que estava programado para 3 de abril. A nova data ainda não foi definida. Mas o anúncio será feito 30 dias antes. Todos os ingressos comprados para a data original serão válidos para a data remarcada.
Recorde de novos negócios em 2019
O Indicador de Nascimento de Empresas da Serasa Experian registrou 3,1 milhões de novos empreendimentos no ano passado, o maior número desde o início da série história em 2010. A alta no acumulado do ano foi de 23,1% com relação a 2018. Do total, 80,7% são microempreendedores individuais, que chegaram a 2,5 milhões no período. Ainda foram criadas 169 mil empresas individuais, 237 mil sociedades limitadas e 195 mil de outras naturezas jurídicas. Os setores de maior destaque foram os de serviços de alimentação, com alta de 8,2%; serviços de higiene e embelezamento pessoal, 6,9%; e reparação e manutenção de prédios e instalações elétricas, 6,6%. Os novos empreendimentos voltados a serviços foram maioria em 2019, representando 68%, seguido por comércio, com 23,6%; e indústrias, 7,5%. No ano, o setor de serviços avançou 27%; comércio, 12,5%; e indústria, 18%. Segundo o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, o ano passado foi marcado pela necessidade de geração de renda da população. “A economia não cresceu como o esperado e o desemprego continuou em patamares elevados. Por isso, a população buscou alternativas para pagar suas contas e se tornou empreendedora”, avalia. No Rio Grande do Sul, o aumento foi de 17%, um dos três menores índices dentre os estados.