Que o novo ano seja muito produtivo para todos nós. O Jornal Integração está disposto a renovar seu compromisso com cada um dos leitores. E começamos hoje já, neste dia 03 de janeiro, sexta-feira.
Eleições 2020
Será um ano de muita atividade no jornalismo. Ano eleitoral sempre aumenta a audiência dos meios de comunicação. Embora as redes sociais ganham cada vez mais força, os meios de comunicação oficiais também se reforçam. No meio de tanta informação servem como uma espécie de porto seguro para checagem da veracidade do que circula. Nos meios de comunicação, às vezes, demora um pouco mais do que na rede aberta, pessoal de cada um, pois exatamente a gente tem de verificar os fatos antes de publicar.
Posse da Rosi
Na próxima segunda-feira (6), às 18h, acontece a primeira sessão ordinária de 2020, com a posse da nova Mesa Diretora que comandará o Legislativo esse ano, bem como, com a indicação dos membros das Comissões Permanentes. Assumem a coordenação dos trabalhos do Poder Legislativo os vereadores: Rosi Ecker Schmitt (presidente), LuiaBarbacovi(vice-presidente), Volnei da Saúde (1º secretário), e Manu da Costa (2ª secretária). A sessão é aberta a comunidade. (texto de autoria da Assessoria de Comunicação da Câmara).
Humildade e diálogo
Ontem perguntei para a Rosi se está tranquila para assumir a responsabilidade (é a segunda na linha sucessória do prefeito) em ano eleitoral, ao que respondeu: “Tranquila, com humildade e diálogo tudo dá certo”. Se será candidata a reeleição? “Estou à disposição do partido”.
Mais uma troca no Turismo
José Carlos de Almeida não é mais secretário de Turismo de Gramado. A rescisão foi no dia 31/12/2019, último dia do ano. Conversei com ele ontem. Diz que foi tudo em paz, que não teve problema algum, apenas que o grupo político entendeu que por ele não ser indicado político, não ter partido, sobrou.
O fato é que o Renato Bertoja, o Jacó Schaumloefel e o próprio Fedoca acharam que ele (José Carlos), estava “prejudicando a imagem do prefeito”, qua, qua, qua. É fato também que Gramado perde muito com as constantes trocas nesta Secretaria, relegada, neste governo, a mediocridade, a insignificância, a terceira, quarto plano. Já será a sexta pessoa a utilizar o cargo em três anos. É tipo assim: “O que eu posso fazer para não dar certo?”, aí o cara vai lá e faz. A adjunta Rosangela Potter deverá assumir até que o Renato Bertoja encontre uma pessoa á atura, haha.
18 meses
Quando chegou eu não entendia como o nome certo para a pasta. José Carlos trabalhou em Gramado há muitos e por muitos anos no Hotel Serra Azul e tinha essa experiência quando assumiu. Mas, havia pelo menos 20 anos que se mudou da cidade. Passados 18 meses (um ano e meio) depois, há de se reconhecer os feitos.
O principal legado que deixa é a parceria que fez com a Gol, através da qual praticamente o trade todo viaja sem pagar as passagens e a empresa ainda faz propaganda de Gramado nas aeronaves. Sobre projetos inacabados que gostaria de ter conseguido levar adiante é o programa de hospitalidade. José Carlos defende muito que Gramado precisa manter, melhorar e recuperar sua condição de cidade charmosa.
José Carlos deixa sua marca
Entrevistei o ex-secretário ontem à tarde. Pelo levantamento que fez, o retorno que Gramado alcança com a parceria com a Gol ultrapassa R$ 18 milhões, se fosse pagar isso em dinheiro. Destaca também o aumento em participações em feiras e demais eventos dentro e fora do país e a participação na negociação para que o ISS dos parques fosse baixado de 5 para 3%.
Preocupação com o futuro
José Carlos lembrou que em alguns momentos foi taxado de antigo, ultrapassado, mas que conseguiu fazer coisas que os modernos não conseguem. E que com essa experiência, sabe muito bem o que Gramado precisa para o futuro: “Nós vendíamos charme e hoje se entrar em uma plataforma (sites de vendas de pacotes turísticos), a gente vai ver que se vende preço. Olha, hoje a gente vê um movimento muito grande, mas não vê ninguém com sacolinha (compras) na mão”.
“Hoje existe uma exploração do nome (Gramado) muito forte”. Para ele, o conceito de qualidade de vida encontrado em 1940 por Leopoldo Rosenfeld, para vender Gramado, precisa ser levado em conta. “O que que houve?Houve um crescimento imobiliário, que mexeu no meio ambiente, por consequência mexeu na parte da cultura e que, na sequência que está hoje, está mexendo na satisfação da população local, que vai refletir na população visitante”.
Para salvar a galinha dos ovos de ouro ele sugere o projeto que deixou em andamento lá na Secretaria, ensinar, treinar e insistir muito com um grande programa de hospitalidade, envolvendo todas as entidades representativas. “Não é só no investimento imobiliário que nós vamos captar o pessoal para cá, ou no investimento de equipamentos atrativos turísticos, nós temos que pensar no conceito, que eu acho que se perdeu (em partes, explicou)”.
Estrutura
“Nós não temos centro de eventos, esta é a realidade, nós temos um bom centro de feiras e temos o ExpoGramado, que fica à disposição do Natal Luz a partir de setembro (…) é de se pensar no que nós temos aqui. E se nós não tivermos um bom centro de eventos de 3 a 5 mil lugares confortáveis, que é o que dá a sustentabilidade de um ticket melhor, nós vamos enfrentar grandes problemas”, disse José Carlos.
“As pessoas têm que entender que turismo, ele não é poluente, vamos dizer assim, mas quando os espaços dele ficam dominados, é a mais vingativa economia que tem, porque acaba tudo”. No seu entendimento teve muitos empreendedores que não se preocuparam com Gramado.
Ouça a entrevista
Na programação da rádio do Jornal Integração, pelo site www.leifacil.com, reproduziremos a entrevista com José Carlos, a partir das 8h10 de hoje. Mas, já se ligue antes, pois eu e o Daniel estaremos com programa ao vivo a partir das sete horas. Podem ouvir no site ou pelo facebook do JI.
Ano eleitoral
Aparentemente a troca no Turismo se deu para por alguém mais alinhado com o Fedoca e seu quase inexistente PDT, visando as eleições de outubro. Mas, como quase inexistente, o PDT não tem nome a altura para a função. Logo, eleitoralmente falando, o melhor teria sido manter José Carlos, já que estava recém no desempenho máximo, depois de um período de adaptação e estudos.
Sobre a falta de água
Água não pode faltar. Não pode! Mas a cada ano a história se repete. Não há que se culpar o crescimento imobiliário ou algo assim, pois a fornecedora, no caso a Corsan, acompanha isso, e ficam felizes, pois melhora o cofre. A coisa mais grave que ocorre na falta da água é que as pessoas, na raiva, atribuem isso ao turismo, de maneira que pode influenciar até no atendimento ao turista.
O turista, gente, não tem nada a ver com isso, pelo contrário, é outra vítima. E sobre priorizar o turismo, ou o Centro, também não é verdade, pois a escassez foi geral e os hotéis tiveram que comprar água em caminhões pipa. Acho até que a Corsan está causando, além do prejuízo financeiro, um dano moral sem tamanho para a população de Gramado. Algo precisa ser feito durante os quase doze meses que antecedem a próxima temporada. Mas agora o prefeito “já” notificou aCorsan, então ela já sabe do problema (pra rir