REGIÃO – Denominada de ‘Marcha da Polícia Civil’, policiais civis participaram na terça-feira (5) de um ato reivindicando melhores condições para a categoria. A iniciativa ocorre em protesto contra o que os policiais consideram excesso de operações, demandadas pelo Governo do Estado.
O grupo pede treposição salarial e de efetivo, promoções na carreira e simetria entre os cargos de capitão e comissário. Participaram do ato a Associação dos Delegados de Polícia (Asdep), Associação dos Comissários de Polícia (ACP), Sindicato dos Servidores da Polícia Civil (Sinpol) e Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia (Ugeirm). O Sindicato dos Policiais Penais do RS (Sindppen) também esteve presente na marcha.
O policial civil Ivonei Antunes, que atua na Delegacia de Gramado é representante sindical da Ugerim na região. Ele junto com outros colegas estiveram em Porto Alegre e manifestou sobre o atual momento da categoria.
“O arrocho salarial do governador Eduardo Leite é terrível. Sem reposição salarial e promoções na carreira para os policiais. Inclusive ele foi vaiado pelos policiais na frente do Palácio Piratini”, disse.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) destacou, em nota (ver o documento completo abaixo), que o efetivo dos policiais civis já foi reforçado com o ingresso de 26 delegados, 125 inspetores e 119 escrivães, além de outros 341 agentes que ainda estão em formação. O comunicado também ressalta que a pasta reconhece o empenho da Polícia Civil no combate à criminalidade e trabalha pelo fortalecimento da corporação, dialogando com as entidades de classe.
Nota na íntegra
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) destaca o empenho realizado pela Polícia Civil para auxiliar no combate à criminalidade e trabalha pelo fortalecimento da corporação. O governo estadual e a Polícia Civil reconhecem o direito dos servidores e atua com base em normativas que respeitam a carga horária e escala dos policiais, com compensações pecuniárias e folgas.
Com relação ao quadro de pessoal, a SSP reitera que em 2023 o efetivo foi reforçado com o ingresso de 26 delegados, 125 inspetores e 119 escrivães. Além disso, outros 341 agentes estão em plena formação na Academia de Polícia Civil (Acadepol).
Ao lado do governo estadual, a SSP e a Chefia de Polícia também vêm realizando, desde o início do ano, uma série de reuniões e encontros com as entidades de classe, estreitando o diálogo entre as partes. Houve reuniões com o Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores da Polícia Civil do RS (Ugeirm-Sindicato), a Associação dos Comissários de Polícia do RS (ACP/RS), o Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do RS (Sinpol-RS) e a Associação dos Delegados de Polícia do RS (Asdep).
As agendas contaram com representantes da SSP, Casa Civil, Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão e chefia da Polícia Civil e visam encaminhar as demandas e solicitações das entidades de classe em face deste reconhecimento institucional.