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Tribuna do Povo aborda castração e causa animal em Canela

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CANELA – Durante a Sessão Ordinária realizada na noite de segunda-feira (20), a munícipe Carine Vaz da Silva falou sobre a castração e sobre os cães de rua. Ela relatou que seu pai, por bondade, alimenta os animais que estão na rua e isto causou problemas para a sua família: “Os vizinhos acham que os cachorros são nossos e já fomos ameaçados, denunciados e ainda recebemos uma notificação da Prefeitura, porque supostamente um dos cachorros mordeu alguém. Engraçado que ir notificar e dar multa, a Prefeitura vai, mas para castrar e buscar os animais ninguém aparece. Estou recorrendo a vocês para pedir ajuda e sugerir que busquem um castramóvel. Em outras cidades que possuem este projeto, dezenas de animais são castrados mensalmente. Seria uma ótima alternativa para a nossa cidade”.  Falei com o CEMPRA (Centro Municipal de Proteção dos Animais de Canela) em 2021 e eles me falaram que iriam castrar e microchipar os animais, porém estamos em 2023 e eles nunca foram e nem responderam as minhas solicitações. Ai me pergunto pra que existe o CEMPRA?”, enfatizou.

Defensor da causa animal, o vereador Jerônimo Terra Rolim utilizou parte do seu tempo na tribuna para falar sobre o assunto:  “Em 2017, fui em algumas cidades estudar o funcionamento dos castramóveis, trouxe a ideia e a Prefeitura não me ouviu. Trouxe o castramóvel da UCS de graça, com mais de 100 castrações para a comunidade. Depois um tempo a prefeitura contratou o castramóvel da UCS, mas utilizaram em duas ou três oportunidades, apenas. A fila de castração, nós zeramos ano passado com uma emenda minha como vererador. Conforme o secretário de saúde, existe uma demanda muito grande de castrações e eu acredito que o castramóvel resolveria esta questão, pois ficaria estacionado 30 dias em cada bairro, indo até aquele morador que muitas vezes não tem condições de levar seu animal até o local para realizar o serviço. Além disso, faria uma parceria com as ong´s que iriam fazer pós cuidado dos animais, com retirada de pontos. Se em 2017, quando eu trouxe o castramóvel, a ideia tivesse sido adotada, não teríamos o problema que temos hoje. A Prefeitura diz que não, mas os cachorros são deresponsabilidade dela, sim”, comentou.

Rolim se referiu ainda em relação ao CEMPRA (Centro Municipal de Proteção dos Animais de Canela), falando que o projeto foi uma briga política e que não deu certo. “Eu disse que não daria certo, pois não tinha projeto, não tinha estrutura e nem característica nenhuma para se fazer um projeto de causa animal em Canela. Então quando me perguntam hoje se o CEMPRA existe, eu digo que não existe e não serve pra nada”, ponderou.

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