CANELA– A informação que veio à tona nesta semana é que os índios Caingangues, entre si, não entraram em consenso nas exigências encaminhadas para a Prefeitura, o que acabou causando travas nas negociações que tiraria os nativos do entorno da Igreja Matriz.A tribo possuí quatro grupos provenientes de diferentes cidades como Iraí, Farroupilha, Caxias e Canela, responsáveis por comercializar artesanatos e produtos industrializados nos arredores Catedral, o que é proibido de acordo com a Lei de Publicidade e Propaganda do município.
Já foram realizadas pelo menos quatro reuniões entre os nativos, Executivo canelense e a comunidade, reunindo as lideranças destas aldeias. Uma das reuniões ocorreu em Caxias do Sul com a presença da Funai e Ministério Público Federal.
A reportagem do Jornal Integração apurou que, entre outras exigências distintas, somente um dos grupos aceitou a mudança de local de comercialização proposta pela Prefeitura, enquanto os outros três foram irredutíveis.
A Administração chegou a oferecer um terreno próximo à Estação Campos de Canella para que os Caingangues tivessem um lugar específico para este tipo de comercialização.O Ministério Público teria pedido aos grupos que formalizassem somente um documento contendo consenso nos pedidos, por exemplo, com a definição mútua de um local para ocorrer a comercialização.











