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Sindicatos lojistas lançam campanhas contra pirataria

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Diante do processo acelerado de expansão do comércio ilegal, entidades empresariais estão mobilizadas no desenvolvimento de campanhas para conscientizar as comunidades sobre os malefícios do consumo de produtos piratas. De acordo com levantamentos do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial e Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, em 2018, a economia paralela movimentou, no Brasil, perto de R$ 1,2 trilhão contra R$ 983 bilhões do ano anterior. No Rio Grande do Sul, o valor saltou de R$ 52,7 bilhões para R$ 76,48 bilhões. A perda na arrecadação no estado equivale a R$ 5,66 bilhões somente em 2018.

Em Bento Gonçalves, o Sindilojas Regional, que lançou a campanha “O reflexo da pirataria é o crime”, estima que a informalidade movimente mais de R$ 1 bilhão. O presidente da entidade, Daniel Amadio, que também coordena a Comissão de Combate à Informalidade da Fecomércio-RS, explica que todos perdem com os avanços do comércio ilegal. “Toda pessoa que adquire um produto falsificado e contrabandeado está alimentando a violência no Brasil. Isso porque grande parte desses produtos chega pelas mãos de traficantes de armas, drogas e até de pessoas, utilizando rotas e mecanismos similares”, destaca.

A campanha tem o propósito de chamar a atenção da comunidade para os bastidores de uma realidade conivente com a violência e que, muitas vezes, passam despercebidos. “A identidade visual da campanha que circulará na cidade e região traz imagens duras que refletem o crime. Esperamos que a mensagem seja entendida e que possamos conscientizar as pessoas e transformar a sociedade num ambiente melhor para todos”, ressalta.

 

Sindilojas Caxias fará lançamento na terça

 

Em Caxias do Sul, o Sindilojas programou para a terça (2), o lançamento da campanha "O barato que sai caro", que pretende sensibilizar a comunidade para que evite consumir produtos do comércio ilegal. O evento terá início às 8h, na sede da entidade (Alfredo Chaves, 820, 2° andar), sendo aberto à participação do comércio varejista. "Com essa campanha, enfatizamos os perigos de comprar produtos de origem duvidosa, sem procedência e ilegais", afirma a presidente Idalice Manchini.

Ela alerta que o comércio ilegal traz prejuízos aos consumidores, comércio e indústria nacional, riscos à saúde e segurança, afetando o mercado de trabalho, com implicações à economia nacional, e comprometendo a arrecadação tributária. Em Caxias do Sul, a estimativa é que o comércio ilegal movimente anualmente perto de R$ 4 bilhões em Caxias do Sul. A campanha tem o apoio de outras entidades empresariais, do setor público municipal e estadual e de órgãos de segurança.

 

 

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