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Frizzo acusa o Executivo de marginalizar festas do interior

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A Câmara de Vereadores aprovou, na sessão da quinta-feira (5), o projeto de lei que inclui a Festa do Produtor de Santa Lúcia do Piaí no calendário de eventos oficiais de Caxias do Sul. A proposta, de autoria do vereador Elói Frizzo/PSB, tem a finalidade de obrigar o Executivo a liberar verba e infraestrutura para o evento.

Na justificativa, Frizzo alegou que o distrito tem destaque na economia local, onde há expressiva produção de hortifrúti e de uvas. A festa é promovida pela Associação dos Moradores desde 2010. O evento visa promover a produção, por meio de atividades artísticas, culturais e gastronômicas.

O projeto segue para avaliação do Executivo. O prefeito Daniel Guerra/Republicanos poderá sancionar ou vetar a proposta. Em caso de veto, a matéria volta para análise da medida pelos parlamentares.

                                    

MARGINALIZAÇÃO

 

A proposta aprovada pelo Legislativo faz parte de uma série de quatro projetos, que visam incluir mais três eventos no calendário oficial de Caxias: Festa do Pinhão, de Vila Seca; Festa do Divino, Criúva; e a Festa do Agricultor, de Fazenda Souza. A Festa do Vinho, de Forqueta, já foi oficializada.

No entendimento de Eloi Frizzo, está é a forma de garantir a continuidade dos eventos. “Incluídas no calendário oficial, que o Município se estimule, através de ações concretas, principalmente, do ponto de vista de dotar essas festas de infraestrutura. Além disso, que nós, vereadores, possamos apresentar emendas no orçamento, vinculando recursos à realização delas”, salientou.

Ainda conforme o parlamentar, o atual governo tem uma visão equivocada deste tipo de evento. “A Secretaria de Turismo e o atual prefeito simplesmente vêm com esse papo furado de autossustentabilidade e transformou as festas em eventos marginais”, criticou.

A ideia de Eloi Frizzo é evitar que ocorra com os quatro eventos o que aconteceu com a Festa do Pinhão, de Vila Seca, cancelada pelos organizadores, em 2017. O motivo alegado foi a falta de apoio e de verba do Município. “Era um evento tradicional, com seu corso alegórico e as carretas, com a demonstração de uma cultura regional. Não saiu mais por falta de apoio da Prefeitura. Minha tentativa é fortalecê-las para que elas aconteçam. Além de trazerem turistas, mesmo que regionais e da região da Grande Porto Alegre, são eventos que dialogam com a cultura e preservação do pertencimento das suas comunidades, o que, lamentavelmente, não ocorre com esta Administração”, concluiu.

 

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