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Páscoa de recomeços, promessas e sorrisos

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Olha, eu juro que não sou vidente, mas quando falei que a Páscoa poderia ser um divisor de águas pra nossa região, acho que dei um chute bem certeiro. O que se viu nesse feriadão foi um verdadeiro presente — um presente com laço, papel colorido e, principalmente, com aquele brilho nos olhos que só quem esperava por dias melhores entende. Foi mais do que uma Páscoa, foi um recomeço.

Canela pulsou. De novo.

Foram tantas pessoas pelas ruas que parecia até cena de filme. Sabe aquele movimento bom, que a gente quase tinha esquecido como era? Pois bem, ele voltou. Com força. A ocupação hoteleira chegou a 98% — noventa e oito por cento! Um número que, por si só, já dá um nó na garganta de muita gente que, nos últimos anos, viu os negócios ameaçados, o turismo ir embora, e a esperança dar uma leve escorregada.

Mas agora não. Agora teve carro pra tudo quanto é lado, gente sorrindo, atrações culturais, famílias reunidas, e o melhor: aquela sensação gostosa de ver a cidade viva. E isso, olha, não tem como medir em porcentagem. É energia, é o clima, é o “clique” que dá na gente e faz pensar: “voltamos!”.

Nunca tinha visto uma Páscoa assim…

E não falo isso da boca pra fora. Sério mesmo. Não me lembro de uma Páscoa com tanta vida por aqui. Pode ser que a memória esteja me traindo um pouco, mas também pode ser que a gente realmente tenha vivido algo inédito. Foi especial. Foi diferente. Foi emocionante.

Teve criança correndo atrás de coelho, gente tirando foto com cenários decorados, apresentações de tirar o fôlego e aquele cheirinho de chocolate no ar que é quase uma assinatura da data. Mas teve mais do que isso: teve orgulho. Orgulho de ver a região se destacando, se reinventando e fazendo bonito.

A promessa do Morro da Cruz

E aí, no meio de tudo isso, ainda tivemos uma espécie de “promessa pública” do prefeito Gilberto Cezar. Com uma foto linda do Morro da Cruz, ali na Rua Borges de Medeiros, ele anunciou que quer transformar o local em um novo ponto turístico. E olha… se depender da vista que tem dali, vai dar certo sim.

A ideia não é nova — já tem tempo que esse papo rola, inclusive comparando com a famosa Rua Torta, lá de Gramado. Mas dessa vez, não sei por quê, parece que vai. Tenho aquele palpite bom, sabe? Aquele que a gente sente quando vê alguém realmente disposto a deixar uma marca positiva na cidade. O prefeito falou em “grandes novidades”. Já pensou?

Se isso sair mesmo do papel, teremos não só mais um atrativo turístico como também um símbolo de transformação, de olhar pro futuro com os pés fincados nas nossas belezas naturais. Quem sabe a Rua Torta da Borges não vira realidade mesmo?

Aqui em casa, o coelho também passou

Mas, saindo um pouco da pauta “cidade” e entrando no lado mais pessoal — e afetivo — da coisa, preciso contar: aqui em casa o coelhinho também deu as caras. E foi especial demais.

Foi a primeira Páscoa da Anna, entendendo, digamos assim, o que é essa tal de Páscoa. A primeira vez que ela viu um ovo de chocolate e entendeu que aquilo tinha algo a ver com ela. A primeira vez que seus olhinhos brilharam com coelhinhos de pelúcia, cestinhas e sorrisos bobos dos pais babões.

Não temos uma foto sequer desse momento. E sabe por quê? Porque a gente estava ali, 100% presente, assistindo tudo ao vivo, com o coração batendo forte. Nem deu tempo de pegar o celular. E quer saber? Ainda bem. Porque tem coisa que a gente registra com os olhos — e essas são as que mais ficam.

Esperança

No fim das contas, a Páscoa foi sobre muito mais do que ovos, turismo e promessas políticas. Foi sobre esperança. Sobre recomeçar. Sobre respirar fundo e pensar: “ainda bem que não desistimos”.

A cidade vibrou. As pessoas voltaram a sorrir. E nós, aqui do lado de dentro, também sentimos que alguma coisa mudou. Que o pior ficou pra trás. Que o futuro, apesar de incerto, voltou a ser sonhado. E é disso que a gente precisa. De sonho. De fé. De dias como esse.

Tomara que essa energia toda se mantenha. Que os projetos virem realidade. Que o Morro da Cruz seja mesmo o novo cartão-postal. Que a Páscoa do ano que vem seja ainda mais cheia de vida. E que a Anna, ano que vem, esteja correndo atrás do coelho com o dobro de empolgação.

Por enquanto, fica o registro: tivemos uma Páscoa histórica. Que seja só o começo de muitas outras conquistas pra nossa região — e pros nossos corações.

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