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UCS terá recursos públicos para pesquisas do grafeno

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Instituição projeta implantação de laboratório no próximo ano (Foto Cláudia Velho, Divulgação)

As pesquisas conduzidas na Universidade de Caxias do Sul (UCS) para produção de grafeno de alta pureza foram apresentadas no evento Grafeno no Rota 2030: Soluções para a Indústria Automotiva, realizado no Rio de Janeiro. Promovida pela Financiadora de Inovação e Pesquisa (Finep), agência pública vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação, a atividade conectou representantes da cadeia automotiva com as principais Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs), startups e empresas que trabalham com aplicações em grafeno no Brasil.

Por meio do Programa Rota 2030, a Finep anunciou apoio ao desenvolvimento de soluções baseadas em grafeno para a indústria automotiva. Como material mais forte, leve, fino e com maior condutividade térmica que existe, e grande condutor de eletricidade, o grafeno desponta como alternativa para a solução de problemas tecnológicos em diferentes áreas do conhecimento.

De acordo com o superintendente de Inovação 2 da Finep, Maurício Syrio, serão ofertados ao todo R$ 200 milhões do Rota 2030, e mais R$ 70 milhões em recursos próprios, ao longo de cinco anos, nas modalidades de recursos não-reembolsáveis a ICT’s até investimentos em startups e Fundos de Investimentos e Participações. "O apoio se estenderá por toda a cadeia da inovação, desde a pesquisa básica e aplicada até o desenvolvimento tecnológico, de protótipos e, por fim, à introdução do produto no mercado", afirmou.

Durante o evento foram organizados dois painéis para apresentação dos trabalhos de pesquisa e empreendimentos inovadores na área do grafeno. No primeiro, o coordenador das pesquisas sobre o material na UCS, Diego Piazza, apresentou os trabalhos desenvolvidos para obtenção de grafeno de alta pureza e o projeto de implantação de um laboratório produtivo para transferência de tecnologia à indústria regional em 2020.

No segundo, Joel Vicente Ciapparini, coordenador de Engenharia e Desenvolvimento da Marcopolo, parceira da UCS nas pesquisas e nos projetos, participou dos debates sobre os desafios e oportunidades do uso do material na indústria automotiva. "O peso é o nosso maior problema. Estamos acrescentando algo em torno de 1.500 quilos para alguns modelos, de forma que buscamos materiais mais leves, que causem menos corrosão, como o alumínio e o grafeno", informou Ciapparini, exemplificando as demandas e oportunidades do segmento. Ao final do encontro, um meeting entre as ICTs, empresas e startups com os representantes do mercado automotivo fez a aproximação entre desenvolvedores e potenciais clientes para o reconhecimento de demandas e a criação de soluções a partir do uso do grafeno.

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