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Sistema informatizado qualifica a coleta de resíduos industriais

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O Instituto Senai de Inovação em Soluções Integradas em Metalmecânica fez a entrega do seu primeiro projeto Embrapii, na Câmara da Indústria, Comércio e de Serviços de Farroupilha, para a empresa Migra. Trata-se de um sistema de sensoriamento que possibilita saber a localização, a massa e volume de contêineres para recolhimento de resíduos.

O dispositivo de sensores capta os dados e transmite para uma plataforma de conectividade na nuvem. Essas informações são enviadas para o software que pode ser acessado do computador ou smartphone. "É um produto tecnológico que nos diferencia dos demais fabricantes. Além disso, teremos um faturamento a mais em um segmento diferente. É um produto que pode ser aplicado em novas ou em caçambas em uso. E para o cliente o ganho é logístico”, afirma o diretor da empresa, Lierson de Bona.

O analista do Instituto Senai, Flávio Ávila, que coordenou a projeto, explica que a Migra tinha uma grande ideia, mas não sabia como concretizá-la tecnicamente. "Com a tecnologia e expertise que temos, conseguimos desenvolver um dispositivo que rastreia o contêiner. Transformamos o contêiner em internet das coisas, um objeto que posso enxergar a qualquer momento e em qualquer lugar", destaca.

O benefício do dispositivo é o gerenciamento das caixas coletoras. Lierson de Bona explica que mesmo as pequenas empresas de reciclagem têm pelo menos 20 ou 30 caçambas em outras organizações para receber os resíduos. "Preciso saber exatamente onde estão e o momento de coletar. Isto hoje é feito pelo telefone ou Whatsapp, mas com este dispositivo tenho a informação na hora. Além disso, o cliente pode precisar de tantos quilos de determinado resíduos e a empresa não teria como saber se já tem ou não para a entrega. Com o sistema é possível”, acrescenta.

Outro diferencial é saber a localização. "O monitoramento das caçambas acaba trazendo segurança para não serem roubadas ou usadas por outras empresas. Hoje uma caçamba tem preço médio de R$ 18 mil a R$ 20 mil. E também podem ser extraviadas. Tem empresas com 800 unidades”, assinala. O dispositivo deverá ser colocado no mercado no começo do próximo ano.
 

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