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Confiança do varejista gaúcho tem forte recuo no semestre

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O primeiro semestre encerrou com dados que ratificam a diminuição da confiança do empresariado, conforme pesquisa divulgada pela Fecomércio-RS nesta terça-feira (9). Pelo terceiro mês consecutivo, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), que alcançou 114,8 pontos em junho, recuou na margem. Em relação a maio, a queda foi de 5,2%. Em comparação ao mesmo período de 2018, a variação foi positiva em 12,7%.
Para o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, a percepção da piora das condições atuais pelos varejistas, somada às expectativas em ajuste, contribuíram para a queda da confiança do setor. “A aprovação da Reforma da Previdência, prevista ainda para julho, é um dos fatores que deve contribuir para a recuperação do otimismo do empresariado. Entretanto, é preciso mais. O empresariado precisa vislumbrar no dia a dia a melhora para ter um ganho de confiança capaz de se concretizar em empregos e investimentos”, comenta. 
Em retração desde abril, após sete meses de taxas positivas, o ICEC de junho apresentou recuo nos seus três componentes, com destaque para o índice de condições atuais, que teve variação negativa de 11% em relação a maio, registrando 93,7 pontos. A queda foi influenciada pela percepção em relação à economia brasileira (-13,9%) e pelo entendimento do setor do comércio (-12,2%).
O índice de expectativas do empresário do comércio atingiu 149,6 pontos, variação positiva de 8,4% em comparação ao mesmo período em 2018, porém, com queda de 3,2% na passagem de maio para junho. A maior retração foi na expectativa em relação à economia brasileira, de 5,7%, enquanto o subindicador relativo à própria empresa registrou 1,1%. “A redução deste índice é reflexo do ajuste das expectativas diante dos sucessivos resultados da economia ao longo deste primeiro semestre. Mesmo assim, o otimismo dos empresários ainda é maior do que foi registrado no mesmo período do ano anterior”, complementa Bohn.
Já o índice de investimentos alcançou 101,2 pontos, com alta de 8,7% em comparação com junho de 2018 e redução de 2,2% em relação a maio. Após se manter praticamente estável no mês anterior, o indicador sofreu retração na margem, com maior queda, de 4,4%, no componente relativo à contratação de funcionários, enquanto o nível de investimentos voltou a cair, agora 1,8%, e o subindicador da situação atual de estoques ficou praticamente estável, com leve variação para cima de 0,2%.

 

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