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Brasil tem 4.700 obras públicas paralisadas

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“Bolsonaro não está mudando nada. Quem mudou foi o Brasil e, por isso, surgiu o Bolsonaro. O momento é de ruptura e os valores éticos passaram a ser muito fortes”. A afirmação é do presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, palestrante da reunião-almoço da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC) desta segunda-feira (12), ao dar início à avaliação que fez do cenário atual e falar das perspectivas para o setor até 2020. Para o empresário, o Brasil precisa “investir na locomotiva, que puxa um monte de gente junto”, referindo-se a áreas como exportação e construção civil. Martins relacionou medidas que, se adotadas pelo governo, teriam o efeito de aquecer a economia. Entre elas, a retomada de 4.700 obras de infraestrutura licitadas no Brasil e que estão paralisadas, nas quais já foram investidos R$ 70 bilhões. “É um valor que está se deteriorando por ação do tempo, vandalismo ou invasões”, comentou o presidente da CBIC. Ainda de acordo com ele, seriam necessários R$ 40 bilhões para concluir essas obras. “Óbvio que para isso é preciso parceria com a iniciativa privada. Estamos conversando com o governo para estabelecer as condições. A retomada dessas obras é um dos pontos mais importantes neste momento, pois elas poderão representar geração imediata de empregos”, destacou Martins. Ele estimou em 500 mil diretos e mais 1,5 milhão de indiretos. Outras medidas apontadas foram melhoria do crédito imobiliário, um novo programa de moradia popular e redução da informalidade, que hoje responde por 57% do setor.

Além disso, Martins falou sobre a insegurança jurídica no país. Para o dirigente da CBIC, jurisprudência em três níveis, entendimento do Ministério Público e de outros órgãos a respeito da legislação, além de conselhos, fazem com que a interpretação das leis se torne conflitante e divergente, abrindo possibilidade de judicialização.  Por outro lado, as empresas têm como desafio aumentar a sua produtividade.

 

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