REGIÃO –As quatro cidades da região tiveram 722 novas contratações e 832 demissões, um saldo negativo de 110 postos de trabalho fechados no mês de julho. Na soma dos sete primeiros meses deste ano, o total de contratações nas quatro cidades foi de 7.663 contra 12.130 demissões, o que representa 4.467 desempregados.
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgados nesta semana pelo Ministério da Economia e referem-se especificamente aos empregos formais, com carteira assinada.
O número ainda está bastante elevado, mas demonstra uma retração se comparado com os meses anteriores (veja evolução na tabela).

GRAMADO – O balanço entre contratações e demissões novamente teve um saldo negativo em julho, foram 253 admissões e 355 carteiras assinadas baixadas (-102). Na cidade apenas o mês de fevereiro registrou saldo positivo (mais contratações que demissões), os demais meses deste ano fecharam todos no negativo. O pior foi abril, quando aconteceram 1.990 demissões e apenas 115 contratações (-1.875).
No acumulado do ano, em 1º de janeiro havia um total de 17.847 carteiras assinadas na cidade. Em julho, o número de empregos formais fechou em 14.627, o que significa um total de 3.220 pessoas desempregadas nos sete primeiros meses deste ano. Pertinente ressaltar que Gramado emprega milhares de pessoas de cidades vizinhas, especialmente de Canela.
Por setor, destas 3.220 pessoas que não foram recontratadas, 2.198 trabalhavam no setor de serviços, 547 no comércio, 365 na indústria, 107 na construção e 3 na agropecuária.

CANELA – O mês julho praticamente empatou, foram 226 novos empregos e 230 baixas (-4). Aqui, com exceção de janeiro e fevereiro, os demais meses todos tiveram índices negativos no balanço entre admissões e demissões. Abril também foi o mês mais crítico, registrando 115 contratações e 555 desligamentos (-440).
No total do ano, em 1º de janeiro havia 8.511 carteiras assinadas e em julho fechou em 7.651, o que representa um total de 860 desempregos.
Ao somar setor por setor, o número de demissões chega a 917. O saldo de 860 explica-se por que o setor da construção civil foi o único que contabilizou mais contratações que demissões no total do ano, sendo 231 admissões e 174 desligamentos (saldo positivo de 57). Os demais fecharam com saldo negativo de -537 em serviços, -245 no comércio, -130 na indústria e -5 na agropecuária.

NOVA PETRÓPOLIS – O saldo de julho ficou negativo em -16, sendo 104 contratações e 120 demissões. Nos dois primeiros meses foi possível contratar mais que demitir, mas nos meses seguintes a situação se inverteu e o saldo foi negativo durante cinco meses seguidos. Abril foi o pior com apenas 52 admissões e 339 carteiras assinadas baixadas (-287).
O ano começou com 6.339 vínculos empregatícios formais e depois de sete meses fechou em 5.921 em julho, um saldo negativo de -418.
Ao analisar setor por setor, o saldo entre contratações e demissões ficou em -198 na indústria, -111 em serviços, -104 no comércio, -28 na agropecuária e +23 na construção civil. Total de -418.

SÃO FRANCISCO DE PAULA – Assim como junho, em julho a cidade novamente teve um saldo positivo (+12), sendo 127 desligamentos ante 139 novas contratações. Em São Chico, apenas durante três meses, março, abril e maio, houve mais demissões que contratações, o pior foi março, quando teve 290 demissões e 133 demissões (-157).
No acumulado do ano, em 1º de janeiro a cidade tinha 3.808 empregos com carteira assinada e depois de sete meses fechou julho com 3.839 (+31), sendo a única cidade da região a ficar com saldo positivo.
Entre os setores, o saldo ficou positivo em +155 na indústria e +30 no comércio. Os demais setores tiveram saldos negativos: -100 em serviços, -53 na agropecuária e -1 na construção civil. Total de +31.