Nestor Tissot tem uma história comum: envolvido em ações comunitárias, frequenta igreja, compõe família e trabalha. Sua história começa a deixar de ser tão comum quando entra para a política pensando em realizar sonhos da coletividade.
Tissot está com 64 anos e é casado com Jandira Wiltgen Tissot, com quem teve duas filhas, Camila e Sindy. Fora da política, Nestor e Jandira são proprietários da Bonasoldi Distribuidora Atacadista. Dentro da política, Nestor, que é filiado ao Progressistas desde o início da década de 1980, quando partido ainda se chamava PDS, se elegeu vereador duas vezes, tendo exercido o cargo de 1993 a 2000.
Tissot sempre foi envolvido em ações da comunidade, especialmente na Várzea Grande, onde nasceu e vive até hoje. “Eu nasci dentro desse ambiente comunitário e ainda lá na década de 1980 me envolvi num clube de futebol e aí foi paixão total pela atividade social. Lutávamos por áreas de lazer e esportivas que não tínhamos. E a gente via que na política podia conseguir auxílio para concretizar esse sonho de jovem. Foi por isso que entrei para a política. Claro que nunca passou pela minha cabeça trilhar todo esse caminho até chegar a ser prefeito”, revela.
Nestor foi convidado a ser candidato a vereador por Pedro Bertolucci. “Eu nem entendia o que significava uma candidatura a vereador, mas disse que ia pedir voto para ele, tenho muitos amigos, e ia pedir voto para mim também. Na época eu pedi para ele: se for eleito tu faz um campo de futebol para nós na Vila Olímpica? E ele se comprometeu comigo. E na eleição ele se elegeu prefeito, eu fui o vereador mais votado, e dois anos depois o campo estava pronto. E depois disso me enchi de energia para continuar, vi que a política podia fazer coisas boas. A política não é ruim, ruim são as pessoas”, relembra.
Depois de dois mandatos no Poder Legislativo gramadense, Nestor foi eleito vice-prefeito de Pedro Bertolucci nas gestões 2001-2004 e 2005-2008. Na eleição de 2008, seu nome foi cabeça de chapa no Progressistas com Luia Barbacovi de vice. Foram mais duas gestões no Poder Executivo 2009-2012 e 2013-2016. Em 2020 repetiu a dobradinha com Luia Barbacovi e venceu a eleição para o terceiro mandato como prefeito 2021-2024.
Enquanto prefeito, Nestor considera muito importante a aquisição do ExpoGramado e da área do antigo Parque Hotel, junto ao Lago Joaquina Rita Bier, que abriga a Secretaria de Cultura. As obras de infraestrutura no interior também são consideradas um marco na sua administração. São dezenas de quilômetros asfaltados nas localidades rurais.
O setor de eventos também é detalhe preponderante. “Eventos com o Festival de Cinema e o Natal Luz são bancados pela Prefeitura há muitos anos. Foi muito dinheiro, muito sacrifício, porque era importante. Hoje Gramado é esse ícone no turismo porque os eventos públicos dão um respaldo e uma movimentação muito grande. E esses eventos públicos refletiram em inúmeros eventos privados que estão dando certo”, ponderou.
Na questão governamental, Nestor defende as realizações do Progressistas na liderança administrativa de Gramado. “É só comparar os feitos, os números. O Partido Progressistas foi o maior responsável por esse crescimento e desenvolvimento do turismo de Gramado. As gestões progressistas fizeram a diferença, a história está aí, os eventos estão aí. Todos os eventos públicos de Gramado foram criados por nós”, enfatiza.
“Estamos comprando patrimônio como nunca se comprou”, destaca. Entre as áreas, Nestor citou um terreno de sete hectares na entrada do bairro Prinstrop, para onde pretende levar bancos e construir o novo Centro Administrativo de Gramado. “Também estamos de olho na Aldeia do Papai Noel. Estamos atentos. Estamos sempre pensando no presente e no futuro da cidade”, finaliza.
Enquanto prefeito, Nestor aproveita todas as oportunidades para ir a Brasília em busca de recursos para a cidade, tanto que Gramado é reconhecida como uma das que mais atrai verba federal para investimentos. Tanto por elaborar bons projetos, quanto pela influência e persistência política que exerce na capital federal. Quando assumiu de vice-prefeito em 2001, o orçamento municipal era de R$ 17 milhões, hoje, como prefeito, o orçamento está em 461 milhões.
