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Educação avança nas obras para dar mais qualidade para comunidade escolar

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GRAMADO – Investimentos, estrutura e aprendizado. A conversa com a secretária de Educação, Simone Andreis, foi norteada por estes três caminhos e ela revelou as inúmeras obras que estão sendo realizadas, além de perpassar pela defasagem pedagógica causada pela pandemia e a falta de interessados em compro o quadro de professores da pasta.

“Nós temos muitas reformas, foi um período muito grande sem manutenção nas escolas, então, diariamente, há pedidos para trocas de fechaduras, portas, pisos das salas. Isso é rotineiro. Fora isso, temos a Paulina Benetti, que recebe ampliações e adequações nos espaços, serão oito salas novas e uma cozinha nova. Obra estimada em R$ 1 milhão. A Julita Tissot está recebendo uma cobertura e fechamento lateral. Uma escada com cobertura está sendo construída na Senador Salgado Filho, pois a escola é separada do auditório. Antes eles precisavam usar a rua para acessar. Na Alberto Pasqualini, na Linha Araripe, a cozinha e o refeitório não obedeciam às normas padrão da Vigilância Sanitária e tínhamos uma sala com o telhado comprometido”, revelou a secretária durante entrevista ao programa Máquina Pública na Rádio Integração Digital.

A Dr. Carlos Nelz (Caic) recebeu uma cobertura no telhado, já que haviam problemas de infiltração. A MosésBezzi deverá receber um investimento de R$ 4 milhões. O educandário será agraciado com a construção de dois andares. A Maximiliano Hahn está em processo de finalização de um projeto que prevê a instalação de mais oito salas e um auditório. Licitação deverá ser lançada em novembro. A Vicente Casagrande também está em fase final de projeto de ampliação, que também deverá ser licitado no próximo mês.

Há vagas

A secretária lamentou que a pasta enfrente dificuldades para encontrar candidatos interessados aos cargos de professores. Ela revelou que, desde agosto, procura substitutas para duas professoras que acabaram saindo do quadro de funcionários. 

“Estamos com problema de falta de interessados no cargo. Temos duas escolas que duas professoras se exoneraram em agosto e não conseguimos substituir ainda. Há prazos legais, então fazemos o edital de chamamento, a pessoa é comunicada e tem cinco dias para aceitar ou não. E não podemos chamar ninguém durante este prazo. Se chega no quinto dia e a pessoa fala que não quer temos que abrir outro edital. Assim estamos desde agosto”, sublinhou.

Por outro lado, Simone comemorou que o problema que era enfrentado em relação ao transporte escolar tenha sido sanado.

Defasagem pedagógica

Questionada sobre a pandemia, defasagem pedagógica e recuperação do aprendizado, a secretária citou o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), ressaltando que os números nunca foram ideais em Gramado. Ela frisou que a pasta focará na recuperação do índice por meio de um estudo contratado junto a Universidade de Caxias do Sul (UCS), que identifica os pontos mais frágeis nas escolas.

“O Ideb do município nem sempre foi o ideal. Tivemos um início focado na recuperação da pandemia, mas o foco deverá ser, agora, em aumentar este índice. Primeiro precisamos saber onde estamos. Então, a UCS fez este estudo e apontou as escolas, turmas e alunos com mais dificuldades. Com isso poderemos montar um plano de recuperação específico para um aluno ou escola. Com esse detalhamento, iremos conseguir realizar um trabalho mais focado e a energia vai ser direcionada aonde realmente necessita”, comentou.

Simone aproveitou para comentar que, da mesma forma, a defasagem será sentida e que a Educação busca recuperar o tempo perdido na pandemia. A secretária salientou que rodar [fazer repetir a mesma série] os alunos não seria a escolha mais sábia, já que oportunidades e acesso variam entre as famílias.

“As ações são para minimizar os efeitos. O terceiro ano do fundamental acabou ficando sem estar na escola, na maior parte do tempo, e é o mais prejudicado. O sexto ano, que é um período de transição, onde os estudantes passam a ter um grupo de professores com mais disciplinas também é um grupo que está sofrendo bastante. Partimos do princípio que nem todos os alunos tiveram o mesmo acesso e acompanhamento. Os estudantes não tiveram as mesmas oportunidades durante um período. Buscaremos recuperar com o tempo”, descreveu.

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