Tiago Manique
GRAMADO – As ruas, restaurantes e parques praticamente vazios, sem visitantes, está refletindo diretamente naquele que faz engrenagem do turismo rodar que são os trabalhadores. Após a catástrofe climática em maio e o Aeroporto Salgado Filho ainda sem estar operando, está refletindo diretamente na principal economia da região. Sem os turistas, muitos empreendimentos estão demitindo.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Hotelaria e Gastronomia de Gramado (Sintrahg) Rodrigo Callais, lembrou que os atendimentos de homologar rescisão no contrato de trabalho aumentaram consideravelmente nos últimos dias na sede da entidade. Segundo ele, os números devem chegar a 179, pois semana passada foram realizadas 99 rescisões e nesta, estão agendadas até sexta-feira (21), outras 80.
“Nossa principal matriz econômica foi severamente impactada, principalmente em função do Aeroporto Salgado Filho que não está operando. Mas este número de demissões é ainda maior, pois são homologações que passam aqui no Sindicato as demais que são trabalhadores com menos de seis meses de contrato de trabalho não é realizado aqui conosco”, revelou.
Na metade do mês de maio, um acordo entre Sintrahg e Sindtur foi selado com o objetivo de evitar demissões no setor. No entanto, Callais pontuou que apesar disso, não está evitando que os trabalhadores sejam demitidos.
“Entendendo a situação de calamidade e que o momento exigia com o objetivo central de evitar as demissões dos trabalhadores, fizemos um acordo com a classe patronal. Primeiramente recebemos uma proposta, depois construímos no diálogo e de certa forma de melhorar. Trabalhamos com a perspectiva que o acordo amenizasse. As demissões em maio foram dentro da normalidade, mas me causa estranheza neste momento, que já mudou. Identificamos outro cenário que é justamente um número expressivo de demissões. Entendemos o momento, mas mesmo com o acordo, as empresas não estão deixando de demitir”, alertou.
Empresário fala em ano perdido
O empresário Luciano Peccin, criador do Natal Luz de Gramado, esteve semana passada na rádio Integração Digital onde participou do programa Engrenagem Criativa. Sobre o momento atual, descreveu que o ano de 2024 foi perdido para o setor do turismo. “É extremamente dolorosa e sem prazo para terminar. Coisas irão quebrar, empresas irão fechar, e não podemos contar com a ajuda do Estado. Esqueçam o dinheiro de graça, não existe e nunca existiu. Nós temos que tirar a aliança para não perder os dedos, a situação é grave! O desemprego já está existindo, hotéis, muitos já fecharam, uma empresa (grupo) só, fechou oito”, alertou.
A reportagem do Jornal Integração fez contato com a secretária Executiva do Sindtur, entidade que representa a classe patronal do setor, Lisa Gottschalk, mas até o encerramento da matéria não obtivemos o retorno.
Uma triste realidade, não podemos tampar o sol (que faz tempo não temos) com a peneira; pandemia, governantes corrompidos, sistema obsoleto, catástrofe climática são os principais ingredientes que estão enterrando nosso turismo.
Na pandemia da covid que foi um evento de abrangencia nacional o governo de entao assumiu parte dos salarios dos trabalhadores , abriu linhas de credito para as empresas e fez a maior distribuicao de renda da historia do nosso pais , nao deixou de ajudar ninguem , hoje com somente um estado atingido esse bando de corruptos que dizem governar nao conseguem ajudar um estado sequer dando em apenas 1,3 ano um prejuizo maior que a quantia gasta na pandemia , vejam senhores o tamanho do roubo , essa e a esquerda no poder , e tem alguem que apoia essa corja .
Resiliência à todos os envolvidos na “engrenagem” do turismo para esta situação melhorar.
Já sabiamos q isso ia acontecer, baixar preços q é bom,não acontece.Alugueis carissimos aí o empresário tb não consegue baixar preços
E nem falaram noa funcionários de agência de viagens e Guias de Turismo, que são de outros sindicatos e não estão nem ai